domingo, 23 de agosto de 2015

Obesidade, doença (quase incurável) do capitalismo?

Obesidade, doença (quase incurável) do capitalismo?

Na última década, a obesidade migrou para o centro das atenções de Saúde Pública. Em países com o Brasil – para não falar dos norte-americanos… – ela tornou-se um problema muito mais generalizado que a desnutrição. Ao abordá-la, o enfoque é muitas vezes comportamental.

Por Antonio Martins, no Outras Palavras


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O autor do artigo sugere que as embalagens de comida "trash" sejam repletas de advertências, como já acontece com as de cigarros, por exemploO autor do artigo sugere que as embalagens de comida "trash" sejam repletas de advertências, como já acontece com as de cigarros, por exemplo
Sugere-se que as vítimas do mal precisam de mais responsabilidade ao se alimentar e determinação para corrigir atitudes inadequadas. Um conjunto de novas pesquisas científicas acaba de demonstrar que esta abordagem é, além de impiedosa, contraproducente. Ela busca objetivos inalcançáveis e deixa, por interesse, de perseguir outros, que seriam perfeitamente factíveis.

Quem relata as novas pesquisas, num texto brilhante, é o jornalista George Monbiot. No artigo, publicado no Guardian londrino, ele conta que:

a) Deixar a obesidade é muito mais difícil que usar crack e não se viciar. Estudos anteriores revelaram que entre 10% e 20% das pessoas que fumam a droga derivada da cocaína tornam-se dependentes. A nova pesquisa, que examinou 176 mil pessoas obesas, descobriu que, destas, 97,8% das mulheres e 98,3% dos homens foram incapazes de deixar esta condição, ao longo de nove anos. A probabilidade não se aplica a pessoas que vivem em sobrepeso, mas não atingiram a condição de obesas.

b) Os mecanismos essenciais que produzem dependência à ingestão compulsiva de alimentos são idênticos aos que levam à adição ao álcool e outras drogas, revela outro estudo. Incluem, essencialmente, mudança biológica, desconforto com abstinência, incapacidade de controlar impulsos, sensação de recompensa, ao consumir a substância causadora do vício. Porém, a obesidade é mais tirana que o uso de drogas, mesmo entre ratos. Submetida a um experimento diz o estudo, a maioria deles “preferiu uma recompensa em açúcar a outra, na forma de cocaína”.

c) As campanhas morais voltadas aos obesos produzem muita culpa, mas nenhuma melhora. Na verdade, quanto mais conscientes do seu mal, mais as pessoas tenderão a afundar nele. Há um único tratamento razoavelmente eficaz: as cirurgias bariátricas – que submetem os pacientes, em muitos casos, a riscos e sequelas graves.

Que mudanças deveriam ser desencadeadas por tais evidências? Para Monbiot, a resposta está evidente: “a tarefa crucial é proteger as crianças antes que elas desenvolvam dependências ao consumo abusivo de comida”. O problema, ressalta ele, é que isso exigiria uma abordagem muito menos tolerante frente a quem lucra com a dependência: uma indústria global de alimentos cada vez mais poderosa, concentrada e voraz.

Monbiot sugere: o avanço da obesidade é tão onipresente, e tão cruel, que deveria suscitar, em resposta, medidas duras. Entre elas, restrições à propaganda e marketing tão severas quanto as que limitam a indústria do fumo. Comida trash e refrigerante, por exemplo, só deveriam ser vendidos em locais pouco acessíveis dos supermercados, e em embalagens repletas de advertências.

O problema é que, até agora, a abordagem é a oposta: implica responsabilização das vítimas. No Reino Unido, o governo conservador fala em proibir acesso dos obesos ao sistema público de Saúde, “até que aceitem tratar-se”. No mesmo país, acrescenta Monbiot, as doenças ligadas à obesidade (diabetes, por exemplo), consomem 10% do orçamento nacional de Saúde.

Até quando – pergunta o autor – as sociedades pouparão os verdadeiros responsáveis pelo problema, apenas pelo fato de serem poderosos, e contribuírem generosamente com as campanhas eleitorais dos políticos?


Fonte: Portal Vremelho A Esquerda Bem Informada
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sábado, 22 de agosto de 2015

Transposição do São Francisco: Os campos de concentração no Ceará

Transposição do São Francisco: Os campos de concentração no Ceará

Os habitantes de Fortaleza e do Ceará, nos anos 1930, tinham ainda na memória os acontecimentos de mais de 50 anos antes, na terrível seca de 1877 a 1879. Na época, a capital da então província viu de uma hora para a outra a população passar de pouco mais de 20 mil pessoas para 130 mil. No século 20, outra seca de graves consequências fez a elite tremer diante do que poderia acontecer a si na seca. A ideia "brilhante" foi segregar os flagelados em campos de concentração.


Luiza Pereira, dona Lô, uma das últimas sobreviventes do campo de concentração de Senador Pompeu, em 2011. Ao fundo, as ruínas de uma instalação.Luiza Pereira, dona Lô, uma das últimas sobreviventes do campo de concentração de Senador Pompeu, em 2011. Ao fundo, as ruínas de uma instalação.
Os retirantes, acossados por fome e sede, não tinham outra saída a não ser rumar para o litoral ou para a beira de rios perenes. No caso dos cearenses, a migração se dava no rumo de Fortaleza ou de Crato, no sul, por causa da Chapada do Araripe, um oásis no semiárido nordestino.

