domingo, 4 de dezembro de 2022

ATO PÚBLICO AMBIENTAL: pela desapropiação imediata da Mata do Engenho Uchoa / Confraternização 2022

 



Leia abaxo:
Carta Aberta do Movimento que foi protocolada em um Ato na CPRH e Nota de esclarecimento da Semas-PE - Legalidade da desapropriação de áreas verdes


A LUTA CONTINUA PARA A CONCRETIZAÇÃO DE UM SONHO QUE DURA 43 ANOS - O PARQUE NATURAL ROUSINETE FALCÃO.

O Movimento em Defesa da Mata do Engenho Uchoa em mais uma ação para a concrertização do sonho acalentado duarante 43 anos, de criação do PARQUE NATURAL ROUSINETE FALCÃO, realizou um ato, no dia 04/11 pássado, em frente à Agência Estadual de Meio Ambiente - CPRH, com o objetivo de aprovação pela Câmara de Compesenção do Fundo do Meio Ambiente, da DESPROPIAÇÃO dos 172ha , com consequente aquisição da área.

Movimento em Defesa da Mata do Engenho Uchoa 




Nota de esclarecimento da Semas-PE - Legalidade da desapropriação de áreas verdes

O Movimento em Defesa da Mata do Engenho Uchôa reproduz abaixo uma nota oficial da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Pernambuco (Semas-PE), assinado pela secretária Inamara Mélo e divulgada no último sábado, 12 de novembro. O documento reafirma a legalidade da desapropriação da Mata do Engenho Uchôa, e contesta algumas informações divulgadas erroneamente pelo Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Agricultura e Meio Ambiente do Estado de Pernambuco (Sintape). Seguiremos em nossa luta para que a CPRH aprove o uso dos recursos já existentes, e que enfim, seja criado o Parque Natural Rousinete Falcão.meu ip

Movimento em Defesa da Mata do Engenho Uchoa


A CONFRATERNIZAÇÃO 2022






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sexta-feira, 18 de novembro de 2022

O Brasil Voltou

 

O Brasil Voltou

Não voltamos no tempo, nosso olhar é para o futuro! O apoio do novo governo Lula à realização da Conferência do Clima no Brasil, em 2025, é a afirmação de que nosso compromisso climático permanece firme e forte.


O discurso de Lula na COP 27 foi emocionante e marcado pela necessidade de construção de um inédito modelo de desenvolvimento para o mundo baseado na sustentabilidade, na defesa e conservação do meio ambiente. Isso passa necessariamente pela eliminação das profundas desigualdades sociais e regionais do planeta, e que demandam uma nova governança global, na qual as responsabilidades sejam assumidas de fato para garantir a nossa sobrevivência na Terra.

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https://vermelho.org.br/2022/11/18/o-brasil-voltou/

Fonte: Portal Vermelho A Esquerda Bem Informada


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quinta-feira, 17 de novembro de 2022

“Brasil está de volta”, diz Lula à COP27

 

“Brasil está de volta”, diz Lula à COP27

Presidente eleito se ofereceu a ser anfitrião da Conferência de 2025. A proposta é levar o encontro da ONU para um estado da Região Amazônica.


Convidado especial à 27ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP27), no Egito, o presidente brasileiro recém-eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), fez nesta quarta-feira (16) seu retorno simbólico à grande cena internacional. Em discurso de pouco mais de meia-hora, Lula afirmou que é hora de reverter o legado de destruição deixado pelo governo Jair Bolsonaro (PL) e retomar a luta pela “sobrevivência da Amazônia”, bem como do Planeta.

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Fonte: Portal Vermelho A Esquerda Bem Informada



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terça-feira, 15 de novembro de 2022

Lula deve assumir compromisso com desmatamento zero da Amazônia


Na quarta-feira (16),

"Às 17h15 (hora local), Lula faz seu pronunciamento na COP27, na área da ONU (Blue Zone)."

