quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Abelardo da Hora

Morre, aos 90 anos, o escultor pernambucano Abelardo da Hora


O escultor, pintor e desenhista pernambucano Abelardo da Hora, 90 anos, morreu no fim da manhã desta terça-feira (23), vítima de parada cardiorrespiratória. Ele estava internado há cerca de um mês no Hospital Memorial São João José, no Centro do Recife. Desde que deu entrada na unidade de saúde, ele sofreu três quadros de infecção pulmonar. 


Reprodução
Morreu nesta terça-feira (23) o ceramista, escultor, pintor e desenhista Abelardo da HoraMorreu nesta terça-feira (23) o ceramista, escultor, pintor e desenhista Abelardo da Hora
Recentemente o Portal Vermelhopublicou um artigo de Urariano Mota sobre Abelardo da Hora, em 30 de julho deste ano, data da publicação, o ceramista que estava a um dia de fazer aniversário ainda não apresentava problemas de saúde. O artigo tratava justamente disso, um Abelardo da Hora, no auge de seus 90 anos, em pleno exercício artístico, trabalhava todos os dias, em sua casa, na Rua do Sossego no Recife.

Porém, a relação do Portal Vermelho com Abelardo não é recente, ele foi oprimeiro entrevistado do portal quando inauguramos nosso espaço cultural em novembro de 2010. Na época, o responsável pela entrevista foi também nosso colaborador Urariano Mota. Na ocasião eles conversaram sobre o início da carreira do ceramista, sua militância política, as prisões que sofreu por defender uma ideologia durante a ditadura militar, a atuação dele no Partido Comunista do Brasil, e sua obra que ele dizia ser feita “com amor e solidariedade”.

Urariano, em seus textos, gosta de destacar os detalhes da casa de Abelardo, um lugar que ele costuma chamar de “templo das convicções levantadas” ao ressaltar o fato de que o ceramista teve a alegria de viver em meio ao mundo que ele mesmo criou.

“Senso de humor de criança”, “alegria de criar que não o abandona”, “Adão da arte brasileira”, são algumas das formas encontradas por Urariano para apresentar Abelardo aos leitores. O comunista que permaneceu vivo sem ter saído de Pernambuco, quando todo o Comitê Estadual do partido foi assassinado. Não se explica porque foram “civilizados” com Abelardo, mas Dona Margarida, esposa do artista, dizia ter medo da luta anti-imperialista do marido.

Veja a entrevista feito por Urariano Mota com Abelaro da Hora em 2007 e publicada no Portal Vermelho em 2010. Leia também o artigo recente de Urariano Mota publicado à véspera do aniversário de 90 anos do ceramista.

Abelardo da Hora, sempre da horaDiálogo literário: Abelardo da Hora, Abelardo de toda a gente


Por Mariana Serafini, da redação do Portal Vermelho



Fonte: Portal Vermelho A Esquerda Bem Informada

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Obra localizada na Arena Pernambuco


Coordenação do Movimento em Defesa da Mata do Engenho Uchoa

Luci Machado - 8599.1442
José Semente - 8595.8666
Jacilda Nascimento - 9965.0916
Arlindo Lima - 8622.9518
Patricia Maria - 9183.9762
Augusto Semente - 9258.7195

Foto aérea da Mata do Engenho Uchoa 192ha de Mata Atlântica


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segunda-feira, 22 de setembro de 2014

