quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Em encontro, Dilma reafirma compromisso com pauta trabalhista

Em encontro, Dilma reafirma compromisso com pauta trabalhista


Convocados pela presidenta Dilma Rousseff, representantes de seis centrais sindicais (CTB, CUT, UGT, Nova Central, Força Sindical e CSB), que juntas representam mais de 6,5 milhões de trabalhadores sindicalizados, estiveram reunidos com a presidenta no fim da tarde desta segunda-feira (8) no Palácio da Alvorada. Os ministros da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e do Trabalho, Manuel Dias, também compareceram.


Dilma com representantes das centrais sindicais. Foto: Roberto Stuckert Filho/ PRDilma com representantes das centrais sindicais. Foto: Roberto Stuckert Filho/ PR
A presidenta Dilma considerou o encontro o primeiro de muitos que ocorrerão durante seu segundo mandato e reafirmou a continuidade do diálogo permanente com a classe trabalhadora e com o movimento social.

A reunião se pautou no retorno da agenda trabalhista e na construção de novos canais de debates, além da apresentação de prioridades para o próximo governo, tendo em vista o projeto democrático vitorioso nas últimas eleições.

Para os sindicalistas, a presidenta Dilma acenou com o cumprimento de algumas das suas principais reivindicações, como de renovar, já em 2015, a atual política de reajuste do salário mínimo.

Dilma reafirmou o apoio à correção da tabela de Imposto de Renda - antiga reivindicação das principais centrais sindicais do país que pleiteiam do governo uma correção maior. Além da revisão do fator previdenciário sobre o que a presidenta se comprometeu a abrir uma mesa de discussão, ainda se debateu sobre o desembolso do governo com o seguro-desemprego. A presidenta se comprometeu a estudar formas de reduzir este tipo de pagamento de maneira mais justa.

Para o presidente nacional da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adílson Araújo, o encontro foi importante para demarcar o apoio da militância sindicalista que teve papel destacado na reeleição da presidenta Dilma e que cumpriu a estratégia da vitória elegendo um projeto de governo mais inclusivo, popular e participativo, visando à garantia do emprego e da renda.

Sobre o Legislativo, Adílson pontou que “todos os esforços agora devem ser canalizados para defender os assuntos do povo trabalhador contra um Congresso que tende a ser ainda mais conservador após as eleições deste ano”.

Apoios

Sobre as ameaças de algumas empresas, após a prisão de empreiteiros envolvidos em esquemas de corrupção, a presidenta garantiu que não irá deixar que o trabalhador seja vítima desse processo. “Dilma foi enfática em não deixar que as empresas ameacem o emprego ou prejudiquem o trabalhador”, apontou Adílson.

Para ele, a classe trabalhadora deve dar todo apoio à governabilidade da presidenta que foi eleita pela maioria do povo brasileiro e segundo ele, as centrais garantem que não irão se eximir para que esse governo possa avançar cada vez mais na distribuição de renda e na defesa dos direitos trabalhistas.

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Da redação do Portal Vermelho


Fonte: Portal Vermelho A Esquerda Bem Informada

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