“A Amazônia tem que deixar de ser um passivo e voltar a ser um ativo do Brasil nas relações internacionais”, defendeu Celso Amorim


Ex-chanceler no governo Lula e ministro da Defesa no de Dilma Rousseff, Celso Amorim diz que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) precisa assumir compromisso com o desmatamento zero da Amazônia na COP27 (Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas).

“Precisamos assumir compromissos, como o desmatamento zero, e cobrar mais participação dos países desenvolvidos na preservação da floresta”, defendeu Amorim ao O Globo. “A Amazônia tem que deixar de ser um passivo e voltar a ser um ativo do Brasil nas relações internacionais”, completou.

Ele defendeu que Lula convoque uma cúpula de países da região para discutir ações coordenadas. O presidente eleito deve propor que a COP30 aconteça no Brasil.

Leia mais: Governo Bolsonaro esconde dados do desmatamento antes da COP27

O discurso de Lula em Sharm el-Sheikh incluirá promessas sobre a proteção da Amazônia, a defesa dos povos indígenas e a redução das emissões de carbono.

Carta da Amazônia

Na quarta-feira (16), Lula participa, às 11 horas (horário local do Egito) do evento “Carta da Amazônia – uma agenda comum para a transição climática”, junto com os governadores Antônio Waldez Góes da Silva, do Amapá, Gladson de Lima Cameli, do Acre, Mauro Mendes, do Mato Grosso, Helder Barbalho, do Pará, Wanderlei Barbosa , do Tocantins, e Marcos Rocha, de Rondônia.

Às 17h15 (hora local), Lula faz seu pronunciamento na COP27, na área da ONU (Blue Zone).

Na quinta-feira (17), às 10 horas (hora local), Lula se encontra com representantes da sociedade civil brasileira, no Brazil Hub, e, às 15 horas (hora local), com o Fórum Internacional dos Povos Indígenas/Fórum dos Povos sobre Mudança Climática.

Na sexta-feira (18), Lula segue para Portugal, onde tem encontro com autoridades portuguesas e de onde retornará, no fim de semana, para o Brasil.

Fonte: Portal Vermelho A Esquerda Bem Informada


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segunda-feira, 14 de novembro de 2022

Nota de esclarecimento da Semas-PE - Legalidade da desapropriação de áreas verdes



O Movimento em Defesa da Mata do Engenho Uchôa reproduz abaixo uma nota oficial da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Pernambuco (Semas-PE), assinado pela secretária Inamara Mélo e divulgada no último sábado, 12 de novembro. O documento reafirma a legalidade da desapropriação da Mata do Engenho Uchôa, e contesta algumas informações divulgadas erroneamente pelo Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Agricultura e Meio Ambiente do Estado de Pernambuco (Sintape).

Seguiremos em nossa luta para que a CPRH aprove o uso dos recursos já existentes, e que enfim, seja criado o Parque Natural Rousinete Falcão.

 

NOTA DE ESCLARECIMENTO (SEMAS-PE)

 

REPRESENTANTES DO SINDICATO USAM ALEGAÇÕES INVERÍDICAS PARA JUSTIFICAR UM POSICIONAMENTO CONTRÁRIO À AQUISIÇÃO DE ÁREAS VERDES.

 

Existirem opiniões distintas sobre um mesmo tema faz parte de um debate democrático e participativo, mas para que haja o devido respeito às opiniões divergentes não se pode lançar mão de argumentos que faltem à verdade na tentativa de justificar seu próprio posicionamento, servindo para confundir a opinião pública e lançar dúvidas sobre a legalidade de um processo amparado confortavelmente em todas as legislações vigentes e legitimado pela mobilização e interesse da sociedade. Assim, no que se refere à proposta de aplicação de recursos de compensação ambiental para a aquisição da Mata do Engenho Uchôa, área de relevante biodiversidade e interesse de preservação e/ou conservação, cabe-me enquanto representante da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Pernambuco, esclarecer:

 