Os "homens de bem" fortalezenses não queriam por perto aquela gente faminta, doente e que cometeria qualquer despautério por um copo de água ou um naco de pão. Fortaleza vivia um bom momento econômico. A cidade era relativamente limpa, arborizada. Sua elite vivia em padrões bastante confortáveis, mesmo comparados aos da capital da República, o Rio de Janeiro.

A resposta do governo da província ao número cada vez maior de migrantes que chegava à capital foi confiná-los em "instalações" cercadas por mourões e arames farpado, à moda de gado, próximos à linha do trem. Uma placa acima da entrada indicava o campo de concentração. É importante lembrar que apenas um ano depois, em 1933, os fascistas inaugurariam seu primeiro campo de concentração, na longínqua Alemanha, para alojar neles seus inimigos, principalmente os comunistas.

Menos de um mês depois de abertos, os campos construídos em seis cidades do Ceará contavam com mais de 70 mil pessoas. Muitas eram levadas a trabalhar de graça para a administração municipal ou governamental. A maioria ficava ao relento, à própria sorte. Os campos ficavam em Cariús, Crato, Fortaleza, Ipu, Senador Pompeu e Quixeramobim. Dezessete anos antes, durante a seca de 1915, Fortaleza já havia sediado num lugar chamado Alagadiço um ensaio do que viria a ser esses campos de concentração. Cerca de 8 mil pessoas foram amontoadas ali, em uma área de 500 metros quadrados.

Nestas cidades há inúmeras histórias de como os flagelados sofreram nestes campos. Morriam mais rápido que moscas, não só por causa da desnutrição ou da sede, mas das doenças às quais ficavam expostos. Valas comuns foram cavadas para sepultar os mortos. Por todo o Ceará surgiu a lenda, ainda hoje vívida, do papa-figo, um monstro que rouba o fígado do transeunte descuidado que viaja à noite pelos caminhos de terra. Há também o desprezado feijão do cabo, que é o feijão duro, que não serve para alimento, apelidado assim por causa da rudez dos guardas que vigiavam um dos campos, onde um feijão rochoso era servido aos flagelados.

A lenda do papa-figo surgiu na cidade de Senador Pompeu, onde um médico legista era obrigado a retirar amostras de fígado dos flagelados que faleciam no campo local, para enviar a Fortaleza para análise clínica. Ainda resiste ali as ruínas do campo de concentração. Essa lenda é comum em várias partes do estado, inclusive no sul, em Juazeiro do Norte, que teve na vizinha Crato um grande campo de concentração.

A cidade não guardou muitas memórias do seu campo, apenas relatos dos mais velhos. Segundo os historiadores, Crato recebeu 20 mil flagelados em um campo projetado para apenas 5 mil. Hoje no seu lugar há uma fábrica de papel, que produz um cheiro ruim e peculiar.

Engana-se quem pensa que os campos recebiam os flagelados à revelia. Eles foram levados para lá com falsas promessas. De acordo com a professora Kênia Sousa Rios, do Departamento de História da Universidade Federal do Ceará (UFC),"os sertanejos eram atraídos por promessas de trabalho, alojamento, alimentação e serviço de saúde". A multidão que aparecia era concentrada em espaços precários. As pessoas tinham suas cabeças rasgadas, suas vestes eram apenas sacos velhos de farinha com três buracos, para passar a cabeça e os braços.

Os homens relativamente sãos eram obrigados a trabalhar com marcenaria e construção de tijolos, as mulheres na fabricação de sabão e as crianças, que não tinham escola, podiam trabalhar e aprender artes e ofícios. Faltavam comida, água e remédios. Soldados armados detinham aqueles que tentavam fugir. Os campos mantinham locais para punir e encarcerar os rebeldes. "Atestados de óbito mostram que no campo de Ipu a fome e doenças como cólera chegavam a matar oito pessoas por dia", destaca a historiadora.

Registros oficiais contabilizam mais de 60 mil cearenses mortos nesses campos. Estudiosos creem que morriam mais pessoas em função deles que da seca.

Em 1933, quando as chuvas voltaram a cair, os campos foram desativados e os sobreviventes deveriam ser encaminhados de volta aos locais de origem. Nem todos, porém, retornaram. Em Fortaleza, a maioria ficou e deu início a uma das maiores favelas, a Moura Brasil, em Pirambu. "A violência desses campos reflete os primeiros anos da República, a crueldade com os pobres e com os negros", diz Kênia Rios, autora do livro Campos de Concentração no Ceará – Isolamento e Poder na Seca de 1932.


Do Portal Vermelho, Humberto Alencar, com informações da Rede Brasil Atual, em matéria assinada por Cida de Oliveira

Publicado: Portal Vermelho A Esquerda Bem Informada
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Arrebenta Sapucaia! Nas redes e nas ruas em defesa da democracia


Arrebenta Sapucaia! Nas redes e nas ruas em defesa da democracia




















































CONVITE DA ARREBENTA SAPUCAIA! PARA O DIA 20.

