sexta-feira, 29 de março de 2013

Sobre Árvores em sua Semana no Brasil, sobre a visão de técnicos, grandes filósofos, poetas e estudiosos

Sobre Árvores em sua Semana no Brasil, sobre a visão de técnicos, grandes filósofos, poetas e estudiosos



A adoção de estratégias municipais voltadas à melhoria ambiental, com ênfase na implantação, conservação e uso dos “verdes urbanos”, notadamente em parques urbanos segue em estados do sudeste, sul,  Goiás – Brasília , critérios adotados que foram os propostos por especialistas em ecologia urbana, H. Sukopp e P. Werner, no documento “ Naturaleza en las ciudades”, publicado em Madri, 1991, dentre outros.

Árvore representa, numa concepção harmoniosa do cosmo, um fluxo do Universo, também uma síntese de matérias variadas em constante transformação de sólidos, elementos químicos e líquidos, no vegetal que vemos como um ser fixo e constante, paciente aos nossos tratos sanitários e adubações, nem sempre corretos e nem sempre existentes, que almejamos ser por sua própria natureza resolvido.

Farah (2008) diz em sua tese de Doutorado com muita propriedade, discussões e embasamento de grandes cientista e artistas de vários seguimentos: “árvores representa uma concepção harmoniosa do cosmo, um fluxo do Universo. Também a síntese  de elementos da natureza. Árvore (arbusto) têm poder cosmogônico, e a criação das estações. São elas que fazem surgir a primavera (na terra) após o inverno [(que pode ser rigoroso) elas não falham], fertiliza a terra e a atmosfera agora, com seus polens, num ato de amor cósmico. ( FAPERJ - Doutorado em Urbanismo) Livro Poética das Árvores Urbanas.

“(...)  admire uma grande árvore, veja em espírito que ela é um rio erguido que escoa pelo ar do céu.” [visão vertical]   Paul Valery a p. 203 Le nanges de l’Eau.

Amigos,  vocês como eu somos aquela testemunha, na qual nenhum testemunho e lei ou ciência pode ser você, ou uma venda para o que você crê e vê como uma vida plena e saudável.  Esta vida não existe sem o vegetal, sem o verde de suas praias, campos, bairros praças e cidade... ouça o seu próprio coração, coloque a frente de sua mente, como nas memórias da infância-adolescência.

Há beleza, frescor, canto de cigarras e pássaros, sombras amenas, menor luminosidade sem árvores?  Elas retém excesso de decibéis das grandes cidades, a poluição cada vez maior e mais escura, que nós respiramos ( nossas crianças e velhos.) É fonte de alimentos que apreciamos e usamos ao longo da vida e somos aconselhados a aumentar este consumo para ter melhor saúde e longa vida.

Todos os povos, especial os colonizadores trouxeram ou levaram sementes de árvores para os países e cidades que iam viver. Elas vieram, viveram e assim deveria continuar após a nossa partida, sobre o cuidado de nossos descendentes. Já é grande a produção de medicamentos pesquisados e comercializados pela pernambucana LAFEPE, a partir de ervas e arbustos ou árvores de nossa região. São inúmeros profissionais pesquisando e receitando “os florais” que harmonizam e suprem as necessidades do homem e criança cotemporânea, evitando químicos caros e com resíduos nocivos ao nosso organismo e de difícil eliminação.

Na Universidade Rural, pesquisadores tratam de ter material genético para a produção dos vegetais de maiores consumo assim como dos que estão em risco de extinção ou apenas para gerar espécies resistentes a problemas vários de solo e clima. Laboratório de sementes germinação e conservação também cresce em produção, junto a trabalhos publicados.

Todos juntos podemos manter o nosso patrimônio verde do campus Universitário, do bairro, dos bairros e parques ou praças que nos cerca, ao longo de nossa vidas.  Todos nós seres conscientes do Recife podemos participar da luta pela preservação da Tamarineira e seu maior ajuntamento árboreo e frutífero, da cidade no âmbito da zona norte da cidade e protegido por Lei e jurisprudência municipal, como uma área de preservação para a cidade e seus habitantes e vidas animais lá existentes.

Saudemos pois e unidos o Dia da Árvore, sua semana no Norte /Nordeste do Brasil.


* Ladjane Conolly

Rio  Capibaribe

Quando me lembro de natureza
Sinto em torno o vento de copas
D’árvores maduras da mata ciliar,
Nos bordos do rio Capibaribe
Que estou sempre a descortinar
Não são manguezais em seus cheiros
de resina e flores cores constantes
ainda que não divisadas, por todos
sinto amendoeiras, Tiliáceas, fícus,
desconhecidos da menina-moça,
senhora, adulta, hoje, agora,
neste banho de prazer que refresca
a mente-rosto,  alma – coração.
Dos tempos de então que sempre
teimam revoam, retornam
e ecoam em marulhar ou canção

Tão belos nossos flamboians, cássias, ligeiras
flores alvas, verdes, amarelas e vermelhas
tudo que o recifense sempre vê,
Só resta se aperceber do fundamental que isto é
única forma em que o tempo para, aves se agasalha
O Recife nosso paraíso, cidade gêmea, que sempre foi

Autor: Ladjane Conolly

Fonte: UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco

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