1 - “Os recursos da compensação ambiental não podem ser usados para aquisição de áreas de categorizadas como Refúgio da Vida Silvestre tendo em vista a limitação imposta pelo artigo 52 da Lei 13.787/2009 ao uso de recursos para áreas que não sejam de posse e domínio do poder público”. INFORMAÇÃO FALSA

 

A utilização dos recursos da compensação ambiental para o estabelecimento de áreas de preservação ambiental está expressamente indicada na legislação nacional e estadual. O artigo 51 da Lei Estadual 13.787/2009 elenca a regularização fundiária como primeira ação para a aplicação dos recursos. Tal entendimento é reforçado pelo Decreto Federal nº 4.340/2002, que regulamenta artigos da Lei nº 9.985/2000, trazendo como primeira ordem de prioridade a aplicação dos recursos da compensação ambiental para a regularização fundiária, aqui transcrito:

 

“Art. 33. A aplicação dos recursos da compensação ambiental de que trata o art. 36 da Lei no 9.985, de 2000, nas unidades de conservação, existentes ou a serem criadas, deve obedecer à seguinte ordem de prioridade: I - regularização fundiária e demarcação das terras”

 

A legislação veda a utilização de recursos de compensação ambiental para a aquisição de bens e equipamentos permanentes em áreas que não sejam de posse e domínio do poder público, o que não se aplica para o caso de vir a torná-las um bem público. Ora, de que outra maneira o poder público poderia promover a regularização fundiária ou o estabelecimento de novas áreas de preservação ambiental, conforme dita o SEUC e o SNUC, se não fosse com a aplicação dos recursos na desapropriação e compra das áreas privadas? Aliás, tal entendimento é amparado em parecer da Procuradoria Geral do Estado, conforme o Encaminhamento GAB nº 23/2022, emitido no bojo do processo SEI nº 3600007966.000019/ 2022-49, em que resta permitida a utilização de recursos de compensação ambiental para estabelecimento de novas áreas de preservação ambiental, o que pode incluir aquisição de bens, regularização fundiária, demarcação de terras, dentre outras medidas.

 

2“Os recursos da compensação ambiental são aplicados conforme plano operacional aprovado pela Câmara Técnica de Compensação Ambiental, que é formada exclusivamente por dirigentes daquela instituição”. (O que impediria a escuta de outros atores e a recomendação que a SEMAS submeteu ao Consema). INFORMAÇÃO IMPRECISA

 

Diz a Lei Estadual nº 13.787/2009 em seu Art. 48: “A Câmara Técnica de Compensação Ambiental, instituída no âmbito do órgão ambiental licenciador, em conjunto com o órgão gestor do SEUC, com a finalidade de analisar e definir a aplicação dos recursos da compensação ambiental em unidades de conservação deverá ouvir o CONSEMA, os conselhos gestores e os órgãos gestores das unidades de conservação afetadas e indicadas para serem beneficiadas pelos recursos.”

 

3 – “Não se pode alterar um Termo de Compromisso, cabendo a execução do objeto já firmado com o empreendedor”. INFORMAÇÃO FALSA

 

Conforme explicita o citado parecer da PGE, a despeito do silêncio das normas aplicáveis ao Estado de Pernambuco quanto à alteração de termos de compromisso de compensação ambiental, há que levar em conta, por analogia, a Normativa ICMBIO nº 10/2014, que regula o tema no âmbito do Instituto Chico Mendes, que prevê que “durante a vigência do TCCA, as ações destinadas às unidades de conservação federais, previstas no art. 33 do Decreto 4.340/2002, poderão sofrer alterações, no interesse do Órgão Gestor, desde que os processos de aquisições não tenham sido iniciados pelo empreendedor, no caso de execução direta”, podendo “ser ajustado, no interesse da Administração”, por apostila ou aditivo, este último “quando se tratar de alteração de valores, alteração ou inclusão de unidade de conservação beneficiada ou alteração das ações destinadas pelo Órgão competente, em decorrência de redestinação de recursos de compensação ambiental”. Deve-se considerar também as disposições das Leis 8.666/93 e 14.133/2021 quanto às modificações unilaterais ou por acordo entre as partes autorizadas em contratos administrativos.

