sexta-feira, 26 de junho de 2015

Agroecologia na América Latina e Caribe

América Latina e Caribe trocam experiências sobre agroecologia

Representantes governamentais e de setores e movimentos ligados à agricultura familiar de países da América Latina e do Caribe estão reunidos esta semana, em Brasília, para trocar experiências para o desenvolvimento da agroecologia na região.


Reprodução
Países da América Latina e Caribe trocam experiências sobre agroecologiaPaíses da América Latina e Caribe trocam experiências sobre agroecologia
O Seminário Regional sobre Agroecologia na América Latina e Caribe, que começou na quarta-feira (24), e termina nesta sexta-feira (26), vai produzir um documento com diretrizes para ações de desenvolvimento rural sustentável, que contribua com a integração regional e a discussão de políticas públicas e implementação de programas.

Para o representante da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) no Brasil, Alan Bojanic, o modelo atual de agricultura, que tem como base o uso intensivo de insumos, já não é sustentável. “Por isso, a necessidade que temos de mudar para um modelo mais sustentável, mais inclusivo e mais comprometido com as comunidades. Nosso compromisso é trabalhar na construção desses modelos que permitam o desenvolvimento da agricultura familiar, a inclusão social e produtiva de jovens e mulheres, e que tenham a agroecologia como foco central”, disse.

Segundo ele, a América Latina avançou muito nesse tema graças a esforços de países como Cuba, que trabalhou para desenvolver sistemas sustentáveis e agroecológicos, e como o Brasil, que tem sua própria Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica. “Poderemos conhecer experiência e iniciativas que valem a pena. Teremos novos insumos para formulação de novas políticas para fortalecer a agroecologia, e criar incentivos necessários para que essa pauta possa entrar nas agendas governamentais”, disse.

Para o ministro do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias, é preciso produzir alimentos em quantidade, para garantir o direito humano à uma alimentação adequada. “Mas precisamos também produzir com uma qualidade que, efetivamente, promova a saúde e a vida das pessoas, e não doenças e morte, como estamos vendo, com o uso abusivo de agrotóxicos e sementes transgênicas”, disse.

Patrus ressalta que é preciso investir no conhecimento, na pesquisa e no desenvolvimento científico, tecnológico e cultural, envolvendo todos os setores, para encontrar esse equilíbrio, assegurando também a biodiversidade e o resgate e valorização das comunidades produtoras.

Ao participar do primeiro painel do evento, na manhã desta quinta-feira (25) - “A Agroecologia como caminho para a segurança alimentar e nutricional” - a presidenta do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), Maria Emília Pacheco, disse que a agroecologia é fundamental para garantir a soberania alimentar das populações.

“Foi bem acentuado aqui que estamos falando de uma ciência, de práticas sociais e de movimento social. É um chamamento importante para pensar o que a agroecologia representa do ponto de vista da nossa saúde, do meio ambiente e a inter-relação profunda que há entre falar de agroecologia e soberania e segurança alimental e nutricional”, disse.

A presidenta do Consea ressaltou ainda que as diversas experiências apresentadas no encontro são fundamentais para mostrar que a agroecologia tem outras dimensões, como cultural, social e econômica, e superar a visão muito restrita que existe de que a agroecologia é só uma soma de técnicas.

Durante o evento, também serão abordados temas como a agroecologia como peça central para a gestão sustentável dos recursos naturais e genéticos e seu papel na convergência da inovação social, institucional e tecnológica; os esforços dos países na formulação e articulação de políticas públicas; e os desafios futuros da região.

O seminário é promovido pela FAO em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Comunidade dos Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac), Reunião Especializada Sobre Agricultura Familiar do Mercosul (Reaf Mercosul) e Aliança pela Soberania Alimentar na América Latina e no Caribe (Aliança), com apoio do Programa de Cooperação Brasil-FAO.
 

Fonte: Agência Brasil 

Publicado no Portal Vermelho A Esquerda Bem Informada
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quarta-feira, 24 de junho de 2015

Parque Augusta será reaberto

Parque Augusta, no centro de SP, será reaberto por decisão judicial

O Parque Augusta, no centro de São Paulo, será reaberto ao público quarta-feira (1º) em cumprimento a uma decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo, que acatou recurso de moradores do bairro e ativistas, reivindicando o acesso à área e o cumprimento da Lei 15.941, de 2013, que criou o parque.


Reprodução
Lei que criou o parque foi sancionada no dia 23 de dezembro de 2013, cinco dias antes de os portões aparecem trancadosLei que criou o parque foi sancionada no dia 23 de dezembro de 2013, cinco dias antes de os portões aparecem trancados
O acesso disponível, conforme a Justiça, será o da rua Marquês de Paranaguá, mas o terreno estará dividido por tapumes, isolando o bosque da área em que as construtoras proprietárias do terreno, Cyrela e Setin, pretendem erguer empreendimentos. “A gente questionou esse lance de adotar tapumes, inclusive em forma de dossiê, pois não é isso o que a população quer e não é isso a que temos direito, não é a forma legal de se fazer”, afirma Henny Freitas, representante do movimento Organismo Parque Augusta, que reivindica toda a área do terreno, de cerca de 24 mil metros quadrados, integrada ao espaço público.

Conforme prevê a liminar concedida para a ação civil pública, a data de 1º de julho foi definida em publicação no Diário Oficial de 29 de maio, dando 30 dias de prazo para o cumprimento. Os portões estavam fechados desde 29 de dezembro de 2013, por conta de uma arbitrariedade das construtoras, segundo os advogados que apoiam o movimento, "que não explicaram ao público a razão do fechamento". "Nunca vi ou soube nada sobre isso”, afirma Iberê Bandeira de Mello, advogado colaborador do Organismo Parque Augusta.

A lei que criou o parque foi sancionada no dia 23 de dezembro de 2013, portanto, cinco dias antes de os portões aparecem trancados. Em janeiro deste ano, os ativistas ocuparam a área e a Justiça determinou a reintegração de posse em 4 de março.