A Primavera iniciará hoje às 23h29

ESTAÇÕES DO ANO





















CARACTERÍSTICAS GERAIS
A Primavera iniciará às 23h29 do dia 22 de setembro de 2014. Com a chegada da nova estação, há uma mudança no regime de chuvas e temperaturas na maior parte do Brasil. Nas Regiões Centro-Oeste e Sudeste, as chuvas passam a ser mais intensas e freqüentes, marcando o período de transição entre a estação seca e a estação chuvosa. Durante a primavera, iniciam-se as pancadas de chuva no final da tarde ou noite, devido ao aumento do calor e da umidade que se intensificam gradativamente no decorrer desta estação. Em algumas ocasiões, podem ocorrer raios, ventos fortes e queda de granizo. Na Região Sul, ocorrem poucas alterações nos totais mensais de chuva, sendo o regime praticamente uniforme ao longo de todo o ano. Contudo, aumenta a ocorrência de raios e de “complexos convectivos”, sistemas que provocam grande quantidade de chuva em períodos relativamente curtos. No trimestre setembro, outubro e novembro, a maior parte da Região Nordeste encontra-se na sua estação seca, exceto no sul dos Estados do Piauí, Maranhão e no oeste da Bahia. No centro-sul da Região Norte, o período chuvoso inicia-se nos meses de outubro e novembro, com o aumento gradativo das pancadas de chuva e trovoadas. Na primavera, as temperaturas aumentam gradativamente nas Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. No Brasil Central, as temperaturas máximas podem atingir valores muito elevados em função da forte radiação solar e da maior freqüência de dias com céu claro. Contudo, neste período, ainda podem ocorrer incursões de massas de ar frio intensas e que podem causar declínio acentuado da temperatura no centro-sul do País. Nas Regiões Norte e Nordeste do Brasil, há pouca variação de temperatura ao longo do ano.


Fonte: INPE/CPTEC - Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climático

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Coordenação do Movimento em Defesa da Mata do Engenho Uchoa

Luci Machado - 8599.1442
José Semente - 8595.8666
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Patricia Maria - 9183.9762
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sábado, 13 de setembro de 2014

UBM em Congresso declara apoio à reeleição da presidenta Dilma Rousseff.

UBM encerra congresso com plano de luta e novas dirigentes 

Com a aprovação do documento político - Carta às brasileiras – e a eleição da nova coordenação para o triênio 2014-17, tendo à frente a professora goiana Lúcia Rincon, a UBM encerrou, nesta sexta-feira (6), o 9º Congresso Nacional da entidade. Também foi aprovado um plano de lutas e desafios da entidade para o próximo período e declarado apoio à reeleição da presidenta Dilma Rousseff.


Professora Lúcia Rincon, nova coordenadora geral da entidade no encerramento do Congresso da UBMProfessora Lúcia Rincon, nova coordenadora geral da entidade no encerramento do Congresso da UBM
Mais de 300 delegadas de 22 estados estiveram reunidas durante três dias debatemos questões como o poder político, trabalho, democratização da mídia, direitos sexuais e direitos reprodutivos, enfrentamento da violência contra as mulheres e reformas estruturantes, em grupos temáticos nos quais foram elencadas, debatidas e aprovadas mais de 128 propostas, que foram incorporadas ao conjunto das resoluções do Congresso.

Na Carta às brasileiras, a UBM anuncia a luta pela “construção de um país desenvolvido, soberano, socialmente equilibrado e ambientalmente sustentável.”. Para tanto, se compromete com a reeleição da presidenta Dilma Rousseff e a composição nos espaços de poder de uma maioria de esquerda para combater o atraso e os projetos neoliberais que também disputarão as eleições.

“É preciso avançar na afirmação de políticas públicas com um projeto de desenvolvimento para a nação, socialmente includente, que valorize a diversidade cultural e social”, diz o documento, onde as mulheres defendem “que o Brasil ouse produzir mais riqueza para melhorar a vida de sua gente, em especial, fortalecendo a autonomia e o empoderamento das mulheres, promovendo a capacitação e valorização do trabalho.”

Momento decisivo
As eleições deste ano são consideradas pela UBM como “momento decisivo para as mulheres darem um salto na sua participação”, anunciando o compromisso de lutar para que os partidos cumpram a cota mínima de candidaturas para cada sexo; que se reproduza a cota mínima também para os cargos de direção partidária; e que sejam realizadas atividades de formação e qualificação das mulheres para o exercício das funções legislativas e executivas com os recursos do fundo partidário.

“É hora de avançar. Portanto, o desafio que se coloca para a UBM é ajudar a reeleger Dilma Rousseff Presidenta da República e contribuir decisivamente para mobilizar e fortalecer a participação política das mulheres, avançando cada vez mais rumo ao desenvolvimento soberano do Brasil, à emancipação da mulher e de toda humanidade”, diz a Carta.