 

Desta maneira, entende-se juridicamente possível a modificação de termos de compromisso de compensação ambiental, para “alteração ou inclusão de unidade de conservação beneficiada ou alteração das ações destinadas pelo Órgão competente”, observadas as seguintes condicionantes: i) Interesse da Administração; ii) Justificativa técnica; iii) Obediência às prioridades previstas na legislação; iv) prévia oitiva do CONSEMA, dos conselhos gestores e dos órgãos gestores das unidades de conservação envolvidas; v) prévia manifestação do empreendedor signatário do termo de compromisso; vi) aprovação da Câmara Técnica de Compensação Ambiental.

 

Importante destacar que todos os referidos condicionantes foram cuidadosamente seguidos, inclusive obtendo a expressa concordância do empreendedor, faltando tão somente a aprovação da Câmara Técnica de Compensação Ambiental. Esta tem autonomia para a sua decisão, devendo, assim, agir para que os recursos sejam efetivamente aplicados garantindo a sua finalidade.

 

Ainda no que se refere ao cumprimento dos aspectos legais, faz-se necessário esclarecer que:

 

I - Esta Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade realizou a contratação de empresa especializada em consultoria nas áreas da engenharia agronômica, ambiental e arquitetura para elaboração de laudo de avaliação e valoração de terras localizadas na Mata do Engenho Uchoa a pedido da própria Agência Estadual de Meio Ambiente - CPRH, por intermédio do Ofício DPR n° 396/2020, o que foi efetivado por meio do Processo Licitatório nº 0024.2021.CPL.PE.0014. SEMAS - Pregão Eletrônico nº 0014.SEMAS;

 

II - A Semas submeteu a recomendação ao Conselho Estadual de Meio Ambiente considerando a disponibilidade de recursos de compensação ambiental oriundos de Termos de Compromisso firmados há praticamente dez anos, e sob o entendimento de que os objetos desses termos foram definidos pela CPRH, cabendo a ela a decisão ou não de alterar, além do entendimento de que grande parte das atividades voltadas à realização de estudos ambientais e planos de manejo das Unidades de Conservação estaduais previstas nos Termos de Compromisso estão sendo desenvolvidas no âmbito do Programa UC Pernambuco, por iniciativa da Semas, e para o qual já existem recursos garantidos da compensação ambiental.

 

III - Considerando os entraves burocráticos e técnicos enfrentados internamente pela CPRH na implementação de uma política que permita otimizar o potencial das áreas para a conservação e o uso público, resolver questões fundiárias e destravar a implementação das UCs de forma a conciliar a proteção da biodiversidade com o desenvolvimento sustentável, a SEMAS atuou dentro do que lhe confere a Lei Nº 16.520, de 27 de Dezembro de 2018, que estabelece, entre as suas prerrogativas, a de a delegar e avocar atribuições e competências para suas autarquias, fundações e parceiros públicos; bem como aplicar recursos provenientes da compensação ambiental. Desta feita, sem exorbitar um milímetro de suas competências legais, tem contratado serviços de consultoria para avançar na gestão das unidades de conservação com a realização de planos de manejo, estudos ambientais e de valoração das propriedades colocando tais estudos à disposição da CPRH e de seus técnicos, sob a édige da Procuradoria Geral do Estado de Pernambuco (PGE/PE) e do mais defensável interesse ambiental e coletivo.

 

Ademais os aspectos legais, a compra, desapropriação e ações de regularização fundiária de áreas naturais para a implantação de Unidades de Conservação contribuem efetivamente para o avanço no cumprimento de metas locais, nacionais e internacionais de conservação e por vezes implicam em condição sine qua non para a sua implementação.