"A ARTE NÃO É UM ESPELHO PARA REFLETIR O MUNDO, MAS UM MARTELO PARA FORJÁ-LO. "  -  Maiakovski.


 





















Quando a sapucaia explode
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A TCM ARREBENTA SAPUCAIA! como na alegria do carnaval, chama você para o Bloco da Democracia, amanhã, pelas ruas do Recife com o ESTRIBILHO:
 
EM DEFESA DA DEMOCRACIA, CONTRA O GOLPE E POR MAIS DIREITOS.

Concentração: Praça do Derby - A partir das 15 horas

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Projeto Tamar completa 35 anos com nova geração de tartarugas marinhas

Projeto Tamar completa 35 anos com nova geração de tartarugas marinhas

O Projeto Tamar comemora nos dias 26 e 27, no Oceanário de Aracaju (SE), 35 anos de existência, com a soltura de filhotes de tartaruga na Praia da Atalaia, na capital do estado. Na avaliação do coordenador nacional do projeto, o oceanógrafo Guy Marcovaldi, o Tamar está comemorando “muito mais do que um aniversário. É uma nova geração de tartarugas marinhas que apareceu no litoral brasileiro”.


  
Isso se concretizou agora, ao se completar os 35 anos porque, conforme explicou, as estatísticas são feitas de cinco em cinco anos.

“O número de tartarugas, que vinha subindo aos poucos a cada cinco anos, no último quinquênio deu um pulo radical”. Isso se deve, segundo Marcovaldi, a uma nova geração de tartarugas que estão reocupando as praias brasileiras. O número evoluiu de 4,5 milhões de filhotes por ano, entre 2005 e 2009, para 8,4 milhões/ano. “Dobrou, praticamente”.

Para o próximo quinquênio, os planos são “continuar firme e forte na praia e confirmar que essa geração vai seguir ativa, saudável e se reproduzindo, afastando cada vez mais as tartarugas da ameaça da extinção. Ainda não chegamos lá, mas vamos chegar”, afirmou Marcovaldi.

A programação comemorativa inclui, além da soltura de filhotes de tartaruga marinha, apresentação gratuita de grupos folclóricos e de teatro, e show do cantor Milton Nascimento com o Dudu Lima Trio. O Projeto Tamar é patrocinado pela Petrobras há mais de três décadas.
 

Fonte: Agência Brasil

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quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Governo convida sociedade para participar de discussão ambiental

Governo convida sociedade para participar de discussão ambiental

O Ministério das Relações Exteriores (MRE) prorrogou para o dia 26 de agosto o prazo para o envio de contribuições da sociedade civil sobre a criação de um instrumento regional para o acesso à informação, participação em processos decisórios e acesso à justiça em temas ambientais na América Latina e no Caribe.


Por meio digital, o Ministério das Relações Exteriores abre consulta sobre criação de instrumento de acesso à informação, participação em processos decisórios e acesso à justiça em temas ambientais na América Latina e no CaribePor meio digital, o Ministério das Relações Exteriores abre consulta sobre criação de instrumento de acesso à informação, participação em processos decisórios e acesso à justiça em temas ambientais na América Latina e no Caribe
A plataforma de diálogo é resultado das discussões de países da região na Comissão Econômica das Nações Unidas para a América Latina e o Caribe (Cepal), durante a Rio+20, realizada em 2012. Na ocasião, dez países da região assinaram um documento preliminar no qual expressaram a criação do mecanismo de participação social sobre temas ambientais. A declaração foi subscrita pelo Brasil no mesmo ano.

A consulta, uma iniciativa do Itamaraty e do Centro Mundial para o Desenvolvimento Sustentável (Centro RIO+), irá auxiliar o Brasil nas discussões envolvendo os países da região, marcadas para outubro. Segundo o Ministério das Relações Exteriores, além de cidadãos e de representantes da sociedade civil, foram consultados nove ministérios, a Controladoria-Geral da União, o Ministério Público Federal e a Secretaria-Geral da Presidência da República.

Uma vez que o formato e a natureza jurídica do instrumento ainda não são consensuais, o Ministério das Relações Exteriores espera viabilizar um pacto nacional sobre a declaração redigida pela Cepal que sirva de orientação para diplomatas brasileiros em futuras reuniões internacionais. Segundo o Itamaraty, as respostas recebidas serão consolidadas no site do Centro RIO+.

O documento da Cepal é baseado no Princípio 10 da Declaração do Rio Sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, de 1992. Segundo um trecho do Princípio 10, “a melhor maneira de tratar questões ambientais é assegurar a participação, no nível apropriado, de todos os cidadãos interessados. No nível nacional, cada indivíduo deve ter acesso adequado a informações relativas ao meio ambiente de que disponham autoridades públicas, inclusive informações sobre materiais e atividades perigosas em suas comunidades, bem como a oportunidade de participar em processos de tomada de decisões”.

Para participar, acesse o site.


