domingo, 30 de julho de 2023

SBPC: Emergência climática exige mudança do modelo socioeconômico, diz Paulo Artaxo

 

Tragédia no Jardim Monte Verde, nunca mais!


As mudanças climticas são uma realiadade e os efeitos recai sobre os menos favorecidos como aconteceu em Jardim Monte Verde é urgente nos unirmos para mudar o modelo socioeconômico, precisamos dá uma basta a esse modelo predatório.   

Assista a palestra de Paulo Artaxo clique no link abaixo:


SBPC: Emergência climática exige mudança do modelo socioeconômico, diz Paulo Artaxo











Aumento da temperatura média global já registrada até agora, de 1,15°C, significa pelo menos um grau a mais nas regiões continentais, o que já se reflete em desertificação de áreas como Sul de Portugal e Espanha e expansão do semiárido no Brasil

A onda calor extremo que já está castigando o sul da Europa neste verão – que sequer terminou – é resultado do aquecimento global anunciado há décadas, alertou o cientista do clima, Paulo Artaxo. Ele falou nesta sexta-feira (28) durante a conferência “Mudanças Climáticas Globais: Desafios e Perspectivas”, que foi parte da programação científica da 75ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).

A atividade foi apresentada pelo pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Francisco de Assis Mendonça, que também é geógrafo e professor do Programa de Pós-graduação em Meio Ambiente e Desenvolvimento da universidade, sede da Reunião Anual de 2023.

Físico, professor da Universidade de São Paulo (USP) e vice-presidente da SBPC, Paulo Artaxo iniciou a conferência com um reporte das altas temperaturas que estão marcando a temporada no Hemisfério Norte, relacionando com as previsões sistemáticas feitas pelos cientistas.

O aquecimento global tem uma relação direta com a atividade humana, como já foi demonstrado em estudos que vem sendo realizados há pelo menos 50 anos.

O físico Paulo Artaxo falou sobre a relação entre emergência climática e a necessidade de mudança no modelo socieoconômico. Foto: SBPCnet

“Alguns milhões de anos atrás, o clima sempre variou muito, com épocas glaciais mais frias, interglaciais mais quentes”, ponderou, explicando que a partir da era do Holoceno (iniciada cerca de 15 mil anos atrás) o clima vinha mantendo uma certa estabilidade que permitiu à humanidade desenvolver agricultura e construir cidades. “Ou seja, o clima é determinante na nossa estrutura socioeconômica”, analisou.

Clique no link abaixo para ler mais:

https://ufpr.br/sbpc-emergencia-climatica-exige-mudanca-do-modelo-socioeconomico-diz-paulo-artaxo/

Fonte: Universidde Federal do Paraná


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sexta-feira, 28 de julho de 2023

Qual a Influência dos Resíduos Sólidos nas Mudanças Climátidas?

 

Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambienta - ABES/PE.

Promove Evento: Qual a Influência dos Resíduos Sólidos nas Mudanças Climátidas?

Participantes: Silvania Cabral e Hévio Polito Lopes Filho

Rádio Criatividade FM 98.3




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sábado, 22 de julho de 2023

Censo escancara drama da moradia: imóveis vazios e milhões sem teto

 

URGE A REFORA UBANA, AGRÁRIA DENTRE OUTRAS!

“mas essas questões precisam ser debatidas para que não se fortaleça a especulação e se priorize o aspecto social, de maneira a priorizar famílias de baixa renda e fortalecer a democratização do acesso à cidade, em contraposição a essa visão predominante que coloca a cidade e a moradia como mercadorias”. ( presidente da CONAM Getúlio Vargas Júnior )

Censo escancara drama da moradia: imóveis vazios e milhões sem teto

País tem 11,4 milhões de imóveis vagos e 6 milhões de pessoas sem casa. Para especialistas, programas de moradia, uso de prédios vazios e IPTU progressivo podem reduzir déficit

por Priscila Lobregatte

Publicado 19/07/2023 14:59

Foto: Marcelo Camargo/EBC

O Censo 2022 expôs um problema que, apesar de antigo, está longe de ser totalmente solucionado: a falta de moradia, que atinge milhões de brasileiros. O déficit habitacional piorou nos últimos anos com a crise econômica, o desemprego, a pandemia e a completa ausência de investimentos em políticas públicas — além do desmonte das que existiam — por parte do governo de Jair Bolsonaro. 