 

O montante a ser destinado à aquisição da Mata Uchoa não é o que impede necessariamente o atendimento a outras unidades de conservação estaduais para a sua estruturação. Os cerca de 90 milhões que restariam em caixa já seriam um importante impulso para apoiar a implementação das UCs desde que houvesse projetos estruturadores, no que a SEMAS tem insistido em ajudar, submetendo reiteradamente propostas para o crivo da CPRH. Também não se pode confundir a compra de um bem com gasto ou custeio, tendo em vista que o recurso se transforma em patrimônio e bem público, com a perpetuação do valor investido.

 

A SEMAS levantou demandas de regularização fundiária/desapropriação de propriedades, no todo ou em parte, das seguintes áreas para efetivar e ou ampliar Unidades de Conservação: Reserva de Vida Silvestre Mata Engenho Uchoa – Recife; Estação Ecológica Bita e Utinga –Cabo de Santo Agostinho e Ipojuca; Eco Fazenda Morim – São José da Coroa Grande (RPPN); Refúgio da Vida Silvestre Matas de Gurjaú (Cabo, Jaboatão e Moreno); Refúgio da Vida Silvestre Matas de Água Azul (Timbaúba, Vicência e Macaparana); Estação Ecológica Serra da Canoa (Floresta) e Santuário Três Reinos (Recife), todas elas com suas especificidades, mas com inconteste valor ambiental, e cujas demandas carecem, todas elas, de serem atendidas pelo poder público, devendo fazê-lo obedecendo à maturidade dos respectivos processos legais e técnicos.

 

Por fim, sustento que a Mata do Engenho Uchoa é uma porção representativa da Mata Atlântica, inclusive de seus ecossistemas associados, a exemplo dos Manguezais, o que a levou à condição de Unidade de Conservação municipal e estadual e objeto de luta preservacionista numa região que abrange 11 bairros e 270 mil moradores. Há 43 anos o Movimento em Defesa da Mata do Engenho Uchoa tem apresentado razões para a aquisição da área com vistas à implantação de um parque de uso público, resistindo às constantes tentativas de invasão ou de destinação para outros usos e que colocam a preservação da área sob forte risco. De outro lado, a incompatibilidade de uso da área pelos proprietários gerou uma disputa judicial que pode impor o pagamento de indenização 4X maior que o estabelecido pelo presente laudo de valoração ambiental da área sobre um direito não reconhecido pelo Poder Público.

 

Não seria demais chamar a atenção de pretensos ambientalistas que, ao questionarem a proposta de aquisição da Mata Uchoa com os recursos existentes para esta finalidade, estarão retardando ou impedindo definitivamente o atendimento a uma causa necessária e justa, uma vez que resta incerta a implementação da UC diante da incompatibilidade de uso, tal como se apresenta. Nos manifestamos assim, ao participarmos da COP27, no Egito, com absoluta consciência de que Pernambuco tem buscado implementar uma política ambiental consistente e estruturadora, e que esta proposta do governo do Estado é a mais acertada por defender um patrimônio para as futuras gerações e por se colocar ao lado do legítimo e incansável Movimento em Defesa da Mata do Engenho Uchoa.

 

Sharm el-Sheikh/Egito, 12 de novembro de 2022.

 

Inamara Mélo

Secretária Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade - SEMAS



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Lula embarca rumo à COP-27. Confira agenda

                                                      

Lula embarca rumo à COP-27. Confira agenda

Programação inclui o Brazil Climate Action Hub; fórum dos governadores da Amazônia Legal e um terceiro evento onde Lula discursará para um público mais amplo.

“O combate às mudanças climáticas deve ser um compromisso do Estado brasileiro”, escreveu Lula em seu Twitter antes de embarcar para Sharm El Sheikh, no Egito, a convite do presidente Abdel Fatah al-Sissi, para a conferência climática COP-27. A viagem de Lula nesta segunda-feira (14) gera expectativa entre autoridades e representantes da sociedade civil presentes à Cúpula.


