Sexta-feira, 30 de Novembro, 2012
Demorou, mas o poder público deu, enfim, um passo importante para preservar a Mata do Engenho Uchôa, no Recife.
E o gesto do poder público de reintegrar 5,5 hectares de remanescentes à mata não deve ser encarado como gesto de bondade.
A revogação do decreto que permitia construir uma usina de tratamento de lixo nos 5,5 hectares resultou da pressão dos movimentos sociais.
Durante anos, movimentos sociais e moradores do entorno da mata realizaram protestos e reuniões em favor da preservação da mata, que tem 192 hectares.
É justo lembrar que à frente dessa luta está o Movimento de Defesa da Mata do Engenho Uchôa. Para dizer não ao projeto da usina, o movimentou conseguiu 5 mil assinaturas em um abaixo-assinado.
Os 5,5 hectares ficam entre os bairros do Ibura e de Tejipió.
Para dizer não ao projeto que previa incinerar o lixo, eles conseguiram 5 mil assinaturas para um abaixo-assinado.
O desafio agora é transformar a Mata do Engenho Uchôa em parque. Se aprovado, ele beneficiará 11 bairros cortados pela mata.
A proposta, reconhecem os ambientalistas, exige mais mobilização popular.
Fonte: Diario de Pernambuco
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