Mas, apesar da abertura na próxima semana, a luta da população por 100% do terreno destinado ao parque continua. Na última quinta (18), os ativistas e representantes dos moradores tiveram reunião com o prefeito Fernando Haddad na qual discutiram sobre a demanda de toda a área ser destinada ao parque. A reunião vinha sendo solicitada havia mais de um ano. “Ele (o prefeito) disse que o melhor encaminhamento possível é analisar tudo o que a gente já fez, esgotar essa parte jurídica e marcar uma nova reunião para discutir o que foi analisado”, afirma Henny, ao explicar que foram entregues ao prefeito dossiês sobre as irregularidades cometidas no espaço do parque, principalmente crimes ambientais.

“As multas que deveriam ter sido aplicadas pelo fato de os portões estarem fechados, e mais as multas sobre o descaso ambiental, que também era algo que eles deveriam ter respeitado, porque na matrícula do terreno fala que a mata deve ser preservada e ampliada, tudo isso está no dossiê”, diz Henny, destacando que nada foi feito pela municipalidade ante o fechamento dos portões.

Henny, no entando, diz que saiu da reunião “superanimada”: “Conseguimos cumprir com nosso objetivo, que era mostrar a inviabilidade de qualquer construção lá dentro. Saí com um sentimento de missão cumprida. Também fiquei contente de ter transparecido que estamos alinhados, tanto politicamente quanto juridicamente, me tranquilizou bastante. Em outras palavras, o Haddad deixou claro que nada vai ser feito enquanto o viés jurídico não for esgotado. Ele disse que os processos estão parados”, conta a ativista.

O confronto jurídico entre as construtoras e a população remete à história do terreno, que desde o seu surgimento como propriedade privada, em 1902, com a construção do Palacete Uchoa no local, tem a área de parque público destinada à cidade. No fim dos anos 60, a propriedade, que pertencia a uma ordem religiosa, foi vendida e a área de espaço público constou mais uma vez em cláusula colocada no contrato, lembra Bandeira de Mello. A voracidade da especulação imobiliária na cidade, no entanto, fez com que o casarão fosse destruído e o merecido tombamento, das construções remanescentes, veio apenas em 2004.

Enquanto a população tem a seu favor a história e vocação da área, as construtoras contam com o projeto imobiliário de três torres aprovado em janeiro deste ano pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp). “Tivemos uma reunião recentemente lá no Conpresp, junto com a Nádia (Nádia Campeão, vice-prefeita da cidade) e a assessoria dela, e nós pedimos a revogação dessa decisão”, afirma Henny. Segundo a ativista, a vice-prefeita “disse que isso não era possível, mas que seria possível sim entrar com novos processos de tombamento da área”.

A ativista também diz que a decisão do Conpresp não é final. “Não existe nada deferido por parte da Secretaria do Verde, nem de licenciamento. A construção só ocorre no local quando eles têm o alvará, que é a permissão para a construção, e isso está bem longe de acontecer. O Haddad falou que está tudo parado, que ele já tinha dito para o Ministério Público que não tem aprovação nenhuma, que nada vai ser feito lá enquanto esse viés jurídico não for esgotado. Então, a decisão do Conpresp não vale nada”, defende Henny.

Durante a reunião com Haddad, segundo a ativista, foi discutida também a dificuldade que existe em obter informações sobre o parque. “Ele está direcionado à Secretaria do Verde e Meio Ambiente, Secretaria da Cultura, várias outras, e essas secretarias não se conversam”, diz Henny. “Mostramos essa questão para o prefeito e ele se comprometeu a concentrar todos os dossiês e estudos que entregamos para a Procuradoria-Geral do Município, e que ela dará a devolutiva dizendo o resultado dessa análise.”


Fonte: Rede Brasil Atual 

 Publicado no Portal Vermelho A Esquerda Bem Informada
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domingo, 21 de junho de 2015

O peso dos agrotóxicos no prato do trabalhador e da trabalhadora

Agrotóxicos, hora de acordar para enfrentar o pesadelo

Não bastassem as contaminações por efluentes gasosos de todos os tipos, poluentes persistentes impostos por processos industriais, pelo escapamento de veículos, pelo desmatamento e demais fontes poluidoras, os agrotóxicos se somam ao peso no prato de cada dia do trabalhador e da trabalhadora.

Por Jacy Afonso, do Brasil 247


Fernando Frazão/Agência Brasil
  
No Brasil, os números impressionam. Dados da Anvisa do ano de 2013 apontam que 64% dos alimentos estão contaminados por agrotóxicos. Entre 2007 e 2014, as intoxicações por esses venenos, notificadas e registradas pelo Datasus do Ministério da Saúde, foram 34.147, e há que se considerar ainda o significativo montante das subnotificações.

Em que pesem os avanços de iniciativas como o Programa Nacional de Redução de Agrotóxicos (Pronara), que tem como objetivos a diminuição do uso e a transição para modelos alternativos como a agroecologia e a produção orgânica, estamos diante de retrocessos quanto à liberação de princípios ativos já banidos em todo o mundo, mas permitidos aqui, a partir da flexibilização na legislação. Isso trará impactos irreversíveis para as populações.

Somam-se a isso os impactos do uso dos agrotóxicos nos trabalhadores e trabalhadoras e que atingem toda a cadeia produtiva, começando na indústria química, tanto na produção quanto no envase, no transporte, no manuseio no comércio, na aplicação no campo, no consumo dos alimentos pela população.

A saúde desses trabalhadores é comprometida no exercício do trabalho, pelo uso abusivo de venenos, e tem as suas defesas nocauteadas dia a dia, numa luta com um adversário oculto e silencioso que quando se revela, em geral, é tarde demais.

E nos locais de trabalho, como são pensados e selecionados os ingredientes que são a base da alimentação dos trabalhadores nos refeitórios das empresas, em sua maioria terceirizadas? Qual o nível de decisão, participação e monitoramento que os trabalhadores efetivamente têm nesses processos?

Na cadeia produtiva do agronegócio, é grande a vulnerabilidade dos trabalhadores, em sua absoluta maioria temporários, que são submetidos a baixíssimos salários, condições de trabalho exaustivas e, muitas vezes, condições de escravidão, tendo seus documentos retidos e ficando impossibilitados sequer de retornar às suas cidades de origem.

São visíveis os impactos no meio ambiente, as enxurradas de venenos que encharcam as lavouras diariamente. São comuns a falta de descarte correto, os derramamentos acidentais, a contaminação das águas, a intoxicação e morte de animais por terra, ar e mar, além das populações que sobrevivem da natureza e que veem sua fonte de subsistência comprometida, quando não condenada, para privilégio de poucos.