Clique no linke abaixo para ler mais:

https://www.vermelho.org.br/2022/11/14/lula-embarca-rumo-a-cop-27-confira-agenda/

Fonte: Portal Vermellho A Esquerda Bem Informada



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domingo, 13 de novembro de 2022

COP-27: Papel do STF na proteção ambiental é exaltado em evento

 

COP-27: Papel do STF na proteção ambiental é exaltado em evento

Representantes da “bancada do cocar” agradeceram o ministro Luís Roberto Barroso pela atuação do STF como “guardião da florestas” e do “bem comum”


O Brazil Climate Action Hub teve seu espaço concorrido pela audiência que lotou o local para assistir ao debate intitulado “Aproveitando o poder da lei para garantir o alinhamento dos compromissos climáticos, corporativos e financeiros com o Acordo de Paris: Desenvolvimentos e Oportunidades no Brasil e no Exterior”.

Clique no linque abaixo para ler mais:

https://www.vermelho.org.br/2022/11/12/cop-27-papel-do-stf-na-protecao-ambiental-e-exaltado-em-evento/ 

Fonte: Portal Vemelho A Esquerda Bem Informada




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Brasil tem a segunda maior delegação na Conferência do Clima

 Brasil tem a segunda maior delegação na Conferência do Clima


Brasil tem cerca de 570 pessoas credenciadas para Cop27 que acontece em Sharm el-Sheikh no Egito; Emirados Árabes Unidos são o país com o maior grupo



A 27ª Conferência da Organização das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP27), que acontece em Sharm el-Sheikh, no Egito, até o dia 18 de novembro, tem o Brasil com a segunda maior delegação do evento: são 574 inscrições, segundo lista divulgada pela ONU nesta quinta-feira (10).  


Fonte: Portal Vemelho A Esquerda Bem Informada

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Mata do Engenho Uchoa na COP-27 no Egito


Mata do Engenho Uchoa na COP-27 no Egito

Inamara Mélo Secreraria Meio Ambiente e Sustentabilidade de Pernambuco - SEMAS,  participa COP 27 não de mãos vazias mas com um grande serviço  prestado em Defesa do Meio Ambiente e, atualmente empenhada na concrertização de um Sonho de 43 anos de  luta pela implantação Parque Natural Rousinete Falcao na Mata do Engenho Uchoa  um resquício de 172ha de Mata Atlântica, assim contribuindo para o enfrentamento as mudanças climáticas. 

COP-27: Pernambuco discute estratégias para alcançar o Acordo de Paris

Secretária estadual de Meio Ambiente no Estado participou de dois importantes debates organizados pela coalizão Under 2 no Brazil Climate Action Hub.

Clique no link abaixo para ler mais:

https://www.vermelho.org.br/2022/11/11/cop-27-pernambuco-discute-estrategias-para-alcancar-o-acordo-de-paris/

Fonte: Portal Vermelho A Esquerda Bem Informada

Foto aérea da Mata do Engenho Uchoa 172 hectares de Mata Atlântica


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quinta-feira, 10 de novembro de 2022

A LUTA CONTINUA PARA A CONCRETIZAÇÂO DE UM SONHO QUE DURA 43 ANOS – O PARQUE NATURAL ROUSINETE FALCÃO


A LUTA CONTINUA PARA A CONCRETIZAÇÃO DE UM SONHO QUE DURA 43 ANOS - O PARQUE NATURAL ROUSINETE FALCÃO.


O Movimento em Defesa da Mata do Engenho Uchoa em mais uma ação para a concrertização do sonho acalentado duarante 43 anos, de criação do PARQUE NATURAL ROUSINETE FALCÃO, realizou um ato, no dia 04/11 pássado, em frente à Agência Estadual de Meio Ambiente - CPRH, com o objetivo de aprovação pela Câmara de Compesenção do Fundo do Meio Ambiente, da DESPROPIAÇÃO dos 172ha , com consequente aquisição da área. 