As ubmistas enfatizam que um projeto de desenvolvimento nacional deve perseguir não apenas a prosperidade econômica, mas o avanço da igualdade social e das liberdades políticas. E, para alcançar esse objetivo, a UBM traça como estratégia a luta contra a política econômica de financerização da economia, “pois para erradicar a pobreza é necessária distribuição de renda, aumentos reais e contínuos do salário mínimo, fortalecimento do capital produtivo, e outras medidas que impactem positivamente na vida das mulheres.”

Contra a violência

O 9º Congresso Nacional de UBM também se comprometeu a batalhar para que a Lei Maria da Penha seja integralmente cumprida e aplicada, o que exige lutar por equipamentos sociais específicos, como os juizados especiais, casas abrigo, casas de passagem, e delegacias de defesa da mulher, além de capacitação dos profissionais para liderem com as mulheres em situação de violência.

“Ao mesmo tempo, precisamos avançar na garantia e ampliação do direito ao aborto. Hoje, o aborto é permitido em casos de gravidez decorrente de estupro, quando a gestação incorre em risco de vida para a gestante ou o feto é anencéfalo. Entretanto, o que vemos é ainda uma imensa dificuldade das mulheres terem seu direito ao aborto legal assegurado no SUS (Sistema Único de Saúde). Muitas sequer são informadas sobre seu direito à interrupção da gravidez”, alertam as ubmistas.

Elas também defendem a ampliação desde direito, com a descriminalização e legalização do aborto eliminando um grave problema de saúde pública e como direito humano das mulheres.

Reformas estruturantes

No Congresso da UBM, também foram discutidas e aprovadas a luta em defesa das reformas estruturantes, como a Reforma Política, com financiamento público de campanha, lista alternada com 50% de mulheres e as coligações, visando fortalecer a democracia e a representatividade feminina; e a reforma da comunicação, “pois, sem ela, todo o debate progressista estará interditado no país.”

“Outro ponto que estrangula o pleno desenvolvimento brasileiro e marca, sobretudo, a vida das mulheres, é a situação cada vez mais penosa da vida nas grandes cidades. A falta de mobilidade urbana, a excessiva especulação imobiliária, o elevado custo de vida, e as ainda incipientes políticas públicas que amenizem tudo isso, trazem para a ordem-do-dia a necessidade da Reforma Urbana, como bandeira prioritária também das mulheres”, declaram as mulheres.

Elas também renovaram o propósito de continuar a luta pelas reformas Agrária, Tributária, e da Previdência, bem como, o fortalecimento do SUS, a democratização do Judiciário, o enfrentamento ao racismo, ao machismo e à homofobia.

“A recente batalha em torno da aprovação do Plano Nacional de Educação nos dá a dimensão do tamanho do desafio que será vencer as forças conservadoras e fundamentalistas no Parlamento, para a conquista de uma Educação emancipadora e para todas e todos”, declaram, criticando a rejeição no PNE da estuando da questão de gênero.

Novas dirigentes



A nova coordenação da UBM, eleita para o triênio 2014-2017 é composta por Lúcia Rincon, na Coordenação Geral; Valéria Helena da Silva, na Coordenação de Finanças; além de Vanja Andrea, Luciana Soares, Liège Rocha, Maria das Neves, Rozina Conceição de Jesus, Mariana Venturini, Helena Piragibe, Ivania Pereira, Flavia de Jesus, Raimunda Leone, Irene Freire, Patricia Vieira.

Também foram eleitas representantes dos diversos estados para compor a Coordenação Nacional e o Conselho Consultivo

De Brasília
Márcia Xavier


Fonte: Portal Vermelho A Esquerda Bem Informada
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Eleições presidenciais 2014: mulheres e negros serão decisivos

Eleições presidenciais 2014: mulheres e negros serão decisivos 


O Instituto Patrícia Galvão publicou, nesta segunda-feira (8), a série de análises Gênero e Raça nas Eleições Presidenciais 2014: A força do voto de mulheres e negros. O trabalho reúne análises exclusivas da socióloga e especialista em pesquisa de opinião Fátima Pacheco Jordão sobre o comportamento eleitoral de mulheres e negros brasileiros, a partir de dados do Ibope e Datafolha.  


As mulheres aguardam mais informações para definir seu voto e observam com maior rigor as propostas e promessas de políticas públicas. As mulheres aguardam mais informações para definir seu voto e observam com maior rigor as propostas e promessas de políticas públicas. 
 Diante do poder de voto de mulheres e negros, o Instituto Patrícia Galvão pretende contribuir para colocar em primeiro plano no debate o comportamento eleitoral desses segmentos, que representam 52% e 55% do eleitorado, respectivamente.

Segundo a socióloga Fátima Pacheco Jordão, “há importantes novidades nesta eleição, que são as seis milhões de mulheres a mais que homens e a maioria de eleitores autodeclarados negros”. Outro destaque é o crescimento da intenção de voto em candidatas mulheres.

“Saltou de 60% para 69% essa manifestação de voto, que em números absolutos dá algo próximo a 13 milhões a mais de pessoas que passaram a declarar intenção de votar numa mulher. É um crescimento considerável para nossa sociedade”, avalia.

Tempo para pensar

A especialista em pesquisas de opinião aponta também a “alta volatilidade” ainda verificada no eleitorado a pouco mais de um mês do pleito. Segundo ela, 32% ainda não mencionam nenhum candidato espontaneamente.

Além disso, frisa, “37% do eleitorado feminino ainda não definiu se vai votar em alguém e, em caso positivo, em qual candidata ou candidato. Os dados mostram como o eleitorado ainda está avaliando e, nesse quadro, as mulheres continuam levando mais tempo para definir seu voto. Assim como nas eleições anteriores, o voto feminino continua sendo um voto mais reflexivo”.

Fátima Jordão explica que o processo de amadurecimento da escolha eleitoral tem um recorte de gênero e, em diferentes graus, perpassa geografia, escolaridade e ciclos de vida. Ou seja, as mulheres aguardam mais informações para definir seu voto e observam com maior rigor as propostas e promessas de políticas públicas, dado que são as principais usuárias dos serviços.

Eleitorado negro

Em relação à evolução do eleitorado negro, a socióloga destaca que a população negra brasileira cada vez mais se reconhece na sua identidade racial. “A autodeclaração é uma questão de identidade enquanto cidadão e cidadã”.

No Brasil, o Ibope e o Datafolha incluem a variável raça/cor. Contudo, a significativa expressão eleitoral desse segmento nas pesquisas eleitorais ainda não conta com a atenção da imprensa e das campanhas.

No que diz respeito às campanhas no horário eleitoral, as duas candidatas que estão na dianteira recebem avaliação similar da população. “O eleitor continua precisando da informação do horário eleitoral. Chama a atenção o distanciamento dos autodeclarados pretos em relação ao programa, que pode ser explicado pelo fato de a questão racial não aparecer com ênfase nas campanhas. A não ser na exibição de alguns e algumas modelos negros ou negras, a população negra não se vê representada nos programas”, aponta Fátima.

Da Redação em Brasília
Com informações da Agência Patrícia Galvão



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sábado, 6 de setembro de 2014

Participe! Plebiscito da Constituinte

Reforma Política Já!
Pelo Financiamento Público de Campanha!
Vote no plebiscito!
1

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sexta-feira, 5 de setembro de 2014

5 de setembro Dia da Amazônia


A Amazônia é nossa! 


Fonte: Ministério do Meio Ambiente


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quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Nota - Conam com Dilma para Avançar nas Reformas Democráticas



Nota da Direção Executiva da CONAM

A CONAM – Confederação Nacional das Associações de Moradores, através da sua Direção Executiva, reunida em São Paulo, em 30 e 31 de agosto de 2014, aprova nota com avaliação da conjuntura eleitoral, reafirmando os pontos centrais aprovados em maio, no 12º Congresso da CONAM, em João Pessoa/PB, que contou com a presença de mais de 1.300 delegados e que reuniu na base mais de 20 mil associações comunitárias e movimentos de luta por moradia.