Essas são questões que devem ser aprofundadas e que requerem acompanhamento nas mesas de negociação, conselhos, comissões correlatas e demais espaços de enfrentamento ao tema. Pautar o assunto internamente e de forma mais contundente nos sindicatos, federações e confederações, propondo caminhos e soluções, são iniciativas essenciais para avançarmos na defesa de direitos sociais e para impedirmos retrocessos.

Cabe ainda atentar para os instrumentos jurídicos como os Princípios da Precaução, estratégia adotada em Convenções e Acordos Internacionais, dos quais o Brasil é signatário, como o Protocolo de Montreal sobre gases, a Convenção de Cartagena sobre biotecnologias e os Princípios como o da Substituição de Processos e Produtos Perigosos por outros de menor risco. Exercer o direito de saber e de se recusar ao trabalho quando em condição de risco são conquistas, frutos da luta dos trabalhadores e trabalhadoras do ramo químico, que aprimoram legislações e asseguram seu cumprimento por parte das empresas.

A ação sindical exige conhecimento dos processos, estratégia para o enfrentamento aos riscos, exigência de que o poder público fiscalize, inspecione, notifique e preste contas aos trabalhadores e à população. E inclui também a exigência de que se determine a substituição de equipamentos e tecnologias que tragam risco por outras que preservem a integridade física e protejam a saúde humana e o meio ambiente.

O debate, por sua importância, não poderia deixar de estar também no cinema. O documentário intitulado O Veneno está na Mesa, do cineasta brasileiro Silvio Tendler, já tem uma segunda versão. Além de questionar o monopólio das empresas produtoras de agrotóxicos e fertilizantes e os interesses econômicos desse setor, o filme mostra ainda experiências viáveis de produção agroecológica, respeito aos trabalhadores do campo e ao meio ambiente e alerta sobre o direito a viver sem venenos. Afinal, outro mundo é, sim, possível.
 

Fonte: Portal Vermelho A Esquerda Bem Informada
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sábado, 20 de junho de 2015

O Inverno iniciará às 13h38min do dia 21 de junho de 2015

O Inverno iniciará às 13h38min do dia 21 de junho de 2015
























CARACTERÍSTICAS GERAIS

O Inverno iniciará às 13h38 do dia 21 de junho de 2015 . Nesta estação, que compreende os meses de junho, julho e agosto, as temperaturas são climatologicamente amenas. Nas Regiões Sudeste e Centro-Oeste, este trimestre é considerado o menos chuvoso do ano no que se refere a distribuição de chuvas. Neste período, o principal sistema meteorológico é a frente fria. Este sistema é, geralmente, de fraca intensidade, embora possa ocorrer a passagem de algum sistema frontal mais intenso, causando chuvas generalizadas nas Regiões Sul e Sudeste. Após a passagem de frentes frias, observa-se a entrada de massas de ar frio que, dependendo da sua trajetória e intensidade, provocam queda de temperatura e ocasionalmente geadas em locais serranos. Localidades como Campos do Jordão, Itapeva, São Antônio do Pinhal e muitas outras cidades, situadas em lugares altos no Estado de São Paulo, registram valores negativos de temperatura. Outro aspecto meteorológico que se observa durante o inverno, são as constantes inversões térmicas que causam nevoeiros e neblinas. Estas inversões, muitas vezes, permanecem durante o período da manhã. O nevoeiro consiste na existência de gotículas d’água que flutuam no ar e reduzem a visibilidade a menos de 1000 m. Além da redução da visibilidade, um outro fator importante é o alto índice da umidade relativa do ar, cujos valores alcançam até 98% no período da manhã. O contrário ocorre no período da tarde, após a dissipação do neveoiro, quando o índice da umidade relativa do ar diminui consideravelmente, chegando a registrar valores de até 40%. O ar seco e o vento calmo favorecem a formação da bruma - substâncias sólidas suspensas na atmosfera, tais como poeira e fumaça - poluindo o ar.
 
Fonte: INPE/CPTEC - Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climático

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Coordenação do Movimento em Defesa da Mata do Engenho Uchoa

Luci Machado - 98599.1442
José Semente - 98595.8666
Jacilda Nascimento - 99965.0916
Arlindo Lima - 98622.9518
Patricia Maria - 99183.9762
Augusto Semente - 99258.7195

Foto aérea da Mata do Engenho Uchoa 192ha de Mata Atlântica

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domingo, 14 de junho de 2015

Prêmio Vasconcelos Sobrinho 2015




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História, Há 25 anos
Diário na História – Edição de quarta-feira 07 de abril de 2004

Há 25 anos

Sábado, 7 de abril de 1979

Defesa da mata - O professor Vasconcelos Sobrinho denunciou, ontem, a destruição de uma das últimas matas existente no Grande Recife. Trata-se da reserva florestal do Engenho Uchoa. no Ibura, que vem sendo loteada por uma poderosa firma imobiliária, conforme explicou o ecólogo. Essa mata, afirma Vasconcelos Sobrinho, constitui-se uma expressiva amostra do que foi a floresta Atlântica. "A minha denúncia tem força de lei, pois está fundamentada no Código Florestal, aprovado em 1965, no artigo que determina que as florestas existentes no território nacional são bens de interesse comum a todos os habitantes do País".

Coordenação do Movimento em Defesa da Mata do Engenho Uchoa

Luci Machado - 98599.1442
José Semente - 98595.8666
Jacilda Nascimento - 99965.0916
Arlindo Lima - 98622.9518
Patricia Maria - 99183.9762
Augusto Semente - 99258.7195

Foto aérea da Mata do Engenho Uchoa 192ha de Mata Atlântica
 

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Seis jardins públicos do Recife foram tombados

Tombamento de seis jardins de Burle Marx é comemorado no Recife

Seis jardins públicos do Recife planejados pelo arquiteto e paisagista Burle Marx foram tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) nesta quinta-feira (11) durante reunião do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, em Brasília (DF).


Ascom/Iphan
Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural vota pelo tombamento dos jardins recifensesConselho Consultivo do Patrimônio Cultural vota pelo tombamento dos jardins recifenses
 'É um dia histórico", comemorou a secretária de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Recife, Cida Pedrosa, que acompanhou a reunião juntamente com a arquiteta Ana Rita Sá Carneiro, coordenadora do Laboratório da Paisagem, vinculado ao Departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFPE.