De acordo com o Censo, feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), há 90 milhões de domicílios no país, dos quais 11,4 milhões, ou 12%, estão vagos — à venda, para alugar ou abandonados. Aqui, não estão incluídas as casas de uso ocasional, como aquelas oferecidas por sites de hospedagem ou usadas em temporada. Em relação ao Censo anterior, de 2010, o aumento de moradias desocupadas foi de 87% — naquele ano, havia pouco mais de seis milhões de imóveis nessa situação. O cenário revela um número recorde de habitações vagas. 

Por outro lado, sobra gente sem lugar para morar ou que vive em condições inadequadas. Segundo dados da Fundação João Pinheiro, de 2019, há cerca de seis milhões de pessoas sem lar e quase 25 milhões vivendo em moradias precárias. E também existem aproximadamente um milhão de famílias sob ameaça real e imediata de despejo, seguras ainda pelos desdobramentos da Arguições de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 828, que tramitou no Supremo Tribunal Federal e suspendeu as remoções durante a pandemia.

Na matemática fria, e considerando apenas os que não têm casa, seria  possível ocupar esses imóveis vazios e ainda sobrariam milhares. Porém, mesmo com essa margem, a conta não fecha porque os locais não estão disponíveis para quem precisa. 

Segundo especialistas, os dados trazidos pelo IBGE ainda demandam análise mais aprofundada, com detalhamento das informações para entender melhor esse aumento de moradias desocupadas, mas dentre as razões que vêm sendo apontadas para explicar essa situação estão, por exemplo, a desvalorização de áreas, como os centros de grandes cidades; mudanças de hábito que incluem a busca por condomínios fechados; questões ligadas a heranças; migração para outras cidades e empobrecimento da população. 

Mas, há outro fator especialmente cruel nessa equação: a formação proposital de estoques de imóveis por proprietários, na espera de que sejam valorizados para, então, negociá-los, no processo conhecido como especulação imobiliária. Assim, quem tem dinheiro enriquece mais, enquanto milhões ficam sem ter onde morar ou são empurrados para bairros cada vez mais longínquos e desprovidos de infraestrutura urbana e equipamentos públicos. 

Ação do Estado

“Acho que a saída para esse problema é uma visão de Estado sobre quem precisa ter prioridade no país. Constitucionalmente, ter moradia digna é um direito do cidadão e da cidadã. E a gente vê que isso nunca foi respeitado. O próprio Estatuto da Cidade, por exemplo, estabelece o uso da propriedade para fins sociais”, disse, ao Portal Vermelho, o professor José Marcos da Cunha, do Núcleo de Estudos de População “Elza Berquó” (Nepo) da Unicamp. 

Para Cunha, o problema é que a lógica da propriedade privada “é o que prevalece num país totalmente desigual, em que as pessoas tiveram acessos diferenciados a vida inteira. Você vê muitos imóveis sobrando, mas esses imóveis não são acessíveis para a maioria da população”. Neste sentido, além de programas como o Minha Casa, Minha Vida, ele defende o uso de locais vazios nas cidades para a moradia popular. 

Leia também: Minha Casa, Minha Vida financiará 2 milhões de moradias

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem se dedicado ao tema da moradia como um dos elementos para a superação das desigualdades e da pobreza, ponto central de seu terceiro mandato. No dia 1e de julho, Lula sancionou a lei criada a partir de medida provisória, aprovada no Congresso, do novo programa Minha Casa, Minha Vida, que tem como objetivo contratar 2 milhões de habitações até 2026, com recursos do orçamento da União e de financiamentos via FGTS. 

Outra medida que vem sendo aventada pelo governo vai ao encontro da ocupação de imóveis vazios — no caso, a possibilidade de se utilizar prédios e terrenos da União para moradia popular. “Em vez de levar o povo para morar 20 quilômetros distante do centro da cidade, leve o povo para onde já tem escola, asfalto, energia elétrica e linha de ônibus”, disse o presidente ao sancionar a lei do MCMV. Ele defendeu a adaptação de imóveis públicos abandonados para serem usados como unidades habitacionais. Só do INSS, disse, são cerca de 3 mil. 

