João Guilherme Vargas Netto
Corrigir o descalabro
É muito difícil pensar ou escrever sobre a catástrofe de Brumadinho sem indignação.
Para aonde se olha o que se vê é desleixo, descuido, irresponsabilidade, conivência, egoísmo, impunidade e avidez de lucro. A lama emporcalha tudo.
É o processo do capitalismo, selvagem e “civilizado”.
Os sofrimentos do povo mineiro, dos trabalhadores da Vale – empregados diretos e terceirizados -, dos familiares e dos moradores são minorados pela imensa corrente de solidariedade e de abnegação dos bombeiros, dos militares envolvidos nas buscas e dos voluntários e doadores de gêneros de toda ordem. A própria cobertura midiática tem sido dramaticamente solidária às vítimas e denunciadora dos malfeitos.
No processo do capitalismo e na indignação cresce e avulta a condição humana, sofredora e solidária.
Mas não é hora só de lágrimas. É hora de extrair lições que, infelizmente, não foram aprendidas com a tragédia de Mariana, até hoje sem responsáveis condenados, sem indenizações às vítimas, sem pagamento de multas e sem correção efetiva dos danos.
A apuração rigorosa dos fatos e a criminalização dos responsáveis são imperiosas. Isto deve ser feito sem o amargo sentimento de condenação injusta, de linchamento.
A Vale, uma das maiores empresas do Brasil e do mundo, foi irresponsável. As suas atividades, corrigidos os erros, devem ser preservadas porque a alternativa seria, como dizem os mineiros, queda e coice.
O movimento sindical manifestou-se solidário e compassivo. Manifestou-se também preocupado com os aspectos trabalhistas da catástrofe, exigindo, por exemplo, que se altere a famigerada lei trabalhista celerada no que diz respeito às indenizações por acidentes de trabalho. O artigo da lei que trata do assunto foi desmascarado na sua intenção malévola.
Razão tem o deputado federal recentemente eleito, Motta, do PR e dos comerciários de São Paulo, em propor uma emenda supressiva de tal artigo no corpo da lei. A indignação com a tragédia reforça o pleito do deputado entre seus colegas de vários partidos (até mesmo alguns reeleitos que haviam votado o texto da lei).
Junto com a indignação, com a tristeza e a solidariedade, é preciso manter a chama da resistência e o empenho de corrigir o descalabro.
É o processo do capitalismo, selvagem e “civilizado”.
Os sofrimentos do povo mineiro, dos trabalhadores da Vale – empregados diretos e terceirizados -, dos familiares e dos moradores são minorados pela imensa corrente de solidariedade e de abnegação dos bombeiros, dos militares envolvidos nas buscas e dos voluntários e doadores de gêneros de toda ordem. A própria cobertura midiática tem sido dramaticamente solidária às vítimas e denunciadora dos malfeitos.
No processo do capitalismo e na indignação cresce e avulta a condição humana, sofredora e solidária.
Mas não é hora só de lágrimas. É hora de extrair lições que, infelizmente, não foram aprendidas com a tragédia de Mariana, até hoje sem responsáveis condenados, sem indenizações às vítimas, sem pagamento de multas e sem correção efetiva dos danos.
A apuração rigorosa dos fatos e a criminalização dos responsáveis são imperiosas. Isto deve ser feito sem o amargo sentimento de condenação injusta, de linchamento.
A Vale, uma das maiores empresas do Brasil e do mundo, foi irresponsável. As suas atividades, corrigidos os erros, devem ser preservadas porque a alternativa seria, como dizem os mineiros, queda e coice.
O movimento sindical manifestou-se solidário e compassivo. Manifestou-se também preocupado com os aspectos trabalhistas da catástrofe, exigindo, por exemplo, que se altere a famigerada lei trabalhista celerada no que diz respeito às indenizações por acidentes de trabalho. O artigo da lei que trata do assunto foi desmascarado na sua intenção malévola.
Razão tem o deputado federal recentemente eleito, Motta, do PR e dos comerciários de São Paulo, em propor uma emenda supressiva de tal artigo no corpo da lei. A indignação com a tragédia reforça o pleito do deputado entre seus colegas de vários partidos (até mesmo alguns reeleitos que haviam votado o texto da lei).
Junto com a indignação, com a tristeza e a solidariedade, é preciso manter a chama da resistência e o empenho de corrigir o descalabro.
* É consultor sindical de diversas entidades de trabalhadores em São Paulo
Fonte: Portal Vermelho A esquerda Bem Informada
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