Fonte: Ministério das Relações Exteriores

Publicado: Portal Vermelho A Esquerda Bem Informada
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CONVITE DA ARREBENTA SAPUCAIA! PARA O DIA 20.

CONVITE DA ARREBENTA SAPUCAIA! PARA O DIA 20.


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terça-feira, 18 de agosto de 2015

Veja onde serão as manifestações

Em defesa da democracia, movimentos convocam todos às ruas dia 20!

“Em defesa da democracia e por mais conquistas sociais”. Essa é a pauta que está mobilizando os movimentos sociais, sindicais e juvenis para o próximo dia 20 de agosto. Neste contexto, a TV Vermelho entra na mobilização em um vídeo exclusivo com representantes de várias entidades nacionais e convoca à população para se unir e ocupar às ruas na luta por mais direitos e pela manutenção da democracia em nosso país. 



Assista abaixo:



Abaixo os principais locais e horários de concentração nas capitais:

Região Sul
Rio Grande do Sul – Porto Alegre
Concentração: 14 horas: Rua Barros Cassal, 220 Bairro Floresta.

Santa Catarina - Florianópolis 
Concentração: 16 horas: Largo da Alfandega 

Paraná - Curitiba 
Concentração: 18 horas: Praça Santos Andrade

Região Sudeste
São Paulo – São Paulo 
Concentração: 17 horas: Largo da Batata

Rio de Janeiro – Rio de Janeiro
Concentração: 16 horas: Candelária 

Minas Gerais – Belo Horizonte
Concentração: 16 horas: Praça Afonso Arinos

Espírito Santo – Vitória
Concentração: 16 horas: Praça Costa Pereira

Região Nordeste
Bahia – Salvador
Concentração: 14 horas: Praça da Piedade
Ato político e cultural

Sergipe – Aracaju
Concentração: 16 horas: Praça Falso Cardoso 

Pernambuco – Recife
Concentração: 15 horas: Praça do Derby

Ceará - Fortaleza 
Concentração: 14 horas: Praça da Bandeira

Maranhão – São Luís
Concentração: 15 horas: Praça João Lisboa
Percurso-: João Lisboa- Rua Grande- Praça Deodoro.

Rio Grande do Norte - Natal
Concentração: 15 horas: Av. Salgado Filho (Em frente a Fiern). Percurso: Passeata até o shopping Midway - Ato Público.

Piauí - Teresina
Concentração: 16 horas: Praça Pedro II

Região Norte
Amazonas – Manaus
Concentração: 16 horas: Teatro Amazonas

Amapá – Macapá
Concentração: 9 horas: Praça da Bandeira

Acre – Rio Branco
Debate sobre democracia: 9 horas: Teatro Plácido de Castro

Região Centro-Oeste 
Goiás – Goiânia
Concentração: 17 horas: Praça do Trabalhador

Mato Grosso do Sul - Campo Grande
Concentração: 16 horas: Calçadão da Barão

DF - Brasília
Concentração: 17 horas: Rodoviária Central



Da TV Vermelho,Laís Gouveia, Toni C. e Clécio Almeida

Fonte: Portal Vermelho A Esquerda Bem Informada
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segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Recife - 20 de agosto todos(as) às ruas em defesa da Democracia

RECIFE - PE

17 de agosto (segunda-feira), às 14h00min
Reunião de intensificação da mobilização para o Ato do dia 20
Lolca: Sindicato dos Servidores Públicos Federais de Pernanbuco - SINDSEP-PE. 
Rua João Fernanda Vieira, 67, Boa Vista - Recife - PE
Tel: (81) 3131.6350 / Fax (81) 3423.7839




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domingo, 16 de agosto de 2015

20 de AGOSTO Toda a militância comunitária às ruas! Em defesa da Democracia e contra o Golpismo.



















Fonte: Conam - Confederação Nacional das Associações de Moradores
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sábado, 15 de agosto de 2015

Em dez anos, Brasil reduz 82% do desmatamento na Amazônia Legal

Em dez anos, Brasil reduz 82% do desmatamento na Amazônia Legal

De 2004 a 2014, a taxa anual de desmatamento da Amazônia Legal caiu de 27.772 quilômetros quadrados (km²) para 5.012 km², com redução de 82% em uma década. Os ministros da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo, e do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, divulgaram nesta sexta-feira (14) o resultado consolidado do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal (Prodes) de agosto de 2013 a julho de 2014.


MCTI
Ministros Aldo Rebelo e Izabella Teixeira anunciaram última taxa consolidada pelo Inpe. Índice aponta queda de 15% em relação aos 12 meses anterioresMinistros Aldo Rebelo e Izabella Teixeira anunciaram última taxa consolidada pelo Inpe. Índice aponta queda de 15% em relação aos 12 meses anteriores
O levantamento é feito pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe/MCTI), com imagens de satélite. "Os números registram, evidentemente, um êxito na política ambiental do Brasil, sob responsabilidade da ministra Izabella Teixeira, e do propósito de redução do desmatamento", disse Aldo. "Numa projeção de dez anos, temos uma redução de 82%; e de 2013 para 2014, 15%. Acho que é a demonstração de um êxito da política ambiental do país que deve ser mais do que registrado, mas celebrado."