Função social

“Com a ruptura democrática em 2016, que levou ao fim dos conselhos, entre eles o das Cidades, a gente acabou tendo um retrocesso muito grande nesses últimos sete anos no Brasil. No nosso entendimento — e já temos debatido isso com o Governo Federal —, além de retomar o Minha Casa Minha Vida, é preciso adequar imóveis abandonados, muitos deles públicos, mas também particulares, em especial nos grandes centros, para que sirvam de moraria. Os centros das grandes cidades são locais que já têm infraestrutura urbana, serviços e equipamentos públicos e muitos espaços vazios”, explica Getúlio Vargas Júnior, presidente da Conam (Confederação Nacional das Associações de Moradores). 

Leia também: Lula propõe que prefeitos cedam terrenos para casas populares 

Outro passo importante que ele cita para avançar no debate para a busca de soluções para o déficit habitacional é a retomada do Conselho das Cidades. “Já existe o compromisso do presidente de retomar, em até dois meses, o Conselho Nacional das Cidades e os movimentos de moradia já estão conversando com o Ministério das Cidades”, pontua Vargas Júnior.  Ele também defende que até meados de 2024 seja realizada a Conferência Nacional das Cidades, para envolver a população e os movimentos desde a base. 

O dirigente da Conam aponta ainda que, com relação aos projetos habitacionais, “não basta simplesmente retornar para o patamar de 2013 ou 2014, no pré-golpe. É preciso dar um salto de qualidade porque a gente passou por um período muito duro. Se não fosse a ação dos movimentos junto ao STF, com a campanha Despejo Zero, mais de um milhão de famílias poderiam ter sido despejadas, além das que já foram durante a Covid-19, ou seja, a gente teria tido uma pandemia seguida de outra ‘pandemia de despejos’ no Brasil”. 

Leia também: Governo aumenta subsídio e diminui juros no Minha Casa, Minha Vida

Os movimentos de moradia também defendem que sejam colocados em prática, de maneira ampla, instrumentos como o IPTU progressivo, previsto no Estatuto da Cidade. A Lei 10.257, que o instituiu, estabelece uma série de dispositivos para as prefeituras implementarem nos seus planos diretores. “Mas, o que temos visto é que aquilo que é bom para o mercado, que agiliza o ordenamento e o loteamentos das cidades, sai do papel com muita facilidade. Mas o IPTU progressivo e outros instrumentos que constam no Estatuto para que as cidades incorporem nos seus planos diretores e  façam aquilo que está na Constituição, de que a cidade e a propriedade precisam cumprir a sua função social, a gente vê que ainda não saiu do papel. Esse é um grande desafio que temos pela frente”, diz o presidente da Conam. 

Para Getúlio Vargas Júnior, este não será um processo fácil, “mas essas questões precisam ser debatidas para que não se fortaleça a especulação e se priorize o aspecto social, de maneira a priorizar famílias de baixa renda e fortalecer a democratização do acesso à cidade, em contraposição a essa visão predominante que coloca a cidade e a moradia como mercadorias”. E conclui: “É um debate que tem de ser feito logo porque quem precisa morar tem pressa”. 

Fonte Portal Vermeho A Esquerda Bem Informada


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sexta-feira, 14 de julho de 2023

Vale vendeu 93,2 toneladas de ouro como ‘subproduto do cobre’

 

A Herança Maldita de FHC - Fernando Henrique Cardoso privatização da Vale do Rio Doce - crime de lesa pátria - com o acidente que destruiu Mariana causando grandes danos ambientais e perdas de vidas e que até hoje esses danos não foram reparados, só deixando para nós O Rio Doce como O Rio Amargo.

Vale vendeu 93,2 toneladas de ouro como ‘subproduto do cobre’

CPIs que acontecem no Pará apontam que a mineradora deixou de pagar o equivalente a R$446,7 milhões ao explorar mina de cobre e registrar o ouro retirado como ‘subproduto’

por Redação

Publicado 13/07/2023 14:46


Subsidiária da Vale, Salobo Metais, em Marabá. Foto: Reprodução / Vale

Comissões parlamentares de inquérito (CPIs) no Pará apontam que a mineradora Vale extraiu ouro dos municípios de Canaã dos Carajás (mina Sossego) e Marabá (mina Salobo) e vendeu para fora do país sem pagar royalties. A operação irregular se sustentou durante dez anos e explorou 93,2 toneladas de ouro que foram escondidos para a empresa deixar de pagar o equivalente a R$446,7 milhões. As informações constam na reportagem de Pedro Canário, no Uol.