Segundo Cida Pedrosa, a Prefeitura do Recife vai publicar um decreto no dia 4 de agosto, data de aniversário de nascimento de Burle Marx, transformando em jardins históricos todas as praças projetadas pelo paisagista na cidade. "É uma ação prevista no Sistema Municipal de Unidades Protegidas (Smup). Estamos concluindo o levantamento das praças projetadas por Burle Marx no Recife, no total de 39 espaços, necessário para elaborar o decreto", destacou a secretária.

A deputada federal e presidenta nacional do PCdoB, Luciana Santos, em mensagem, parabenizou o laboratório da Paisagem, o Conselho Consultivo e a secretária Cida Pedrosa e a Prefeitura do Recife.

"Parabéns, por todo o cuidado e empenho em valorizar a maestria do paisagismo dos Jardins de Burle Marx, e pelo desenvolvimento de políticas e ações afirmativas no sentido de observar o meio ambiente como parte da bela história de um povo que vem sendo contada pela ação do tempo e pela ação humana e como tal merece ser preservada e ofertada às próximas gerações", disse.

Educação e arte

Os jardins tombados estão localizados nas Praças Euclides da Cunha; Casa Forte; Derby; Farias Neves; Ministro Salgado Filho; e da República, incluindo os jardins do Palácio do Campo das Princesas. Elas trazem em comum a característica inovadora do artista que utilizou o tripé higiene, educação e arte, no qual a vegetação é o elemento principal.

A solicitação de tombamento dos seis jardins públicos foi apresentada pelo Laboratório da Paisagem em 2008, com o com o apoio do “Comittee on Historical Gardens and Cultural Landscapes” e da “Associação Brasileira de Arquitetos Paisagistas” (ABAP).

Os principais argumentos que justificaram e embasaram a proposta de tombamento nacional do conjunto de bens estão relacionados à importância do paisagista Roberto Burle Marx como um dos principais expoentes do movimento modernista no Brasil e no exterior, às qualidades estéticas e paisagísticas de sua obra, e a sua influência sobre o paisagismo brasileiro.

Semana Burle Marx

Instituída pela Lei Municipal nº 17.571/2009, de iniciativa do então vereador do Recife, Luciano Siqueira (PCdoB), a Semana Burle Max é festejada em agosto de cada ano, como forma de divulgar o patrimônio histórico-cultural deixado pelo paisagista na cidade. Ao todo, há no município mais de 40 jardins, entre públicos e privados, projetados por ele e reconhecidos mundialmente como um legado.

Audicéa Rodrigues, com informações do Iphan
Do Recife


Fonte: Portal Vermelho A Esquerda Bem Informada
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sábado, 13 de junho de 2015

Junho tem reunião

C o n v i t e

Atenção: Para local e hora da reunião!

O Movimento em Defesa da Mata do Engenho Uchoa convida para participar da reunião ordinária do mês de junho 2015.


PAUTA :

1. Informes;

2. discussão da conjuntura política e;

3 - luta pela implantação do parque.

Data: 15/06/2015 (segunda-feira)
Hora: 19h30min
Local: Escola Vila Sésamo
           Rua amador Araújo,230 - Barro – Recife/PE.      

Sua presença será necessária para o desenrolar da luta pelo Parque Natural Rousinete Falcão nos CENTO E NOVENTA E DOIS HECTARES remanescente de Mata Atlântica, reconhecida pela ONU como RESERVA DA BIOSFERA MUNDIAL
Coordenadores ( ras ):
Luci Machado - 98637.1747
José Semente - 98595.8666
Jacilda Nascimento - 99965.0916
Arlindo Lima - 98622.9518
Patricia Maria 99183.9762
Augusto Semente - 99258.7195


Mata Atlântica Sim!
Recife Merece Mais um Parque!


Foto aérea da Mata do Engenho Uchoa 192ha de Mata Atlântica

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quarta-feira, 10 de junho de 2015

A luta continua! Dia mundial do meio ambiente

Luci Machado luta há 35 anos pela preservação da Mata do Engenho Uchoa

Coordenadora do Movimento em Defesa da Mata do Engenho Uchoa, Luci formou uma força-tarefa para fiscalizar a área verde e denunciar desmatamentos, queimadas e construções irregulares.



"A vizinhança ajuda muito, até hoje ligam dizendo que tem caminhão colocando lixo, por exemplo", conta a professora aposentada.

Foto: Sérgio Bernardo/JC Imagem

A luta pela preservação da mata do Engenho Uchoa, na Zona Oeste do Recife, pode ter um final feliz com a instalação de um parque ocupando 171 hectares na região ainda este ano. O projeto, que já foi batizado de Parque Natural Rosinete Falcão, é resultado de 35 anos de esforços da professora aposentada Luci Machado, 74, e dos integrantes do Movimento em Defesa da Mata do Engenho Uchoa. Coordenados por Luci, moradores de 11 bairros margeados pelo remanescente de Mata Atlântica formaram uma força-tarefa para fiscalizar a área verde e denunciar desmatamentos, queimadas e construções irregulares.

Tudo começou com a derrubada de árvores para as obras da estação de metrô do Barro. Logo depois, a área foi ameaçada com a construção de um privê de luxo. "Somos privilegiados por morar aqui, o clima é diferente, reunimos um grupo de cinco moradores e começamos a lutar contra os projetos que ameaçavam a mata", lembra Luci Machado. Pressionando a Câmara dos Vereadores do Recife, os amigos também conseguiram barrar a instalação de um conjunto habitacional popular, mas as depredações e queimadas continuavam. "Era muito frequente, aproveitavam os feriados prolongados e festas de fim de ano. A gente não tinha sossego, a cada queimada, nos reuniamos para tomar ânimo na luta". 