A taxa de 5.012 km² representa queda de 15% em relação aos 12 meses anteriores, quando o sistema apontou corte raso de 5.891 km². Trata-se do segundo menor índice da série histórica, iniciada em 1988, ano inaugural do Prodes, atrás apenas de 2012, com 4.571 km². O resultado expressa uma retomada na redução em curso desde a criação do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm), em 2004.

Izabella ressaltou que o Brasil segue cumprindo a Política Nacional sobre Mudança do Clima, que estabeleceu como meta para 2020 a marca de 3.915 km² de retirada de vegetação na Amazônia Legal. "E mais do que isso: estamos na terceira geração do PPCDam, com a revisão e o aprimoramento de instrumentos e de estratégias de combate ao desmatamento", afirmou. "Do ponto de vista da ação do governo, é importante destacar que nós temos, não só que coibir o crime, mas prevenir, evitar que a floresta seja desmatada."

Para chegar à taxa consolidada, o Instituto mapeou 214 imagens do satélite de observação terrestre Landsat 8, dos Estados Unidos. O valor é cerca de 3% superior à estimativa preliminar para o período, 4.848 km², divulgada em novembro de 2014, com base em 89 cenas da mesma fonte. Leia mais.

O diretor do Inpe, Leonel Perondi, e o coordenador do programa Amazônia do Inpe, Dalton Valeriano, apresentaram os dados em evento no MCTI. O secretário executivo do MMA, Francisco Gaetani, também participou do anúncio.

Controle
O Prodes computa como desmatamento a remoção completa da cobertura florestal – conhecida como corte raso – em áreas com 6,25 hectares ou mais. O sistema de monitoramento por satélites calcula taxas anuais que fundamentam decisões e políticas públicas do governo brasileiro a respeito do uso do solo na região amazônica. Os índices são estimados a partir de desflorestamentos incrementais identificados em imagens de satélites de observação da Terra.

Financiado pelo MCTI, o sistema de monitoramento se insere como ação da Pasta no Grupo Permanente de Trabalho Interministerial para a Redução dos Índices de Desmatamento da Amazônia Legal, coordenado pela Casa Civil da Presidência da República. O Ministério do Meio Ambiente (MMA) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) colaboram com o Prodes e se norteiam pelos dados anuais do projeto.

O Inpe divulga em seu site as taxas anuais, as imagens de satélite usadas no mapeamento e os mapas com polígonos de desmatamento gerados.

Além do Prodes, o MMA utiliza informações do Sistema de Detecção do Desmatamento na Amazônia Legal em Tempo Real (Deter), também executado pelo Inpe, com função de emitir alertas para dar suporte à fiscalização e ao controle do desflorestamento ilegal pelo Ibama, que atua de forma integrada ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), às polícias Federal e Rodoviária Federal, à Força Nacional de Segurança e ao Exército Brasileiro. O Deter mapeia alterações da cobertura florestal como o corte raso, a degradação florestal preparatória para a devastação, conhecida como "brocagem", e cicatrizes de incêndios florestais.
 

Fonte: MCTI
Publicado: Portal Vermelho A Esquerda Bem Informada
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sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Centrais lançam manifesto em apoio a Dilma e contra o golpismo

Centrais lançam manifesto em apoio a Dilma e contra o golpismo

Sempre em momentos decisivos para a classe trabalhadora, as centrais sindicais buscam o caminho da unidade. E não foi diferente agora. Nesta sexta-feira (14), lideranças sindicais da CTB, Força Sindical, CUT, UGT, Nova Central e CSB se uniram para assinar um manifesto, por meio de seus principais sindicatos, em defesa da democracia e pelo respeito ao mandato legitimo da presidenta Dilma Rousseff.


Reprodução
  
O documento, publicado nesta sexta nos principais jornais do país, afirma: “É necessário desmontar o cenário político em que prevalecem os intentos desestabilizadores, que têm sido utilizados como o condão para a aplicação de uma política econômica recessiva e orientada ao retrocesso político-institucional”.

Repelindo a política do quanto pior, melhor, da oposição, as lideranças enfatizam que o momento político atual “exige diálogo, compromisso com o país, com a democracia e com a necessária afirmação de um projeto de desenvolvimento nacional ancorado na produção, em uma indústria forte, um setor de serviços dinâmico, um comércio vigoroso, uma agricultura pujante e em um Estado indutor e coordenador das estratégias de crescimento econômico e de desenvolvimento social”.

Nesta quinta (13), lideranças sindicais e dos movimentos sociais se reuniram com a presidenta Dilma, no Palácio do Planalto, em um ato para reafirmar o apoio ao seu governo e repelir os intentos golpistas da oposição. “Eu sei de que lado estou. Eu costumo dizer que na minha vida eu mudei muito. A gente erra, aprende e vai mudando. Melhorei, mudei e alguns podem falar: ela piorou. Mas uma coisa eu afirmo: eu nunca mudei de lado”, garantiu a presidenta.

