Fotógrafo argentino retrata "o custo humano do agrotóxico"
A Câmara dos Deputados do Brasil acabou de aprovar o “PL do Veneno”, o projeto de lei que vai amenizar o controle sobre o consumo de agrotóxicos no país. Com isso, muitos produtos já proibidos mundo afora devido aos impactos negativos sobre a saúde humana e ao meio ambiente, serão liberados aqui. O fotojornalista argentino Pablo Piovano fez um registro sobre o que o uso desenfreado destes componentes químicos causaram na região agrária da Argentina.
Pablo Piovano
Fabián Tomas tem 50 anos e trabalhava no carregamento e descarregamento de agroquímicos
O trabalho intitulado “O Custo Humano dos Agrotóxicos” é resultado de uma imersão de Pablo na vida dos camponeses das províncias (estados) de Missiones, Córdoba, Entre Ríos e Chaco. O fotógrafo de 37 anos integra a equipe do jornal Página/12, famosa publicação de esquerda do país.
O registro sensível que Pablo fez do impacto dos agrotóxicos na vida das pessoas é tocante e assustador. As pessoas retratadas enfrentam doenças e deformações graves e recebem pouca, ou nenhuma, atenção do Estado.
A Argentina é o país com uma das maiores taxas de “glifosato por pessoa” do mundo, cerca de 7,6 listros, isso em decorrência dos 370 milhões de litros de agrotóxicos que são despejados anualmente em 60% das terras cultivadas no país.
Em entrevista à imprensa argentina, Pablo conta sobre um dos primeiros registros que fez (foto de abertura), na província de Entre Ríos: “Fotografei Fabián Tomasi que, de alguma forma, é a voz desta causa e quem me guiou. Foi o primeiro, mas também o último que fotografei. Seu corpo está muito dilacerado, deram-lhe alguns meses de vida. É um homem de 50 anos, que trabalhou no carregamento e descarregamento de agroquímicos e sofreu politraumatéria tóxica grave”.
O trabalho completo pode ser visto aqui.
A Argentina é o país com uma das maiores taxas de “glifosato por pessoa” do mundo, cerca de 7,6 listros, isso em decorrência dos 370 milhões de litros de agrotóxicos que são despejados anualmente em 60% das terras cultivadas no país.
Em entrevista à imprensa argentina, Pablo conta sobre um dos primeiros registros que fez (foto de abertura), na província de Entre Ríos: “Fotografei Fabián Tomasi que, de alguma forma, é a voz desta causa e quem me guiou. Foi o primeiro, mas também o último que fotografei. Seu corpo está muito dilacerado, deram-lhe alguns meses de vida. É um homem de 50 anos, que trabalhou no carregamento e descarregamento de agroquímicos e sofreu politraumatéria tóxica grave”.
O trabalho completo pode ser visto aqui.
Fonte: Portal Vermelho A Esquerda Bem Informada
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