A exploração ‘escondida’ foi realizada em duas minas de cobre em que a empresa registrava o ouro como subproduto dele. O valor milionário que a Vale deixou de pagar é pela Compensação Financeira pela Exploração Mineral – royalty cobrado pela ANM (Agência Nacional de Mineração) que destina a maior parte do valor aos municípios.

Outro dado trazido pelas CPIs indica que o Brasil pode ter tido uma diferença na balança comercial de até R$20 bilhões com a possível prática da Vale.

Leia também: Roraima: PF investiga grupo de garimpo ilegal que movimentou R$ 80 mi

São duas comissões, a CPI da Vale, da Assembleia Legislativa do Pará (Alepa), que já encerrou os trabalhos, e a CPI do Salobo (nome da mina), realizada pela Câmara dos Vereadores de Marabá e acontece até o final do ano.

A Assembleia contratou uma consultoria para analisar os dados oferecidos pela Siscomex (Sistema Integrado de Comércio Exterior da Receita Federal).

Com os números da Alepa, os vereadores deram continuidade às investigações no município e calcularam que a Vale, entre 2012 e 2022, retirou das duas minas 7,7 milhões de toneladas de cobre, ao valor de R$ 65,4 bilhões e pagou 1,2 bilhão de royalty/compensação.

Ao mesmo tempo as 93,2 toneladas de ouro foram registradas como subproduto do cobre, com valor de R$ 832 mil. Aí que mora a irregularidade apontada pelos vereadores.

Esse valor em toneladas de ouro ao preço de R$ 320 o grama deveria ser de 29,8 bilhões. Com o imposto de 1,5% de royalty/compensação da ANM, chega-se ao valor que a empresa deixou de pagar de R$ 446,7 milhões nas duas minas.

Segundo a ANM, a Vale tem 124 processos referentes à cobrança da Compensação Financeira pela Exploração Mineral. Sobre o ‘ouro escondido’ nas minas Sossego e Salobo a Vale negou qualquer irregularidade.

Fonte: Portal Vermelho A Esquerda Bem Informada


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segunda-feira, 10 de julho de 2023

Movimento entrega documento ao Superitendente da SUDENE


Movimento em Defesa da Mata do Engenho Uchoa entrega documento ao empossado Superintendente da SUDENE Danilo Cabral com as propostas do Movimento a Consulta Pública feita peita pela SUDENE em atualização ao Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste – PRDNE 2024-2027 em sintonia com o novo Plano Plurianual (PPA) do Governo Federal e, solicita audiência, também foi entregue ao prefeito do Recife João Campos, o presidente do Banco do Nordeste Paulo Câmara, a Ministra de Ciência, Tecnologia e Inovação Luciana Santos, a Senadora Teresa Leitão e ao deputado Federal Renildo Calheiros e a governadora do Rio Grande do Norte Fátima Bezerra.











 Abaixo documento entregue.

Número: CP-428859
MEIO AMBIENTE

Propostas do Movimento
A preservação da Mata do Engenho Uchôa, localizada na bacia do Rio Tejipió, tornou-se uma necessidade premente. Reconhecida pela ONU como Reserva da Biosfera Mundial, essa área de Mata Atlântica é vital para o equilíbrio ecológico da região, protegendo o sistema hídrico, solo, relevo, fauna e flora. Além disso, desempenha um papel crucial na melhoria da qualidade ambiental urbana, criando um corredor ecológico que conecta o estuário aos outros trechos de mata na Região Metropolitana.

Entretanto, ao longo dos anos, a Mata do Engenho Uchôa, contornada por 11 bairros com população de cerca de 400.000 habitantes, tem sofrido com diversas pressões decorrentes da urbanização desordenada. A especulação imobiliária, incêndios criminosos, extração de recursos naturais e outras atividades têm causado degradação e fragmentação desse importante ecossistema. A resistência da comunidade tem sido fundamental para conter essas pressões, mesmo enfrentando grandes desafios.

É vital a revitalização do Rio Tejipió, com aproximadamente 20 km de extensão, o rio nasce em São Lourenço da Mata, passa por Jaboatão e deságua no Recife. A falta de planejamento urbano tem contribuído para a ocupação desordenada e a deterioração do rio, que atinge a população no período das intensas chuvas. Portanto, é urgente implementar uma Reforma Urbana que priorize o ordenamento territorial e a proteção dos recursos hídricos, permitindo a recuperação do Rio Tejipió e o enfrentamento a mudança do clima.