Confira a íntegra do documento:

Chamado ao diálogo pela democracia, por crescimento econômico, inclusão social e desenvolvimento nacional
O Brasil já deu mostras de que é um país capaz de promover equidade, bem-estar social e qualidade de vida para todos. Por isto, precisamos retomar rapidamente o investimento e a atividade produtiva para aumentar as oportunidades, o emprego, melhorar a distribuição da renda e as políticas sociais.

Tais desafios exigem, das forças vivas da sociedade brasileira, um claro posicionamento em defesa da democracia, do calendário eleitoral, do pleno funcionamento dos Poderes da República, da estabilidade institucional e dos fundamentos constitucionais como condição para a rápida e sustentada transição para o crescimento econômico. Mais do que isto, é necessário desmontar o cenário político em que prevalecem os intentos desestabilizadores, que têm sido utilizados como o condão para a aplicação de uma política econômica recessiva e orientada ao retrocesso político-institucional.

Assim sendo, reafirmamos que qualquer projeto de desenvolvimento nacional deve ser cimentado pelo fortalecimento das instituições e da democracia, sem descuidar do combate à corrupção, e tem que guiar-se pela superação das graves desigualdades econômicas, sociais e regionais, promovendo”:

- Combate à inflação;
- Juros baixos;
- Aumento do investimento público e privado em infraestrutura econômica e social;
- Defesa do emprego e do poder de compra dos trabalhadores;
- Política cambial que incentive a atividade produtiva, especialmente a industrial;
- Investimentos na qualidade da educação;
- Ciência, tecnologia e inovação para agregar valor à produção de bens e serviços;
- Fortalecimento das micro, pequenas e médias empresas;
- Consolidação do mercado interno de consumo de massa;
- Fortalecimento e estímulo da participação competitiva do Brasil;
- Modernização das instituições, das leis e do Estado.

O momento exige diálogo, compromisso com o País, com a democracia e com a necessária afirmação de um projeto de desenvolvimento nacional ancorado na produção, em uma indústria forte, um setor de serviços dinâmico, um comércio vigoroso, uma agricultura pujante e em um Estado indutor e coordenador das estratégias de crescimento econômico e de desenvolvimento social.

Por isto, os Sindicatos abaixo assinados declaram-se dispostos, e conclamam os demais segmentos da sociedade civil organizada, a restabelecer as pontes para o necessário diálogo visando a construção de compromissos e acordos para fortalecer a democracia, o crescimento econômico e o desenvolvimento nacional'.

São Paulo, 14 de agosto de 2015.



Do Portal Vermelho, Dayane Santos

Fonte: Portal Vermelho A Esquerda Bem Informada
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domingo, 9 de agosto de 2015

20 de agosto todos(as) às ruas em Defesa da Democracia


Centrais sindicais, movimentos sociais e setores progressistas da sociedade brasileira vão às ruas no próximo dia 20 em uma grande mobilização pela democracia, os direitos sociais e trabalhistas e a defesa da Petrobras.
A frente que lidera a convocação para o movimento nacional divulgou esta semana um documento em que reitera seu repúdio à ofensiva golpista e antidemocrática em curso no país e lança o Fora, Cunha!, em protesto à pauta conservadora e abertamente hostil aos direitos trabalhistas que tramita no Congresso Nacional.
"A Câmara dos Deputados se transformou na Casa da Intolerância", diz o manifesto, que também se posiciona contra a redução da maioridade penal, a terceirização ilimitada e a reforma política antidemocrática aprovada pelos deputados.
Entre os integrantes desta grande rede de ação popular, estão o MTST, a CTB, a CUT, a Intersindical a UNE, a Ubes, o Fora do Eixo, a Mídia Ninja, a UBM, o Unegro e a Igreja Povo de Deus em Movimento, entre outros. A trajetória e o horário do ato em São Paulo estão sendo definidos pelos organizadores.
Leia abaixo a íntegra do documento:
Estaremos nas ruas de todo o país neste dia 20 de agosto em defesa dos direitos sociais, da liberdade e da democracia, contra a ofensiva da direita e por saídas populares para a crise.
- Contra o ajuste fiscal! Que os ricos paguem pela crise!
A política econômica do governo joga a conta nas costas do povo, ao invés de atacar direitos trabalhistas, cortar investimentos sociais e aumentar os juros, defendemos que o governo ajuste as contas em cima dos mais ricos, com taxação das grandes frotunas, dividendos e remessas de lucro, além de uma auditoria da dívida pública. Somos contra o auemtno das trarifas de energia, água e outros serviços básicos, que inflacionam o custo de vida dos trabalhadores. Os direitos trabalhistas precisam ser assegurados: defendemos a redução da jornada de trabalho sem redução de salários e a valorização dos aposentados com uma previdência pública, universal e sem progressividade.
- Fora Cunha: não às pautas conservadoras e ao ataque a direitos!
Eduardo Cunha representa o retrocesso e um ataque à democracia. Transformou a Câmara dos Deputados numa Casa da Intolerância e da retirada de direitos. SOmos contra a pauta consevadora e antipopular imposta pelo Congresso: tercerização, redução da maioridade penal, contrarreforma política (com medidas como o finaciamento empresarial de campanha, restrição de participação em debates, etc.) e a entrega do pré-sal às empresas estrangeiras. Defendemos uma Petrobras 100% estatal. Além disso, estaremos nas ruas em defesa das liberdades: contra o racismo, a intolerância religiosa, o machismo, a LGBTfobia e a criminalização das lutas sociais.
- A saída é pela esquerda, com o povo na rua, por reformas populares!
É preciso enfrentar a estrutura da desigualdades da sociedade brasileira com uma plataforma popular. Diante dos ataques, a saída será pela mobilização nas ruas, defendendo o aprofundamento da democracia e as reformas necessárias para o Brasil: reforma tributária, urbana, agrária, educacional, democratização das comunicações e reforma democrática do sistema político para acabar com a corrupção e ampliar a participação popular. 
A rua é do povo!
20 de agosto em todo o Brasil!
Assinam: Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) / Central Única dos Trabalhadores (CUT) / Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) / Intersindical - Central da Classe Trabalhadora / União Nacional dos Estudantes (UNE) / União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) / Rua - Juventude Anticapitalista / Fora do Eixo / Mídia Ninja / União da Juventude Socialista (UJS) / Uneafro / Unegro / Círculo Palmarino / União Brasileira das Mulheres (UBM) / Coletivo de Mulheres Rosas de Março / Coletivo Cordel / Serviço Franciscano de Solidariedade (Segras) / Igreja Povo de Deus em Movimento (IPDM) 

