sábado, 5 de março de 2016

América Latina e Caribe, segurança alimentar e mudança climática

América Latina e Caribe, segurança alimentar e mudança climática 

A América Latina e o Caribe estão na vanguarda em matéria de erradicação da fome, mas 34 milhões de pessoas ainda padecem desse problema nessa região, que acolheu uma conferência da FAO.


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O continente que mais produz e exporta alimentos tem esse paradoxo, cuja resolução foi uma das metas adotadas por altos funcionários públicos governamentais de 33 países convocados pela XXXIV Conferência Regional da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura.

A região assumiu o compromisso de fomentar o uso sustentável de recursos naturais, mas também se adaptar às mudanças climáticos, que a afetam de maneira particular.

Dentro desses objetivos estão pautadas as metas de fortalecer o desenvolvimento rural e a agricultura familiar, prioridades marcadas pela FAO, que lançou no México o Ano Internacional dos Legumes, em um país onde o feijão, como em outros do continente, é ingrediente básico da cesta familiar.

"A região da América Latina e Caribe se propôs a acabar com a fome e a subnutrição em menos de 10 anos e a FAO trabalhará lado a lado com os países para conseguí-lo", disse José Graziano da Silva, diretor geral do órgão internacional no fechamento do fórum que foi aberto pelo presidente Enrique Peña Nieto.

Nos próximos dois anos, a FAO implementará políticas de apoio às principais estratégias de segurança alimentar da região, como a Iniciativa América Latina e Caribe Sem Fome e o Plano de Segurança Alimentar, Nutrição e Erradicação da Fome da Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos.

"Os países foram muito claros: a prioridade regional é erradicar a fome até o ano de 2025 e a FAO dedicará todos seus esforços a converter este sonho em uma realidade", destacou da Silva.

Esse objetivo tem como desafio os eventos climáticos que se repetem e recrudecem na área, obrigada a adotar respostas ao efeito.

José Miguel Rodríguez, vice-ministro de Agricultura de Cuba e chefe da delegação de seu país ao fórum, deu um exemplo.

"As chuvas afetaram as colheitas de batata, tomate e tabaco no centro da ilha; enquanto no oriente, impera uma seca forte", lembrou.
 

Fonte: Portal Vermelho A Esquerda Bem Informada

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