Essas ações são de suma importância para garantir a preservação da Mata do Engenho Uchôa, a revitalização do Rio Tejipió e a sustentabilidade urbana. Além disso, fortalecer a participação e o engajamento das comunidades locais, aliado a políticas públicas efetivas, é essencial para promover uma gestão ambientalmente responsável e garantir um futuro saudável para todos. A preservação desse valioso patrimônio natural é um investimento no bem-estar das presentes e futuras gerações.
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sábado, 8 de julho de 2023

Mata do Engenho Uchoa e o Rio Tejipió com a SUDENE pela Superação das Desigualdades Regionais!

 

CHAMAMENTO

Sudene abre consulta pública para atualização do PRDNE, o Movimento em Defesa da Mata do Engenho encaminhou como proposta para o Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste – PRDNE 2024-2027 em sintonia com o novo Plano Plurianual (PPA) do Governo Federal a  preservação da Mata do Engenho Uchoa (Mata Atlântica) - desapropiação- e Revitalização do Rio Tejipió com a preservação de todas as Matas na  Bacia do Rio Tejipio - como a Mata do Barro do 4º BCOM-Ex.

A SUDENE - Superintendência do Desenvolvimento do Norteste  tem um papel muito importante nessa Região tão sofrida - bem retratada na música A triste Partida composta por  Patativa do Assaré e interpretada por  Luiz Gonzaga - para superar as desigualdades Regionias e, principalmente nesse momento político com a eleição do presidente Lula. 

O Movimento te chama vem reconstruir o Nordeste, o Brasil!

A
Coordenação do Movimento em Defesa da Mata do Engenho Uchoa

















Mata Atlântica Sim!

Recife Merece Mais um Parque!


Foto aérea da Mata do Engenho Uchoa 192ha de Mata Atlântica

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domingo, 2 de julho de 2023

Mata do Engenho Uchoa e Rio Tejipió no PPA 2024-2027

 

Mata do Engenho Uchoa e Rio Tejipió no PPA 2024-2027

De acordo com o novo momento politico que estamos vivendo de volta a respirar Democracia com a eleição do presidente Lula, o Movimento em Defesa da Mata do Engenho Uchoa encaminha proposta para o Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste – PRDNE 2024-2027 em sintonia com o novo Plano Plurianual (PPA) do Governo Federal assim esperando com mobilização e luta concretizar a desapropriação da Mata do Engenho Uchoa que persiste há mais 40 anos e,  também a Revitalização do Rio Tejipió que nos períodos de intensas chuvas atinge a população causando grandes transtornos, assim enfrentando esses problemas e a deterioração do Rio.

 

Abaixo nossas propostas:  


Número: CP-428859
MEIO AMBIENTE

Propostas do Movimento
A preservação da Mata do Engenho Uchôa, localizada na bacia do Rio Tejipió, tornou-se uma necessidade premente. Reconhecida pela ONU como Reserva da Biosfera Mundial, essa área de Mata Atlântica é vital para o equilíbrio ecológico da região, protegendo o sistema hídrico, solo, relevo, fauna e flora. Além disso, desempenha um papel crucial na melhoria da qualidade ambiental urbana, criando um corredor ecológico que conecta o estuário aos outros trechos de mata na Região Metropolitana.

Entretanto, ao longo dos anos, a Mata do Engenho Uchôa, contornada por 11 bairros com população de cerca de 400.000 habitantes, tem sofrido com diversas pressões decorrentes da urbanização desordenada. A especulação imobiliária, incêndios criminosos, extração de recursos naturais e outras atividades têm causado degradação e fragmentação desse importante ecossistema. A resistência da comunidade tem sido fundamental para conter essas pressões, mesmo enfrentando grandes desafios.

É vital a revitalização do Rio Tejipió, com aproximadamente 20 km de extensão, o rio nasce em São Lourenço da Mata, passa por Jaboatão e deságua no Recife. A falta de planejamento urbano tem contribuído para a ocupação desordenada e a deterioração do rio, que atinge a população no período das intensas chuvas. Portanto, é urgente implementar uma Reforma Urbana que priorize o ordenamento territorial e a proteção dos recursos hídricos, permitindo a recuperação do Rio Tejipió e o enfrentamento a mudança do clima.