Os grandes aliados do Grupo de Amigos da Mata do Engenho Uchoa foram os moradores dos bairros vizinhos. Luci ressalta que as comunidades ligavam para ela, alertando que a mata estava queimando. "A vizinhança ajuda muito, até hoje ligam dizendo que tem caminhão colocando lixo, por exemplo", continua a aposentada. Em 1996, um decreto municipal classificou o local como Área de Proteção Ambiental (APA), mesmo assim, no final da gestão do prefeito João Paulo, uma parte do terreno foi vendida para a construção de uma usina de tratamento de lixo que devia ser erguida em abril de 2010. Dividida em duas partes, a usina também iria se instalar no Cabo de Santo Agostinho. "Nos unimos com os movimentos sociais do Cabo e no final do governo João da Costa ele cancelou a obra", conta Luci.


A coordenadora do Movimento em Defesa da Mata do Engenho Uchoa contabiliza os avanços nos últimos cinco anos. Em 2013, a Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade e a Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) conceberam o Plano de Manejo da área, que estabelece o que pode e o que não pode ser feito no refúgio e estabelece regras para garantir a proteção do lugar. O grupo de cinco amigos engajados cresceu e hoje reúne mais de 100 entidados entre sindicatos, associações de moradores, igrejas, movimentos culturais. Além disso, a instalação do Parque Natural Rosinete Falcão está no programa de governo do prefeito Geraldo Júlio. "O próximo passo é uma audiência com o Estado e com a Prefeitura, para questionar o encaminhamento para o parque sair este ano", ressalta Luci Machado. O nome de projeto é uma homenagem a uma das mulheres que iniciou a luta em defesa da Mata e morreu em 2007.

"O parque vai ser um legado deixado para a posteoridade, mas a importância maior é ter crianças e jovens se envolvendo na luta pelo meio ambiente", diz Luci, se referindo às aulas de educação ambiental que conscientizam as crianças das sete escolas do bairro do Barro, na Zona Oeste da cidade. "A gente passa, alguns companheiros que iniciaram a luta com a gente já morreram e o nosso dia também vai chegar. Os jovens é que têm que se apropriar dessa luta, saber qual a importância de uma mata, para que ela serve, todos os beneficios que ela nos dá, desde o início nosso foco foi esse", finaliza. 

Fonte: Jornal do Commercio
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segunda-feira, 8 de junho de 2015

Olinda e Recife cidades Libertárias!

Com Gerardo, convenção reafirma solidariedade ao povo cubano contra bloqueio e ingerência dos EUA 


gerardo cuba brasilTerminou no sábado (06/06) a 22ª Convenção Nacional de Solidariedade a Cuba, realizada em Pernambuco. Como comemoração final, os quase 500 delegados de mais de 50 entidades de 18 estados do Brasil e de quatro países ouviram de Gerardo Hernández - um dos cinco heróis cubanos, recentemente libertado pelos EUA - sobre a importância da solidariedade brasileira. O encontro foi marcado por análises da conjuntura cubana e regional e dos desafios à frente.

Gerardo Hernández, um dos cinco patriotas cubanos presos pelos EUA em 1998.
Os movimentos sociais representados na Convenção – que aconteceu em Olinda e em Recife (PE), entre quinta-feira (4) e sábado (6) – demonstraram firmeza e clareza sobre a necessidade de manter o empenho na solidariedade a Cuba pelo fim do bloqueio estadunidense, imposto em 1962, e pela devolução do território de Guantánamo ocupado pela base militar dos EUA, usurpado do povo cubano desde 1903. A declaração final do encontro enfatizou a unidade em torno da defesa da ilha revolucionária pelas entidades brasileiras representadas na 22ª Convenção, uma das maiores já realizadas. A próxima edição, em 2017, terá lugar em Minas Gerais, conforme acordado em reunião.
As entidades apresentaram um balanço das atividades realizadas em campanha pela libertação dos cinco heróis cubanos – detidos em 1998 nos EUA, alguns sentenciados a prisões perpétuas; os três últimos foram liberados em 17 de dezembro de 2014, no bojo do processo de reaproximação diplomática – e pelo fim do bloqueio a Cuba. Trata-se de uma grave ingerência estadunidense no processo revolucionário e uma violação dos princípios do Direito Internacional, que custou cerca de USD 117 bilhões (R$ 368 bilhões) aos cubanos, de acordo com o ex-ministro da Economia de Cuba (1995-2009), José Luis Rodríguez.
No último dia da Convenção, Gerardo comoveu alguns dos participantes que estiveram empenhados nas campanhas pela libertação dos cinco cubanos, agradecendo a solidariedade dos brasileiros e reafirmando a confiança dos patriotas cubanos na promessa de Fidel Castro sobre o seu retorno. Gerardo falou da sua vida após os 15 anos de cárcere ilegal nos EUA. "Não se confundam: se não fosse o trabalho abnegado de vocês, não haveria liberdade, porque ninguém se interessaria por cinco rapazes desconhecidos," disse. Assista aqui um trecho da sua fala.
Além disso, uma mesa sobre "Cuba, a juventude e o socialismo" contou com a participação, entre outros, de Ângela Guimarães, presidenta do Conselho Nacional de Juventude e membro da Direção Nacional da UJS – que falou dos desafios do Brasil atualmente e do papel dos jovens no enfrentamento, na demanda por mais conquistas sociais e na defesa da democracia (assista abaixo) – e do presidente da Organização Continental Latino-americana e Caribenha de Estudantes (Oclae), o cubano Ricardo Guardia Lugo, com uma avaliação do lugar central da juventude cubana no processo revolucionário, desde a sua concepção.
angela guimares
Ângela Guimarães, presidenta do Conselho Nacional de Juventude e membro da Direção Nacional da UJS
Para Ricardo Lugo, as condições da juventude atual em Cuba – solidária às juventudes que em diferentes países lutam por emprego e educação pública de qualidade, mas que tem esses direitos garantidos em casa – demandam justamente a tarefa de aprofundar e levar adiante o trabalho das gerações revolucionárias. “A juventude cubana é herdeira de uma importante história de luta e transformação,” disse, lembrando que os líderes revolucionários eram jovens quando escolheram esse caminho, passando adiante um “caráter rebelde, crítico e internacionalista.”
ricardo oclae Presidente da Oclae, Ricardo Guardia Lugo
No mesmo sentido, Roberto Cesar Hamilton, Diretor para América Latina e Caribe do Instituto Cubano de Amizade com os Povos (Icap) indicou linhas gerais de prioridades na solidariedade internacional com Cuba hoje, destacando a importância de fortalecimento das relações entre os movimentos sociais na América Latina para esta agenda. Para isso, outra mesa importante levantou novamente o papel da mídia tanto na sustentada propaganda e guerra de informações contra o processo revolucionário – nas mídias tradicionais internacionais e nas emissoras de Rádio e TV que transmitem ilegalmente através das ondas cubanas – quanto também nos novos espaços possíveis para a solidariedade com o povo cubano, como é o caso da mídia alternativa e das redes sociais.
Como enfatizou no dia anterior a presidenta do Conselho Mundial da Paz e do Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz (Cebrapaz), Socorro Gomes, “é preciso ter claro que o imperialismo estadunidense não desviou o olhar da região e impõe novas formas de ameaças que precisam ser denunciadas e combatidas, como é o caso da Quarta Frota lançada aos mares do sul e as mais de 100 bases militares pelos diferentes países”. O destaque vai para a base militar em Guantánamo - assista um trecho da fala de Socorro - transformada em um centro de torturas dos EUA, onde prendem mais de 100 pessoas em contrariedade a inúmeros pontos do direito internacional humanitário, “à revelia da vontade do povo cubano”.
socorro conveno cuba
Uma nova data para ações a nível continental foi sugerida pelos participantes para 17 de dezembro, em comemoração pela libertação dos cinco cubanos, mas com o foco voltado para a exigência do fim do bloqueio, ainda travado principalmente pelos republicanos, maioria no Congresso estadunidense – a anulação da lei depende de um ato congressual. Enquanto isso, os movimentos sociais solidários ao povo cubano na sua luta por soberania e pelo fim da ingerência estadunidense seguirão empenhados na denúncia e nas campanhas contra as investidas imperialistas, como registrou a Convenção.