Fonte: Portal da CTB - Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil


RECIFE - PE

17 de agosto (segunda-feira)
Reunião de intensificação da mobilização para o Ato do dia 20
Lolca: Sindicato dos Servidores Públicos Federais de Pernanbuco - SINDSEP-PE. 
Rua João Fernanda Vieira, 67, Boa Vista - Recife - PE
Tel: (81) 3131.6350 / Fax (81) 3423.7839


20 de agosto (quinta-feira)
ATO EM DEFESA DA DEMOCRACIA
Concentração a partir das 15h Praça do Derby 
Encerramento com Ato Político Cultural na Praça da Independência (Praça do Diário de Pernambuco)
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quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Recife homenageia o paisagista e arquiteto Roberto Burle Marx

Recife homenageia o paisagista e arquiteto Roberto Burle Marx  

Uma série de atividades vai marcar a Semana Burle Marx no Recife. Criado a partir de projeto de lei apresentado em 2009 pelo então vereador e atual vice-prefeito do Recife, Luciano Siqueira, o evento, que homenageia o arquiteto, paisagista e artista plástico Roberto Burle Marx, se estenderá até o final do mês. Apesar de ter nascido em São Paulo, Burle Marx era filho de uma recifense e suas intervenções paisagísticas embelezam até hoje vários espaços públicos e privados da capital de Pernambuco.


Irandi Souza/PCR
Alunos de escolas municipais assistem peça teatral inspirada nas obras de Burle Marx Alunos de escolas municipais assistem peça teatral inspirada nas obras de Burle Marx 
A programação teve início nesta quarta-feira (4) com o corte do bolo comemorativo à passagem do 106º aniversário de nascimento do artista, seguido de apresentação da peça Baú Encantado de Burle Marx, com a Turminha Mangue e Tal, no Econúcleo do Parque da Jaqueira, na Zona Oeste do Recife. Na ocasião, cerca de 60 alunos de escolas municipais acompanharam a encenação.

Instituída pela Lei Municipal n º 17.571/2009, a semana contará ainda com atividades culturais como peças teatrais, exposições, palestras e oficinas. No dia 15 de agosto, será realizado passeio, que percorrerá as praças do Arsenal; República; Farias Neves; Euclides da Cunha e Derby, todas com paisagismos idealizados por Burle Marx, seguido de visitação à exposição de trabalhos do também artista plástico.

No dia 19 de agosto, a Banda Sinfônica do Recife homenageará Burle Marx com apresentação no Teatro Santa Isabel. Também previstas apresentações culturais sobre educação ambiental em praças projetadas pelo arquiteto. A programação se estenderá até o fim do mês.

Jardins tombados

Em junho passado, seis dos sete jardins públicos criados por Burle Marx ainda existentes no Recife foram tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O tombamento foi solicitado em 2008 pelo Laboratório de Paisagem do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Pernambuco (UFPE), com a colaboração do Committee on Historical Gardens and Cultural Landscapes e da Associação Brasileira de Arquitetos Paisagistas (ABAP). As praças no Recife são os mais antigos equipamentos públicos do Brasil projetados pelo paisagista.

“Burle Marx trabalhou como diretor de obras da Prefeitura do Recife na década de 1930. Então, hoje temos um grande acervo dele na capital. Essa semana traz uma reflexão para que todas as pessoas possam cuidar dos espaços que ele deixou”, comentou Cida Pedrosa, secretária de Meio Ambiente e Sustentabilidade da cidade.

A organização dos eventos ficou a cargo do Comitê Burle Marx, formado por órgãos da Prefeitura do Recife e coordenado pela Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Laboratório da Paisagem da UFPE, Conselho dos Arquitetos do Brasil (CAU-PE), Iphan, Fundarpe, Gabinete do Vice-Prefeito do Recife, entre outros.

