Amazônia Legal: Governadores assinam carta em defesa da economia verde
Governadores de oito Estados que compõem o Consórcio da Amazônia Legal assinaram, nesta quinta-feira (28), na capital maranhense, a Carta de São Luís, com propostas prioritárias para o desenvolvimento sustentável da região e parcerias prioritárias.
Eles foram recebidos pelo governador Flávio Dino no Palácio dos Leões, durante a Assembleia Geral do 19º Fórum de Governadores do Amazônia Legal.
Na Carta, os governadores levam em consideração a realização da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2019 (COP-25), que acontece de 2 a 13 de dezembro em Madri, na Espanha, e a defesa das metas definidas no Acordo de Paris, tratado aprovado em 12 de dezembro de 2015 na França, durante a COP-21, que rege medidas internacionais de redução de emissão de gases estufa a partir de 2020.
O documento assinado pelos governadores da Amazônia Legal sinaliza o compromisso dos estados em fomentar um programa de redução de emissões; reitera a urgência junto ao Governo Federal da retomada do Fundo Amazônia e anuncia a criação do Comitê Regional para Parceria dos Povos Indígenas e Comunidades Tradicionais, entre outras deliberações.
“Os governadores reafirmam sua disposição em proteger a biodiversidade da região e a cultura de seu povo, buscando o desenvolvimento social harmônico e economicamente moderno, por meio da execução das metas do Planejamento Estratégico 2019-2030 do Consórcio Interestadual da Amazônia Legal e da busca de parcerias com a comunidade internacional”, diz a Carta.
Assinam a carta os governadores do Amapá, Pará, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Rondônia e Roraima. O documento será encaminhado para o Governo Federal e mecanismos internacionais.
Redução de emissões
Em coletiva de imprensa durante o evento, o governador Flávio Dino sintetizou o conteúdo e os objetivos do documento, que sinaliza uma “intervenção conjunta” entre estados da Amazônia Legal e o Governo Federal na COP-25, para valorização internacional desse protocolo de intenções.
“Os Estados da Amazônia estarão presentes [na COP-25], entregando uma série de reivindicações que constam na Carta. Temos feito uma redução expressiva no desmatamento e na preservação da floresta amazônica”, disse Flávio.
“A questão central passa a ser como isso vai ser valorizado internacionalmente, mediante uma série de mecanismos que nós colocamos no nosso documento, a exemplo do REDD+ [Redução de Emissões do Desmatamento e Degradação Florestal], pagamento de serviços ambientais e o reconhecimento de créditos derivados da mitigação da Amazônia”, acrescentou.
Ainda segundo o governador do Maranhão, a meta é garantir viabilidade “para prover desenvolvimento social” na região, “preservar as cadeias produtivas” e garantir, mediante as ações de preservação que a Amazônia já desenvolve, aporte de recursos.
Waldez Goés, governador do Amapá e presidente do Consórcio, afirmou que “foi um dia muito importante porque conseguimos alinhar a participação conjunta da Amazônia Legal com o Governo Federal na COP-25”.
“Aprovamos a criação de um mecanismo para financiamento para que o Consórcio possa, junto à comunidade internacional, captar recursos para a agenda do clima”, explicou.
Eles foram recebidos pelo governador Flávio Dino no Palácio dos Leões, durante a Assembleia Geral do 19º Fórum de Governadores do Amazônia Legal.
Na Carta, os governadores levam em consideração a realização da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2019 (COP-25), que acontece de 2 a 13 de dezembro em Madri, na Espanha, e a defesa das metas definidas no Acordo de Paris, tratado aprovado em 12 de dezembro de 2015 na França, durante a COP-21, que rege medidas internacionais de redução de emissão de gases estufa a partir de 2020.
O documento assinado pelos governadores da Amazônia Legal sinaliza o compromisso dos estados em fomentar um programa de redução de emissões; reitera a urgência junto ao Governo Federal da retomada do Fundo Amazônia e anuncia a criação do Comitê Regional para Parceria dos Povos Indígenas e Comunidades Tradicionais, entre outras deliberações.
“Os governadores reafirmam sua disposição em proteger a biodiversidade da região e a cultura de seu povo, buscando o desenvolvimento social harmônico e economicamente moderno, por meio da execução das metas do Planejamento Estratégico 2019-2030 do Consórcio Interestadual da Amazônia Legal e da busca de parcerias com a comunidade internacional”, diz a Carta.
Assinam a carta os governadores do Amapá, Pará, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Rondônia e Roraima. O documento será encaminhado para o Governo Federal e mecanismos internacionais.
Redução de emissões
Em coletiva de imprensa durante o evento, o governador Flávio Dino sintetizou o conteúdo e os objetivos do documento, que sinaliza uma “intervenção conjunta” entre estados da Amazônia Legal e o Governo Federal na COP-25, para valorização internacional desse protocolo de intenções.
“Os Estados da Amazônia estarão presentes [na COP-25], entregando uma série de reivindicações que constam na Carta. Temos feito uma redução expressiva no desmatamento e na preservação da floresta amazônica”, disse Flávio.
“A questão central passa a ser como isso vai ser valorizado internacionalmente, mediante uma série de mecanismos que nós colocamos no nosso documento, a exemplo do REDD+ [Redução de Emissões do Desmatamento e Degradação Florestal], pagamento de serviços ambientais e o reconhecimento de créditos derivados da mitigação da Amazônia”, acrescentou.
Ainda segundo o governador do Maranhão, a meta é garantir viabilidade “para prover desenvolvimento social” na região, “preservar as cadeias produtivas” e garantir, mediante as ações de preservação que a Amazônia já desenvolve, aporte de recursos.
Waldez Goés, governador do Amapá e presidente do Consórcio, afirmou que “foi um dia muito importante porque conseguimos alinhar a participação conjunta da Amazônia Legal com o Governo Federal na COP-25”.
“Aprovamos a criação de um mecanismo para financiamento para que o Consórcio possa, junto à comunidade internacional, captar recursos para a agenda do clima”, explicou.
Fonte: Portal Vermelho A Esquerda Bem Informada
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