Cinco anos após o
crime, Vale nada
fez por Mariana e
Rio Doce, diz MPF
Rompimento de barragem que levou 20 vidas,
destruiu uma vila e encheu o Rio Doce e o mar
de lama da mineração, deixou tudo ainda por
reconstruir
Publicado 05/11/2020 00:57 | Editado 05/11/2020 11:13
“Tudo está por fazer”. Esta é a conclusão da
chefe da Força-Tarefa Rio Doce, Silmara
Goulart, procuradora do Ministério Público
Federal (MPF), sobre o crime cometido pelas
empresas Vale S.A., BHP Billiton e Samarco,
passados cinco anos do rompimento da
barragem da mina do Fundão em Bento
Rodrigues, distrito de Mariana, MG, em 5 de
novembro de 2015. Vinte pessoas morreram
na ocasião, e o mar de lama devastou tudo
o que encontrou pela frente na bacia do Rio
Doce até o oceano no Espírito Santo.
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