Essas ações são de suma importância para garantir a preservação da Mata do Engenho Uchôa, a revitalização do Rio Tejipió e a sustentabilidade urbana. Além disso, fortalecer a participação e o engajamento das comunidades locais, aliado a políticas públicas efetivas, é essencial para promover uma gestão ambientalmente responsável e garantir um futuro saudável para todos. A preservação desse valioso patrimônio natural é um investimento no bem-estar das presentes e futuras gerações.
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Contribuinte: AUGUSTO DOS SANTOS SEMENTE


Participa + Brasil


A
Coordenação do Movimento em Defesa da Mata do Engenho Uchoa

Foto aérea da Mata do Engenho Uchoa 192ha de Mata Atlântica


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sábado, 1 de julho de 2023

7 MIL PESSOAS EM BRASÍLIA EM DEFESA DO SUS E DA MINISTRA DA SAÚDE NÍSIA TRINDADE.

Movimento quer levar “Nísia Trindade Fica!” à 17ª. Conferência de Saúde

Conferência Nacional de Saúde começa no próximo domingo, dia 2, com movimento de defesa da ministra da Saúde, Nísia Trindade, contra ataques do Centrão.

por Cezar Xavier

Publicado 28/06/2023 08:51 | Editado 28/06/2023 07:04










Militantes da saúde e delegados à 17ª. Conferência Nacional de Saúde, em Brasília, reuniram-se nesta segunda (26), numa plenária online para discutir a mobilização para o encontro histórico que deve começar no próximo domingo (2) e segue até a quarta-feira (5), em Brasília (DF). A 17ª. edição do evento pode chegar a 7 mil delegados e convidados, sob o tema “Garantir Direitos, defender o SUS, a Vida e a Democracia – Amanhã vai ser outro dia!”.

Uma das principais pautas debatidas durante a plenária pela maioria dos delegados que participaram foi a defesa da ministra da Saúde, Nísia Trindade, ex-presidenta da Fundação Osvaldo Cruz (FioCruz). A titular da Saúde é ‘alvo de fritura’ pelo Centrão, que anseia pela pasta e pressiona o Governo para apoiar seus projetos no Congresso. O nome cotado para substituí-la, segundo as especulações, seria o deputado Luizinho (PP), próximo a Arthur Lira e secretário de Saúde do governo Cláudio Castro (RJ). 

O Ministério da Saúde é considerado um ‘bife suculento’ para o Centrão pela dimensão do orçamento e impacto político de suas realizações. Fontes anônimas na imprensa têm acusado a ministra de “não ter entregado nada”. A ministra não sofre ataque por eventuais defeitos, mas pela qualidade do controle rígido que mantém sobre o orçamento. 

Leia também: Diretor-geral da OMS diz que escolha de Nísia para a Saúde é “excelente”  

A deputada federal e médica, Jandira Feghali (PCdoB-RJ) foi uma das vozes que se manifestaram, na internet, em defesa da ministra. “Nísia Trindade tem uma das mais árduas tarefas do governo Lula, pois além de reconstruir o SUS e ampliar o acesso da população à saúde, precisa lidar com matérias que buscam atingi-la atendendo a interesses pouco declarados, mas conhecidos”, diz ela sobre a tentativa de desestabilização. 

Jandira ainda pontua as entregas de Nísia, que, “em tão pouco tempo”, assegurou a volta das campanhas de vacinação, valorizou os cuidados da Atenção Primária, recupera políticas públicas, trabalha firme na criação do Complexo Industrial da Saúde e vem construindo uma qualificada relação com o Congresso Nacional. “Seu trabalho à frente da Fiocruz foi essencial para o Brasil, assim como sua gestão à frente da Saúde Pública está sendo transformadora. Nísia fica!”, completou ela.

Militantes da saúde e delegados à 17ª. Conferência Nacional de Saúde, em Brasília, reuniram-se nesta segunda (26), numa plenária online para discutir a mobilização para o encontro histórico que deve começar no próximo domingo (2) e segue até a quarta-feira (5), em Brasília (DF). A 17ª. edição do evento pode chegar a 7 mil delegados e convidados, sob o tema “Garantir Direitos, defender o SUS, a Vida e a Democracia – Amanhã vai ser outro dia!”.

