quarta-feira, 12 de outubro de 2011

As crianças e o meio ambiente

Exibição: Domingo às 17h30.Repórter Eco - página inicial Repórter Eco - página inicial

O barco escola-mangue ensina alunos de Recife a proteger o berço da vida marinha

Assista ao vídeo
Escolha a sua conexão:
normal
rápida

Formato WindowsMedia
Pensando no mangue, ecossistema frágil que vem sendo destruído há décadas pela industrialização e urbanização da capital de Pernambuco, professores e pescadores de comunidades do Recife se uniram para iniciar um movimento pró-manguezal. Esse movimento deu origem às chamadas Escolas de Mangue, que inicialmente indicavam escolas localizadas à beira de manguezais em Recife e que hoje, já abrangem outras escolas que ficam até mesmo mais distantes. O objetivo das escolas de mangue, segundo uma de suas idealizadoras, a educadora Luciana Maria da Silva, era incentivar alunos e professores da rede pública a protegerem esse ecossistema tão importante, incluindo uma vertente mais "ecológica" em suas atividades. O movimento já tem 13 anos e ampliou tanto a sua atuação, que os encontros das Escolas Mangue já fazem parte do calendário oficial de educação da prefeitura, e inclui 35 escolas municipais. A prefeitura também abraçou a idéia e realiza atualmente passeios diários com um "barco-escola" até o manguezal, pelo rio Capibaribe até a APA dos manguezais, com os alunos das escolas, sempre com orientação de professores. A partir dessa primeira iniciativa de proteção ao manguezal, foi criado oficialmente há dois anos o Centro Escola Mangue, liderado por Luciana, que propõe um tratamento diferenciado à Educação Ambiental, que ela seja não algo que passe transversalmente por todas as matérias ensinadas, como é a educação ambiental atualmente, mas que ela seja a base do ensino para as crianças daquela região. Com o Projeto Escola Mangue "queremos que as crianças tenham um olhar mais crítico sobre a região em que elas vivem, tendo como ponto de partida a cultura e o respeito ao meio ambiente", afirma Luciana, que já abriu duas salas de aula com esse objetivo de ensino.
O movimento pró-mangue chegou também aos pescadores locais, que estão envolvidos na conservação da fauna do manguezal, respeitando as épocas do defeso, não jogando lixo no mangue, e tomando outras atitudes favoráveis ao meio-ambiente. O Centro Josué de Castro também está envolvido nesse trabalho de orientação dos pescadores, que são um dos mais interessados e importantes personagens para a proteção desse ecossistema.

Autor:
Editora-Chefe: Vera Diegoli. Supervisor do Quadro Biodiversidade: Washington Novaes. Pauta: Paula Piccin. Repórter: Cláudia Tavares.Edição de Texto: Mariene Pádua. Produtor Executivo: Maurício Lima.Imagens: Edgar Luchetta. Operador de Áudio: Fernando Emanuel. Edição de Imagens: João Kralik.

Excursão escolar no paradisíaco refúgio ecológico Charles Darwin, em Igarassu-PE, sobre a Mata Atlântica, organizada pelos professores Marcos Timóteo, Raphael Dantas e Diana Couto, do colégio Memorial de Olinda-PE, um belo exemplo de como sair da sala de aula para o contato direto com o conhecimento. Experiência que eternizará a importância da nossa quase extinta Mata Atlântica nas mentes destes privilegiados alunos.



Clique no link abaixo parte 3ª
http://www.youtube.com/watch?v=2t2XuXNTuuM&feature=player_embedded

Nenhum comentário: