IRREGULARIDADES
Empresa especializada em tratamento de lixo hospitalar é investigada no Recife
Denunciada por moradores da Guabiraba, Serquip pode ser multada em até R$ 250 mil
Publicado em 26/11/2011, às 16h25
Do JC Online
Seguindo denúncias de queima de lixo hospitalar a céu aberto, a secretaria Municipal de Meio Ambiente acabou realizando vistoria em uma empresa de tratamento de resíduos, na manhã deste sábado (26). A Serquip, com sede no bairro da Guabiraba, Zona Norte do Recife, está sendo investigada por irregularidades tanto em sua licença ambiental, quanto no manejo dos resíduos. A equipe da secretaria constatou que o forno para esterilização do material, a autoclave, funcionava sem o filtro que impede a liberação de material tóxico para a atmosfera. A empresa também estava atuando sem a licença apropriada e não vinha apresentando relatórios sobre o manejo do lixo tratado.
A ausência do filtro pode explicar a reclamação dos moradores da Vila Betel, autores da denúncia, que suspeitam que a fumaça produzida pela queima do lixo tem provocando doenças na população local. Além disso, segundo informações da secretaria, a Serquip apresentou licença ambiental emitida em setembro pela Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH). No entanto, desde 2009 as licenças ambientais para esta atividade devem ser emitidas pelo governo municipal. A secretaria investiga também se o manejo irregular do lixo contaminou o lençol freático da região.
A Serquip tem 15 dias para se pronunciar. Caso sejam comprovadas as irregularidades, a empresa pode receber multa que varia entre R$ 50 mil e R$ 250 mil. A Serquipe não quis conversar com a reportagem do JC.
Confira a reportagem completa na edição deste domingo do caderno Cidades do JC.
A ausência do filtro pode explicar a reclamação dos moradores da Vila Betel, autores da denúncia, que suspeitam que a fumaça produzida pela queima do lixo tem provocando doenças na população local. Além disso, segundo informações da secretaria, a Serquip apresentou licença ambiental emitida em setembro pela Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH). No entanto, desde 2009 as licenças ambientais para esta atividade devem ser emitidas pelo governo municipal. A secretaria investiga também se o manejo irregular do lixo contaminou o lençol freático da região.
A Serquip tem 15 dias para se pronunciar. Caso sejam comprovadas as irregularidades, a empresa pode receber multa que varia entre R$ 50 mil e R$ 250 mil. A Serquipe não quis conversar com a reportagem do JC.
Confira a reportagem completa na edição deste domingo do caderno Cidades do JC.
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