Uma das principais pautas debatidas durante a plenária pela maioria dos delegados que participaram foi a defesa da ministra da Saúde, Nísia Trindade, ex-presidenta da Fundação Osvaldo Cruz (FioCruz). A titular da Saúde é ‘alvo de fritura’ pelo Centrão, que anseia pela pasta e pressiona o Governo para apoiar seus projetos no Congresso. O nome cotado para substituí-la, segundo as especulações, seria o deputado Luizinho (PP), próximo a Arthur Lira e secretário de Saúde do governo Cláudio Castro (RJ). 

O Ministério da Saúde é considerado um ‘bife suculento’ para o Centrão pela dimensão do orçamento e impacto político de suas realizações. Fontes anônimas na imprensa têm acusado a ministra de “não ter entregado nada”. A ministra não sofre ataque por eventuais defeitos, mas pela qualidade do controle rígido que mantém sobre o orçamento. 

Leia também: Diretor-geral da OMS diz que escolha de Nísia para a Saúde é “excelente”  

A deputada federal e médica, Jandira Feghali (PCdoB-RJ) foi uma das vozes que se manifestaram, na internet, em defesa da ministra. “Nísia Trindade tem uma das mais árduas tarefas do governo Lula, pois além de reconstruir o SUS e ampliar o acesso da população à saúde, precisa lidar com matérias que buscam atingi-la atendendo a interesses pouco declarados, mas conhecidos”, diz ela sobre a tentativa de desestabilização. 

Jandira ainda pontua as entregas de Nísia, que, “em tão pouco tempo”, assegurou a volta das campanhas de vacinação, valorizou os cuidados da Atenção Primária, recupera políticas públicas, trabalha firme na criação do Complexo Industrial da Saúde e vem construindo uma qualificada relação com o Congresso Nacional. “Seu trabalho à frente da Fiocruz foi essencial para o Brasil, assim como sua gestão à frente da Saúde Pública está sendo transformadora. Nísia fica!”, completou ela.




















+Nísia é +SUS

A plenária foi uma iniciativa do Movimento Nacional Saúde pela Democracia +SUS é +Brasil. Entidades de movimentos sociais como sindicalistas, militantes da luta por moradia), movimento de juventude, de combate ao racismo e de mulheres, participaram do debate, assim como cerca de 200 militantes de partidos como PCdoB, PDT, PSB, conselheiros de Saúde, gestores e profissionais de saúde, entre outros não filiados a partidos.

Leia também: Nísia Trindade assina ‘revogaço’ de medidas que ferem ciência e direitos humanos

Getúlio Vargas, presidente da Conam, pontuou a importância que esta 17a. CNS terá na defesa da ministra Nísia, sob ataque de setores políticos que querem o controle dos recursos do Ministério. “Nísia não é de partido, mas representa a ciência, a FioCruz e o SUS n Ministério da Saúde após um período sombrio de negacionismo bolsonarista”. 

Para Getúlio, a 17ª CNS também tem o papel de reafirmar a pauta do Governo Lula “e o programa vitorioso e de resistência do último período, que tem o DNA desses movimentos”, e foi eleito em 2022.

Vanja Santos, da UBM, salientou os desafios que devem estar postos a partir de domingo. Na opinião dela, as conferências nos estados e municípios encontraram muita resistência nas mudanças e até fascismo no debate sobre o SUS.

A militante feminista afirmou como o bolsonarismo continua presente nos debates sociais, buscando “escamotear” os debates propostos nos eixos da Conferência. “As mulheres brasileiras são as mais atacadas nos seus direitos sexuais e reprodutivos”, diz ela.

Leia também: Ministra da Saúde, Nísia Trindade, é respaldada pelo Conass

Vitória Davi, liderança da juventude, afirmou que “não podemos nos enganar”. “A reconstrução do SUS é um enfrentamento contra as forças deles”, disse ela, enfatizando que a 17a. CNS vem com muita força.

Conceição Silva (PE), da Unegro, também considera a Conferência histórica por representar a retomada da democracia e a reconstrução do SUS, “após o caos sanitarista que levou a muitas vidas perdidas”. Ela lembrou como a população negra sofre primeiro as vulnerabilidades da saúde e da miséria.

A farmacêutica e liderança de mulheres, Jussara Cony, falou do significado da amplitude deste momento da plenária para traduzir para a conferência a necessidade de conquistar muita gente para o movimento e “fazer o enfrentamento do veneno fascista”. 