Com Dilma para Avançar nas Reformas Democráticas e
Nenhum passo atrás nas conquistas e direitos sociais

Reforma Urbana

Implantação do Sistema Nacional de Desenvolvimento Urbano: no próximo período, um dos grandes desafios é fortalecer as articulações e mobilizações para consolidar o Sistema Nacional de Desenvolvimento Urbano (SNDU) e as políticas setoriais de mobilidade, habitação, saneamento e planejamento urbano. Este ponto é importante para ser debatido como uma das pautas prioritárias dos gestores e parlamentares. Este e um dos compromissos centrais que queremos da Presidência da República.
Despejo zero: A cidade e a propriedade tem que cumprir sua função social. Está na lei e é função dos gestores, legisladores e judiciário estarem atentos para que se cumpra o Estatuto da Cidade. Vemos em todo Brasil diversos despejos e realocações que servem somente aos interesses da especulação imobiliária.
Fortalecimento das Instâncias de Controle Social: A participação popular e o controle social reforçam a democracia brasileira. Defendemos a manutenção do Decreto Presidencial que regulamenta a Política Nacional de Participação Social.
Fortalecimento das políticas de desenvolvimento urbano nas áreas de saneamento, mobilidade e moradia popular: é fundamental manter os investimentos no desenvolvimento urbano, como os PAC’s nas áreas de saneamento e mobilidade, além do programa Minha Casa Minha Vida. É fundamental que estados e parlamento sejam parceiros na consolidação destas políticas públicas. Precisamos avançar nas questões de regularização fundiária e na integração das regiões metropolitanas que ainda têm sido colocadas como questões secundárias no desenvolvimento urbano.
O Plano de Saneamento é uma grande conquista e deve ser implementado. Assim como as medidas recomendadas pelo Pacto da Mobilidade Urbana teriam um papel importante na democratização do transporte publico e melhoria da mobilidade nas cidades.


Mais Saúde, Mais Médicos – Fortalecimento do SUS

Mais saúde, mais médicos e mais recursos, com fortalecimento do SUS: O movimento comunitário está mobilizado na construção da 15ª Conferência Nacional de Saúde, no fortalecimento do SUS, no apoio ao programa “Mais Médicos” e na campanha nacional saúde +10. Desta forma precisamos que os gestores se comprometam com o fortalecimento do controle social.
O aumento dos recursos da saúde com 25% dos royalties do petróleo é uma grande conquista. A melhoria do gerenciamento do SUS, condicionada a maiores investimentos, nos auxiliará a dar saúde que garanta a dignidade para as comunidades.


Educação, Juventude e Políticas Sociais

Entendemos a educação como pilar fundamental para a construção de um novo Projeto para o Brasil. A aprovação da proposta de aplicação de 10% do PIB, 75% dos royalties do Pré-Sal em educação e rendimentos do Fundo Soberano, vai dar condições de colocar em prática o Plano Nacional de Educação – PNE.
O PNE, recentemente aprovado, tem apontando diretrizes importantes. É fundamental que isto seja acompanhado da valorização dos profissionais da educação e a garantia do fortalecimento e universalização da educação infantil ao ensino superior.
A valorização da educação e questões de juventude complementam os programas de inclusão social como ‘Bolsa Família’. O resultado disto foram mais de 50 milhões de brasileiros que ascenderam socialmente neste último período e a construção de uma forte rede de proteção e assistência social – uma das maiores do mundo. Ações como ProUni, Pronatec, Projovem Urbano deram oportunidade para a juventude e trabalhadores se qualificarem.
Tudo isto deve ser acompanhado de políticas de incentivo ao esporte, cultura, lazer e valorização da nossa juventude, com aplicação do estatuto da juventude. O movimento comunitário reafirma seu compromisso e luta contra a redução da maioridade penal.


Questões de Gênero, Direitos Humanos e Liberdades Individuais.

Entendemos que os direitos civis e liberdades individuais são fundamentais. A Lei Maria da Penha foi uma grande conquista no combate a violência doméstica. Entendemos que ações efetivas deve ser compromisso central na questão de políticas afirmativas de gênero. A valorização da mulher e o combate ao machismo auxiliam mesmo na representação política, visto hoje a pequena participação das mulheres nos espaços de decisão política. Precisamos garantir o respeito e a construção de políticas públicas que garantam o cumprimento do estatuto do idoso e da lei da acessibilidade.
Nas comunidades vemos todas as etnias, credos e expressões da sexualidade. Todos estes grupos devem ter seus direitos respeitados e o Estado deve agir com força combatendo a homofobia, racismo e discriminação religiosa. O reconhecimento dos direitos civis da comunidade LGBT é uma bandeira que a CONAM tem defendido e que deve ser compromisso da Presidência da República.