A mobilização cntou a participação popular além de representantes das entidades da sociedade civil como Enoque Amancio, dos Sindicato dos Metalúgircos , Jorge Bartolomeu, da União das Associações e Conselhos de Moradores de Olinda - UNACOMO, Eduarda , da Organização e Luta dos Movimentos Populares de Pernambuco - OLMP,  Paulo André , do Movimento Nacional de Luta pela Moradia - MNLM, da Professora Marilia, do Instituto Federal de Pernambuco - IFPE e conselheira do RVS Mata do Engenho Uchoa, de Suzineide, do Sindicato dos Bancários, de Alexandre Moura, da ASPAN, do professor gestor Marcos, da Escola de Ensino Fundamental Marcelino Champagnat, de Edeleuza poeta, de Joselita da comunidade de Chico Mendes, além dos coordenadores(ras) e integrantes do Movimento em Defesa da Mata do Engenho Uchoa, Luci Machdo, Patricia Caldas, Marcia Branco e Augusto Semente. 


Embora os integrantes da Cãmara de compensação tivesem mudado o local de realização da reunião, o ato  teve seu proseguimento, com inicio às 15h30, com momento de falas das representações presentes, e da entrega de uma CARTA ABERTA ao Diretor  Presidente da CPRH, colocando a importancia e urgencia da desapropiação da área, considerando a propicia conjunção de momentos: o interesse da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilida do Estado de Pernambuco - SEMAS,  a Recomendção do CONSEMA-PE e o apelo popular com uma luta de 43 anos.    

Esse foi o movimento inicial que possibilitará desdobramentos outros até atingir o que se deseja: .A aquisição da área e a construçãodo PARQUE NATURAL ROUSINETE FALCÃO.

A LUTA CONTINUA!
OS SONHOS EXISTEM PARA SEREM REALIZADOS!


Segue abaixo a Carta protocolada na CPRH e Ministerio Público de Pernanbuco    


Recife, 04/11/2022.

Carta aberta

Prezados, Prezadas

A MATA DO ENGENHO UCHOA localizada na bacia do Rio Tejipió, na Região Oeste do Recife é caracterizada por ser o último trecho continuo de Mata Atlântica, sendo considerada um expressivo ecossistema em termos de diversidade ecológica do país. É reconhecida pela ONU como RESERVA DA BIOSFERA MUNDIAL. Por se tratar de remanescente de Mata Atlântica sua preservação é de extrema importância para o equilíbrio ecológico da cidade, garantindo o sistema hídrico, solo, relevo, fauna e flora da região, contribuindo com a qualidade ambiental urbana e possibilitando um corredor ecológico entre o estuário e as matas da porção oeste da Região Metropolitana. A Mata do Engenho Uchoa é também fonte de pesquisa e produção de conhecimento cientifico, consolidando-se como referência paisagística do Recife.

Por estar situada em um perímetro urbano, sob influência de 11 bairros, com uma  população de cerca de  400.000 habitantes, vem sofrendo todo o tipo de pressão ao longo de mais de 40 anos: pressão imobiliária( loteamentos, construção de galpões para fins comerciais e habitacionais);  degradação  por  incêndios criminosos, movimentação de terra, aterros nos  manguezais, extração de argila;  atividades de mineração;   permissão para criação de gado; Instalação  de uma Central de Tratamento e Destinação de Resíduos, dentre outras. Ações que tem sido  contida pela forte mobilização popular daqueles que ali moram, sem estrutura alguma  a enfrentar os poderosos numa luta considerada bastante desigual. 

Foram várias investidas  com o objetivo de devastar uma área de 192 ha (restando apenas 172ha), numa cidade carente de área verde. Essas tentativas em nome do “progresso” se devem à ganância por lucro, de empresários que não respeitam o meio ambiente e tentam enganar aqueles sensíveis à causa que, embora não sejam ambientalistas ,  entendem que o clima, a vegetação e os mananciais são riquezas do nosso país.