“Somos a maioria das usuárias e trabalhadoras, e quem mais sofre quando acontecem retrocessos. Por isso, mesmo, temos um caso de amor com o SUS”, disse ela sobre as mulheres. Ela falou de seu sonho de uma Universidade do SUS e da necessidade de fortalecer Nísia.

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Mario Kato considera que é preciso politizar propostas e ser claros para conquistar adesão. Ele defendeu a necessidade de falar com muita clareza sobre a disputa no Banco Central que faz com que 46% do orçamento sejam dedicados para amortização da dívida, deixando 3,3% para saúde. Para ele, Nísia representa a reconstrução do SUS após a “catástrofe”. Para ele, ela sofre ataques por ser uma mulher competente.

A relatora da plenária Francisca Valda lembrou que temos um Congresso que trabalha para o outro projeto, por meio de chantagem e sabotagem, com apoio da mídia corporativa para promover uma agenda desumana.

O fortalecimento da ministra Nísia Trindade foi uma unanimidade entre os participantes.











Lastrear e referendar propostas

O ex-conselheiro de Saúde e farmacêutico, Ronald Santos, ressaltou a potência que a saúde tem de mobilizar a sociedade e confrontar ideias. Ele leu e comentou as ideias expostas no Manifesto aprovado em conferência livre, com um conjunto de proposições que foram consenso nas tarefas da saúde. 

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“Propostas que precisam ganhar as bases e territórios para enfrentar esse tempo. São o que acumulamos até o momento e que pretendemos articular nesta reunião de trabalho”, pontuou o sindicalista da Fenafar (Federação Nacional de Farmacêuticos).

Ronald, então, fez uma apresentação das propostas levantadas e expressas no Manifesto do Movimento Nacional Saúde pela Democracia. Para ele, a plenária tem o objetivo de mostrar o que foi acumulado como grandes consensos “para lastrear e referendar com força social e política, pois não basta apenas ter as melhores ideias”. 

Ele lembrou que mais de dois milhões de brasileiros se mobilizaram em torno deste debate nas conferências por todo o país. Entre as propostas, ele resumiu a necessidade de discutir a locação das riquezas e recursos, após um governo em que o orçamento secreto nada mais foi que a disputa por eles. “Apontar  um percentual é entrar na disputa efetiva”, disse ele, sobre a proposta de elevar o piso mínimo para Ações e Serviços Públicos de Saúde (ASPS) ao ponto de chegar a 6% do Produto Interno Bruto.

Citou ainda a necessidade de reforçar que SUS é integralidade e universalidade na prestação do serviços e saúde. Não basta atender a todos, mas atender com integralidade. Mencionou a necessidade de discutir o piso da enfermagem, como prioridade na valorização dos profissionais.

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Para ele, é preciso fazer a população entender com clareza a importância de baixar os juros. “O Brasil foi tomado de assalto por parasitas rentistas. Os juros mais altos também são responsáveis pelo crônico subfinanciamento do SUS”.

Ronald mencionou a necessidade de tecnologia e indústria nacional, que ficou claro na pandemia, quando ficamos sem máscaras, oxigênio e até antibióticos. Para isso, há a defesa do desenvolvimento de um Complexo Econômico-Industrial da Saúde. 

“O racismo e o machismo são dilemas estruturais que mais se expressaram no último período e exigiram enfrentamento do SUS”, acrescentou. Os direitos das mulheres foram, segundo ele, uma barreira enfrentada no SUS.

“É preciso ampliar a maioria social em torno dessa agenda. Aglutinar força social e política a nosso movimento”, enfatizou ele, pedindo a que cada um procure os parceiros de luta em todos os partidos e mesmo fora deles.

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“Os Grupos de trabalho da Conferência têm momentos importantes para ter presença de diálogo com delegados de outras forças políticas que podem se alinhar com nossas propostas”, sugeriu. Isso é importante, para incorporar essa agenda com capilaridade e chegar à plenária final de forma organizada.

“Temos a pretensão da construção de maioria politica nos territórios”, reafirmou. “É preciso atrair todos que têm um grau de convergência em torno da valorização do SUS, do trabalho e do serviço público. Uma pauta que una, não divida”.

Ele também recomendou que todos levem material que dê presença visual às propostas do movimento. Foi organizado um grupo de Whatsapp para manter o diálogo entre os participantes ativo.

Leia o manifesto do Movimento Nacional Saúde pela Democracia +SUS é +Brasil



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