Manifesto da UBM: Dia Internacional da Mulher - Mais Poder Político para as Mulheres!
As mulheres do mundo inteiro se levantam para lutar e comemorar o 8 de Março, data em que o movimento feminista internacional marca a trajetória da participação ativa das mulheres para transformarem a sua vida e a sociedade.
Nós, militantes da União Brasileira de Mulheres (UBM), de todas as idades, raças, classes e orientação sexual, vimos denunciando o patriarcado como o sistema de opressão das mulheres e o capitalismo como o sistema de exploração de uma imensa maioria de mulheres e homens. Já em nosso Congresso de fundação, ocorrido em 1988, adotamos a frase “Por um mundo de igualdade, contra toda opressão”, demonstrando nossa compreensão que é preciso combater estes dois sistemas que se ligam e se reforçam mutuamente. E, desta forma, ao combater estes sistemas, denunciamos as muitas formas históricas do Imperialismo, o racismo, o sexismo, a misoginia, a xenofobia, a homofobia.
Neste 8 de março de 2014, continuaremos lutando por mais poder político para as mulheres. Sabemos que para aprofundar a democracia é preciso que as mulheres participem das mais diversas esferas de decisão: nas universidades, nos partidos políticos, nas gestões públicas, nas casas legislativas, no poder judiciário, nas entidades e movimentos sociais e sindicais. Gerações de mulheres, em todos os tempos, dão o melhor de suas vidas quando lutam contra todas as formas de escravidão e pela autodeterminação dos povos em todo o mundo; quando dizem não às guerras e defendem a paz para mulheres e homens em sua diversidade de jeitos, cores e crenças; quando atuam por uma América Latina altiva, unida, diversa e soberana; quando defendem um Brasil, radicalmente democrático, que, além de passar a limpo sua história e memória, se transforme numa grande potência econômica, energética, alimentar, científica e divida riquezas com a esmagadora maioria do povo trabalhador.
Continuaremos a batalhar com os demais movimentos feministas e sociais por igualdade de direitos e na remuneração do trabalho, no acesso aos postos de representação, nas oportunidades de ascensão e melhoria de qualidade de vida, na democratização da mídia, dentre outros. Estes embates, no seio da sociedade capitalista brasileira, têm como norte a superação da opressão patriarcal e da exploração, que recaem com mais força sobre as mulheres, subjugadas por uma ideologia que trava a efetiva emancipação do gênero humano.
Clique aqui para ler o Manifesto na íntegra
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