A implantação do Parque Natural Rousinete Falcão na área categorizada como Refúgio de Vida Silvestre, precisa URGENTE da desapropriação para que continue exercendo sua função de proteção ao meio ambiente. Essa luta se encaixa perfeitamente no momento atual  em que o mundo inteiro está preocupado com a preservação ambiental e de olhos na COP 27, a se realizar nos próximos dias,  no Egito.

A desapropriação importa, assim com é justa a utilização dos Recursos do Fundo Ambiental para utilização na  aquisição da área do Refugio de Vida Silvestre Mata do Engenho Uchoa pelos argumentos  que se seguem:   Constitui um ecossistema representativo de Mata Atlântica e ecossistemas associados (Mata , manguezal e restinga);  É um pulmão para a região; Está incrustada em forte densidade populacional sujeito a pressões constantes, sofrendo riscos de perda de sua função; Tem uma luta que remonta  40 anos;  Não se identifica  compatibilidade entre os  objetivos  propostos no Plano de Manejo e as atividades  privadas;  Existência de uma ação perdida pelo no valor de 400 milhões;  Inexistência de impedimento  legal  para a aquisição da área; É uma solicitação legítima do  ponto de vista ambiental; É um  momento excepcional de comunhão de interesses: a oportunidade e os recursos disponíveis; Não se identificam perdas de recursos com a compra da área, o  dinheiro investido se transforma em patrimônio; Teve aprovação unânime do CONSEMA  em sessão realizada em 07.10.22;  Reconhecimento de que as  Unidades de Conservação precisam de um forte aporte de recursos para que consigam, ao menos adquirir a área para implantar o definido no seu Plano de Manejo.

Um momento  ofensivo nessa luta, tem sido o posicionamento do SINTAPE – Sindicato do Trabalhadores da Agricultura e Meio Ambiente de Pernambuco,  que não entende que o processo judicial envolvendo o município, no valor de 400 Milhões é muito maior do que a aquisição das terras pelo estado (100 Milhões),  a ser paga com os recursos do Fundo do Meio Ambiente. É bastante contraditória a ação do sindicato  colocando dificuldades e se  distanciando  da população que, sabiamente compreende a necessidade urgente  de defender o seu patrimônio. Tentam impedir a concretização de um SONHO de 43 anos acalentado pelos que fazem o movimento popular, o da Mata do Engenho Uchoa.

 

Ainda é fundamental observar que  sem  esse aporte  não se consegue avançar ,  é o que vem acontecendo há 40 anos com o Engenho Uchoa; que o  Fundo ambiental é algo que anualmente se reabastece, estando sempre crescente o que propicia  a contemplar de forma mais efetiva outras unidades de Conservação;   Que o montante a ser ressarcido ao Fundo pelo governo Estadual , deverá ser restituído diretamente às contas de Compensação Ambiental administradas pela CPRH , como de direito; E que por vezes, nos deparamos com a CPRH agindo burocraticamente, tratando uma questão de interesse social como algo de interesse de uma corporação.

Estamos à beira da  realização de algo onde tantos não conseguiram chegar, mas estarão em memória. Que fique claro que o Movimento vai às últimas consequências para a concretização desse SONHO.   O Movimento guarda a  memória histórica, social, econômica , política e ambiental  de 43 anos de luta perseguindo  um mesmo sonho: o de conseguir transformar a realidade de uma região com ações de preservação do meio ambiente.   

Finalmente, solicitamos o cumprimento da deliberação unânime do Conselho, no que diz respeito à aplicação dos recursos de Compensação Ambiental para investimentos no Refúgio de Vida Silvestre Mata do Engenho Uchoa.

 

Atenciosamente,


 

Augusto Semente                                                Luci Machado

      Coord. do Mov. Em Defesa da Mata  do Engenho Uchoa.

 

 



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