Brasil altivo e soberano

A postura altiva na política internacional no último período deve ser reafirmada, a articulação do BRICS, e a defesa da paz mundial combatendo genocídios como o do Estado de Israel sobre a Palestina marcou a posição brasileira que exerceu certa liderança entre os países em desenvolvimento.
Neste sentido o Brasil tem sofrido ataques de setores conservadores e da mídia. Entendemos que o Governo Federal no próximo período deve fortalecer a integração com América Latina, com as nações do hemisfério sul e BRICS.


Compromisso das Reformas Democráticas

Apoiar as ‘Reformas Democráticas’ como consolidação da construção de um novo projeto de desenvolvimento para o Brasil. Entre estas reformas estão a Reforma Urbana, Reforma Agrária, Reforma Tributária, Reforma da Educação, Reforma do Judiciário, Fortalecimento do SUS, Reforma Política, Democratização dos Meios de Comunicação e Mudança da Política Macroeconômica.
Esperamos compromisso com a Reforma Política ampla e democrática, com paridade de gênero e fim do financiamento privado de campanha, compreendendo que a reforma política é maior que ajustes no sistema eleitoral, avançando nos conceitos de participação popular e controle social efetivo e sem a criminalização das lutas dos movimentos sociais.
Democratização dos Meios de Comunicação: hoje algumas famílias e grupos detêm a propriedade dos veículos mais influentes nas rádios, televisão, internet e mídia impressa, num oligopólio sem precedentes. Para aumentar a contradição boa parte do financiamento destes veículos partem de verbas públicas de publicidade.
Entre as questões fundamentais para o próximo período esta a Reforma Tributária que garanta uma matriz tributária que faça quem ganha menos pagar menos e taxar as grandes fortunas. Outra questão importante é o fortalecimento do Pacto Federativo, com o debate das atribuições entres os entes e as respectivas fontes de financiamento.
Para garantir estes avanços e conquistas democráticas é fundamental que seja alterada a orientação da política macroeconômica, pois a manutenção das taxas de juros elevada impede a geração de empregos, distribuição de rendas, inibem o avanço de mais políticas sociais e outras conquistas e servem somente aos setores rentistas e especuladores.


Sem retrocessos – nenhum direito a menos

Por outro lado somos completamente contra o que está sendo defendido abertamente por determinadas candidaturas à Presidência da República. Estas candidaturas, que desde agora se apresentam como ‘renovação da política’, mas representam as bandeiras atrasadas e conservadoras.
Na política macroeconômica vemos propostas como a autonomia do Banco Central (autonomia em relação ao Governo e total submissão aos ditames do mercado), questionamento da política de valorização do salário mínimo, ameaça de privatização, terceirizações e precarização nas relações de trabalho.
Percebemos um grande retrocesso nas questões dos direitos civis (como não reconhecimento dos direitos da comunidade LGBT, indígenas e intolerância religiosa), defesa da redução da maioridade penal e criminalização dos movimentos sociais e das mobilizações populares.
Outra ameaça é a resistência à participação social e o enfraquecimento dos instrumentos de controle social. A própria continuidade de programas sociais importantes para as comunidades ficam colocadas sob-risco com estas determinadas posturas e propostas de campanha.


Com Dilma para reafirmar compromissos e avançar nas conquistas

Com estes compromissos reafirmados, a garantia de espaços para o debate de propostas na elaboração do programa de governo, e diante da ameaça às políticas até agora implementadas e que devem ser intensificadas, ESTAMOS COM DILMA, PARA AVANÇAR NAS REFORMAS DEMOCRÁTICAS E NÃO TER RETROCESSO NAS CONQUISTAS E DIREITOS SOCIAIS!

Direção Executiva da CONAM



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