Por Moara Crivelente, do Cebrapaz

 


Fonte: CebraPAZ - Centro Brasileiro de Solodariedade aos Povos e Luta pela Paz
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Mês do Meio Ambiente

Mês do Meio Ambiente  -  01 a 30 de junho de 2015

PROGRAMAÇÃO*

01/06 (segunda-feira) 

Circuito Ambiental
Local: Espaço Ciência - Olinda - PE
Horário: 8h às 12h
Realização: Agência Estadual de Meio Ambiente - CPRH

02/06 (terça-feira)

Circuito Ambiental
Local: Mata do Passarinho - Olinda - PE
Horário: 08h às 12h
Realização: Agência Estadual de Meio Ambiente - CPRH

03/06 (quarta-feira)

Conversas em torno do tema: "Águas e Direitos Humanos"
Local: Fundação Joaquim Nabuco -  Sala Calouste Gulbekian - Av. Dezessete de Agosto, 2187 - Casa Forte - Recife-PE 
Horário: 8h às 17h - Inscrições: lapiga.prodemaufpe@gmail.com
Maiores informações: 3073-6494 (CGEA/Fundaj) 
Realização: Fundação Joaquim Nabuco - Coordenação de Estudos Ambientais e o Programa de Desenvolvimento e Meio Ambiente (Prodema) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)

04/06 (quinta-feira)

Encenação da Esquete teatral "Água E Eu com Isso?"
Local: Fernando de Noronha  
Horário: 10h
Realização: Agência Estadual de Meio Ambiente - CPRH, Administração de Fernando de Noronha e Compesa

Seminário de Meio Ambiente Suape 2015 - Os caminhos para um porto sustentável
Palestra: Considerações sobre incidentes de tubarão em Pernambuco
Palestrante: Assis Lacerda - Unidade de Gestão Costeira - CPRH
Local: Vila Galé Eco Resort - Cabo de Santo Agostinho - PE
Horário: 13h50
Realização: Suape

05/06 (sexta-feira)

Primeiro vôo ecológico para Fernando de Noronha
Visita técnica Refúgio de Vida Silvestre Matas do Sistema Gurjaú
Local: Refúgio de Vida Silvestre Matas do Sistema Gurjaú
Horário: 8h30 às 11h
Parceria: Compesa e Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes
Realização: Agência Estadual de Meio Ambiente - CPRH

Palestra de Educação Ambiental
Palestrante: Carlos Andre Mororó - Unidade de Educação Ambiental - CPRH
Local: Andaluz Logística e Transporte - Av. Jornalista Edson Régis, 809, Ibura, Recife - PE
Horário: 08h às 12h
Realização: Agência Estadual de Meio Ambiente - CPRH

Contação de histórias: Contos Ambientais
Local: Escola Municipal Oswaldo Lima filho - Recife - PE
Horário: 9h
Realização: Agência Estadual de Meio Ambiente - CPRH

08/06 (segunda-feira)

Contação de histórias: Contos Ambientais
Local: Escola Municipal Dr. João Lopes - Cabo de Santo Agostinho - PE
Horário: 9h
Realização: Agência Estadual de Meio Ambiente - CPRH

09/06 (terça-feira)

Estande - Projeto Verão Ambiental
Local: Centro Recreativo de Sirinhaém - Rua São Francisco, s/n - Centro - Sirinhaém - PE
Horário: 8h30 às 16h30
Realização: Agência Estadual de Meio Ambiente - CPRH

Reunião da Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental
Local: Auditório da Secretaria Estadual de Meio ambiente - Semas - Av. Conselheiro Rosa e Silva, 1339, Jaqueira, Recife-PE 
Horário: 9h
Realização: Secretaria Estadual de Meio Ambiente - Semas

Encenação da Esquete teatral "Água E Eu com Isso?"
Local: Escola Técnica Maria Eduarda Ramos de Barros - Rua Padre Rocha, s/n, São José - Carpina - PE
Horário: 10h
Parceria: Prefeitura do Carpina
Realização: Agência Estadual de Meio Ambiente - CPRH

10/06 (quarta-feira)

Assinatura do Convênio Carbocount
Local: Parque Dona Lindu - Boa Viagem - Recife - PE
Horário: 9h
Realização: Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), Prefeitura do Recife e Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH

11/06 (quinta-feira)

Encenação da Esquete teatral "Água E Eu com Isso?"
Local: Sesc Santo Amaro
Horário: manhã/tarde
Realização: Agência Estadual de Meio Ambiente - CPRH

Contação de histórias: Contos Ambientais
Local: Igarassu - PE
Horário: 10h
Realização: Agência Estadual de Meio Ambiente - CPRH

