CETENE desenvolve protocolo para micropropagação do ipê
De difícil germinação na natureza, o ipê (tabebuia) vem sofrendo degradação através da extração irregular de madeira e desmatamento de matas ciliares. A espécie, nativa da Mata Atlântica, está atualmente incluída entre as espécies ameaçadas de extinção. Diante deste quadro, o Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste (CETENE/MCT), por meio da Biofábrica Gov. Miguel Arraes, desenvolveu o protocolo de micropropagação in vitro do ipê, técnica que torna possível a produção em larga escala de mudas dessa espécie para projetos de reflorestamento e recuperação de matas nativas.
A pesquisa durou dois anos e a expectativa é que as primeiras mudas sejam entregues nos próximos meses. Segundo Laureen Kido, pesquisadora do CETENE, a pesquisa foi desenvolvida por demanda. "Nós identificamos através do interesse de cooperativas e usinas a necessidade de desenvolver protocolo de espécies nativas para utilização nessas ações de reflorestamento", afirma.
O projeto está em fase final de aclimatização, onde as mudas são transferidas para estufas com o objetivo de adaptação ex vitro. De acordo com a pesquisadora do CETENE, a iniciativa já despertou o interesse de usineiros de Pernambuco que, por determinação do Ibama, são obrigados a reservar parte das terras para plantios de reflorestamento.
http://www.cetene.gov.br/
NOTA EM SOLIDARIEDADE À VEREADORA DETE SILVA
Há 6 meses
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