15/06 (segunda-feira)

Curso de Licenciamento Ambiental
Facilitador: Bruno Rios - coordenadoria jurídica da CPRH
Local: Auditório da CPRH - Rua Santana, 367 - Casa Forte - Recife - PE
Horário: 8h30 às 12h

Módulo de Educação Ambiental no projeto "Mata Atlântica: estudo, conheço, quero bem"
Local: Sede do Refúgio de Vida Silvestre Matas do Sistema Gurjaú
Horário: 8h às 17h
Realização: Agência Estadual de Meio Ambiente - CPRH

Curso de Educação Ambiental 
Facilitadores: Taíza Nascimento, Érica Monte e Ana Valquíria - Unidade de Educação Ambiental - CPRH
Local: Escola Municipal Nossa Senhora das Graças - Rua Marquês de Olinda, 56, Centro - Sirinhaém - PE 
Horário: 8h às 17h
Realização: Agência Estadual de Meio Ambiente - CPRH

Contação de histórias: Contos Ambientais
Local: Fundação Gilberto Freyre - Rua Dois Irmãos, S/N - Apipucos 
Horário: manhã/tarde
Parceria: Fundação Gilberto Freyre
Realização: Agência Estadual de Meio Ambiente - CPRH

16/06 (terça-feira)

Curso de Licenciamento Ambiental
Facilitador: Bruno Rios - coordenadoria jurídica da CPRH
Local: Auditório da CPRH - Rua Santana, 367 - Casa Forte - Recife - PE
Horário: 8h30 às 12h
Realização: Agência Estadual de Meio Ambiente - CPRH

Curso de Educação Ambiental 
Facilitadores: Lúcia Maria, Carlos Mororó e Ana Valquíria - Unidade de Educação Ambiental - CPRH
Local: Escola Municipal Nossa Senhora das Graças - Rua Marquês de Olinda, 56, Centro - Sirinhaém - PE 
Horário: 8h às 17h
Realização: Agência Estadual de Meio Ambiente - CPRH

Palestra: Dinâmica de Recomposição de um Fragmento de Mata Atlântica na ESEC Caetés: Estudos Ecofisiológicos e Anatômicos - Resultados preliminares
Palestrante: Marcelo Francisco Pompelli - Pós doutor em bioquímica de plantas
Local: Auditório da CPRH - Rua Santana, 367 - Casa Forte - Recife - PE
Horário: 14h
Realização: Agência Estadual de Meio Ambiente - CPRH

17/06 (quarta-feira)

Solenidade de Entrega do Prêmio Vasconcelos Sobrinho
Local: Auditório da Fundação Gilberto Freyre - Rua Dois Irmãos, S/N - Apipucos - Recife-PE
Horário: 15h
Parceria: Fundação Gilberto Freyre
Realização: Agência Estadual de Meio Ambiente - CPRH

18/06 (quinta-feira)

Palestra de Educação Ambiental
Palestrante: Sylvia Nino - Unidade de Educação Ambiental - CPRH
Local: Hospital das Clínicas
Horário: 08h às 12h
Realização: Agência Estadual de Meio Ambiente - CPRH

Circuito Ambiental
Local: Escola Estadual Deputado João Teobaldo de Azevedo - Cohab I, Santo Antônio - Carpina - PE
Horário:  08h às 12h
Realização: Agência Estadual de Meio Ambiente - CPRH

1° Intercâmbio de Manejo de Fauna Silvestre - CPRH
Palestra: Reabilitação para Soltura de Animais Silvestres: princípios da ecologia comportamental aplicados à conservação da fauna nativa
Palestrante: Yuri Valença - mestre em biologia animal UFPE
Local: Auditório da CPRH - Rua Santana, 367 - Casa Forte - Recife - PE
Horário: 14h
Realização: Agência Estadual de Meio Ambiente - CPRH

19/06 (sexta-feira)

Contação de histórias: Contos Ambientais
Local: Sesc Santo Amaro - Rua 13 de maio, 455, Santo Amaro - Recife - PE
Horário: 9h
Parceria: Sesc Santo Amaro
Realização: Agência Estadual de Meio Ambiente - CPRH

25/06 (quinta-feira)

1° Intercâmbio de Manejo de Fauna Silvestre - CPRH
Palestra: Fauna Silvestre Urbana: problemas associados e relação de convívio
Palestrante: Yuri Valença - mestre em biologia animal UFPE
Local: Auditório da CPRH - Rua Santana, 367 - Casa Forte - Recife - PE
Horário: 14h
Realização: Agência Estadual de Meio Ambiente - CPRH

30/06 (terça-feira)

Palestra sobre o Cadastro Ambiental Rural - CAR
Local: Auditório da CPRH - Rua Santana, 367 - Casa Forte - Recife - PE
Horário: 8h30 às 12h
Realização: Agência Estadual de Meio Ambiente - CPRH e Secretaria Estadual de Meio Ambiente - Semas


*em 03/06/15

Fonte: CPRH - Agência Estadual de Meio Ambiente

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Coordenação do Movimento em Defesa da Mata do Engenho Uchoa

Luci Machado - 98599.1442
José Semente - 98595.8666
Jacilda Nascimento - 99965.0916
Arlindo Lima - 98622.9518
Patricia Maria - 99183.9762
Augusto Semente - 99258.7195

Foto aérea da Mata do Engenho Uchoa 192ha de Mata Atlântica



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domingo, 7 de junho de 2015

UNE elege Carina Vitral presidenta

UNE elege paulista Carina Vitral sua nova presidenta

07/06/2015 às 21:27, por Artênius Daniel. Foto: Vitor Vogel.
Pela primeira vez na história, a entidade terá uma sucessão entre mulheres; Estudante de economia da PUC-SP estará à frente da UNE pelos próximos dois anos
Terminou neste domingo (7), em Goiânia, o 54º Congresso da União Nacional dos Estudantes, que elegeu a paulista Carina Vitral, estudante de Economia da PUC-SP, como nova presidenta da entidade.
A plenária final do encontro contou com a participação de 4.071 delegados, representando mais de 98% das universidades do país. Também consolidou a edição como uma das maiores já realizadas pela UNE. A plenária final do congresso definiu também os rumos e o posicionamento da UNE diante da atual conjuntura do país.
Natural de Santos (SP), 26 anos de idade, Carina Vitral foi presidenta da União Estadual dos Estudantes de São Paulo (UEE-SP) nos últimos dois anos e esteve à frente da juventude na conquista do passe livre estudantil nos transportes do Estado. Defende maior empenho da UNE na regulamentação do ensino superior privado, ampliação da assistência estudantil, mudanças na política econômica do país, taxação das grandes fortunas e a reforma política democrática com o fim do financiamento privado de campanhas.
> Leia aqui o perfil da nova presidenta da UNE.
Carina foi eleita pela chapa “O movimento estudantil unificado contra o retrocesso em defesa da democracia e por mais direitos”, que obteve 2.367 dos votos de um total de 4.071, o que representa 58,14%.
Também participaram da eleição a chapa “Eu acredito que você vai gritar junto”, que obteve 34 votos; a chapa “Campo popular que vai botar a UNE pra lutar”, que obteve 724 dos votos; a chapa “Contra os cortes. Coragem para lutar”, que obteve 242 votos; e a chapa “Oposição de Esquerda”, que obteve 704 votos.
Carina Vitral sucede a pernambucana Vic Barros na condução da entidade. Essa é a primeira vez que a UNE tem duas presidentas consecutivas, mostrando a atual força e a participação cada vez maior do movimento de mulheres dentro da entidade e nas universidades.
Além disso, é a primeira vez que os cargos da presidência e também da vice-presidência serão ocupados por mulheres. Ao lado de Carina estará a estudante Moara Correa Saboia, 25 anos, estudante de Engenharia Civil da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

CONGRESSO CONTRA A REDUÇÃO

O Congresso da UNE foi realizado entre os dias 3 e 7 de junho e reuniu mais de 10 mil estudantes de todo o país em Goiânia. Foram realizados mais de 50 debates na UFG, na PUC-GO e na Praça Universitária, atos públicos, atividades culturais e uma passeata pelas ruas da capital goiana contra os cortes na educação.
Uma das principais discussões do 54º Congresso da UNE girou em torno do tema da redução da maioridade penal. Os milhares de estudantes presentes se mostraram veementemente contrários à proposta. Um ato de repúdio ocorreu durante a plenária final, quando o bandeirão “Redução é roubada” circulou em todo o ginásio Goiânia Arena.
A UNE lançou ainda o relatório da sua Comissão da Verdade, um estudo de dois anos realizado por pesquisadores sobre a violência da ditadura militar contra estudantes, entre eles o ex-presidente da entidade Honestino Guimarães, natural de Goiás.

Fonte: Site UNE - União Nacional dos Estudantes
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Sem terrinha refloresta

Sem Terrinha cultivam 3 mil mudas e ajudam a reflorestar assentamento

Uma das cenas mais comum nos últimos tempos no assentamento Florestan Fernandes, no município de Matriz do Camaragibe (AL), é ver as crianças com um regador na mão para cuidar das mais variadas espécies de mudas.


MST
Com atividades lúdicas as crianças aprendem, além de cuidar das plantações, a importância de preservar a naturezaCom atividades lúdicas as crianças aprendem, além de cuidar das plantações, a importância de preservar a natureza
Com atividades lúdicas de educação ambiental, toda a comunidade escolar está participando do processo de construção e manutenção do viveiro batizado de Chico Mendes.

“São diversos tipos de mudas que temos aqui: medicinais, frutíferas, ornamentais e plantas nativas da região”, explica Edilson Mendes, técnico em agropecuária do Centro Zumbi.
Edilson conta que desde o início, todo o trabalho foi realizado com a participação dos estudantes da Escola de Ensino Fundamental Florestan Fernandes.

“Fizemos gincanas, mutirões, trabalhos de campo e diversas atividades envolvendo as crianças do assentamento, para que elas entendessem a importância do viveiro de mudas e do cuidar da natureza, valorizando a cultura e as raízes das crianças”, conta.

O pequeno Alan José da Silva, de 9 anos, já pensa no futuro em poder trabalhar com a terra. “Eu já gostava de ajudar a minha avó em algumas coisas na roça, mas agora eu aprendi a cuidar direito das plantas e do meio ambiente. E agora quero aprender mais para cuidar cada vez melhor da natureza”.

O trabalho coletivo esteve presente em cada passo de estruturação e manutenção do viveiro Chico Mendes. Os momentos de mutirão fizeram com que cada criança pudesse criar um sentimento de responsabilidade com as mudas.

Durante esse processo, os Sem Terrinhas limpam, colocam água nas mudas e deixam o viveiro organizado, tudo sempre com muita diversão e com as instruções da equipe do Centro Zumbi, que entre uma muda e outra, iniciam a conversa sobre preservação das matas, das águas e de como as crianças coletivamente podem ajudar no cuidar da natureza, possibilitando - além da relação direta das crianças com os bens da natureza - a divisão de tarefas, a responsabilização, ampliação e apropriação da ciência.

Reflorestamento
Roberto Galdino, gestor ambiental, que também acompanha o viveiro, destaca que muitas das mudas também são para reflorestamento das Áreas de Preservação Permanente (APP) e de reserva legal (RL), degradadas pela monocultura da cana na região.

“Algumas variedades de plantas nativas que estamos cultivando vão servir tanto para o reflorestamento das reservas aqui da região, quanto para a preservação das nascentes e beiras de rios”, aponta Roberto.

No meio de tantas plantas diferentes, Gisele Verônica da Silva, de 10 anos, listou várias espécies que ela não conhecia antes de começar a construção do viveiro.

Dentre as que mais gostou de conhecer foi a planta ornamental chamada de Flor do México. “Além de conhecer plantas novas, agora eu sei como ajudar o mundo a não morrer. É fácil: cuidar da natureza e economizar água”, conta.

Já Miliane Clarisse dos Santos, a Mili, de 9 anos, não poupa elogios à sua professora e sua turma da Escola Florestan Fernandes. A Sem Terrinha, que pretende ser professora no futuro, diz querer ensinar para mais gente como cuidar das plantas. “Agora que estou aprendendo a cuidar do meio ambiente, quero poder ensinar para outras pessoas também”.


Fonte: MST


Publicado: Portal Vermelho A Esquerda Bem Informada 
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