Audicéa Rodrigues
Do Recife


Fonte: Portal Vermelho A Esquerda Bem Informada Pernambuco
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Margarida vive e floresce!

Mais de 70 mil mulheres devem participar da Marcha das Margaridas

Na próxima quarta-feira (12), mais de 70 mil mulheres do campo, da floresta, das águas e das cidades de todos os estados brasileiros e de várias partes do mundo se concentrarão no Estádio Mané Garrincha, em Brasília, para marchar pela Esplanada dos Ministérios por igualdade, democracia, pelo fim da violência, por agroecologia, pelo direito à terra, educação, saúde e cumprimento de direitos básicos.


Contag
Em 2011, na última edição da Marcha das Margaridas, cerca de 100 mil mulheres se encontraram em BrasíliaEm 2011, na última edição da Marcha das Margaridas, cerca de 100 mil mulheres se encontraram em Brasília
Trata-se da 5ª Marcha das Margaridas, a maior manifestação pelos direitos das mulheres do mundo, coordenada pela Contag (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura) e por 11 entidades parceiras, entre elas a CTB.

A marcha será realizada a partir das 7 horas da próxima quarta-feira (12), entre o Estádio Mané Garrincha e o Congresso Nacional. A partir das 15 horas, a presidenta Dilma Rousseff anunciará, em cerimônia no estádio, o compromisso político do governo federal com a pauta das Margaridas.

Vale ressaltar que essas mulheres começarão a chegar em Brasília na manhã da terça-feira (11), quando acontecerá, a partir das 14 horas, uma conferência com o tema “Margaridas seguem em Marcha por Desenvolvimento Sustentável com Democracia, Justiça, Autonomia, Igualdade e Liberdade”.

Abertura oficial
Às 19 horas da próxima terça-feira (11) será realizada a Abertura Oficial da 5ª Marcha das Margaridas, com a participação de vários representantes de movimentos e organizações de mulheres do Brasil e do mundo, e também de representantes do governo federal.

Reivindicações

O Caderno de Pauta de Reivindicações da Marcha das Margaridas, entregue para o Governo Federal e Congresso Nacional, é resultado de intensas jornadas com discussões coletivas realizadas pela Contag e entidades parceiras no último ano em todos os estados do Brasil. Contemplam os anseios e as demandas específicas de cada região brasileira, com fundamentação e vivência de quem está na base, trabalhando e lutando diariamente por uma vida mais digna.

História


A primeira Marcha das Margaridas foi realizada pela Contag no ano 2000, quando cerca de 20 mil mulheres de todas as regiões se reuniram em Brasília para fortalecer a luta das trabalhadoras do campo, das cidades, das florestas e das águas de todo o Brasil. A 2ª Marcha aconteceu em 2003, quando ainda mais mulheres uniram-se na capital federal por um país mais igualitário e com direitos para todos. Em 2007 a 3ª Marcha floriu Brasília mais uma vez e, em 2011, mais de 100 mil mulheres marcharam na 4ª Marcha das Margaridas.

O dia escolhido para a mobilização é sempre 12 de agosto, dia do assassinato de Margarida Maria Alves, presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras de Alagoa Grande, na Paraíba. Margarida morreu em 1983, aos 50 anos, vítima de um tiro de espingarda no rosto, crime encomendado por um latifundiário que se viu ameaçado pela luta constante da trabalhadora. Ela esteve à frente do sindicato por dez anos, lutando por direitos trabalhistas como respeito aos horários de trabalho, carteira assinada, 13º salário, férias remuneradas. “É melhor morrer na luta do que morrer de fome”, afirmava Margarida Alves. Hoje, milhares de mulheres seguem seu exemplo de coragem e determinação e mantem vivos os ideais dessa forte batalhadora.


Fonte: CTB

Publicado: Portal Vermelho A Esquerda Bem Informada
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domingo, 2 de agosto de 2015

PERNAMBUCO no Clima




Clique no link abaixo: Programação e inscrição
http://www.penoclima.com.br/o-evento
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Agrotóxicos e a correlação com doenças crônicas.

Agrotóxicos: quem deve decidir seu uso?

Em meio à pressão e à urgência econômica pelo crescimento da produção agrícola, a sociedade brasileira precisa discutir um grave problema que ameaça tanto a presente quanto as futuras gerações: os agrotóxicos. Os dados disponíveis acerca do colossal volume utilizado, e suas consequências para a saúde pública, especialmente em Mato Grosso, recomendam que o tema seja enfrentado imediatamente.


Reprodução
O silêncio em relação aos impactos dos agrotóxicos atua contra as chances de que todos nós tenhamos a possibilidade de uma vida saudávelO silêncio em relação aos impactos dos agrotóxicos atua contra as chances de que todos nós tenhamos a possibilidade de uma vida saudável
Há farta produção científica e acadêmica indicando a correlação entre a exposição a agrotóxicos e o surgimento ou elevação dos índices de doenças crônicas. É assustadora a projeção de 500 mil novos casos anuais de câncer no Brasil, sendo o contato com agentes cancerígenos importante fator do agravamento dos números.

No início de 2015, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) publicou um alerta indicando os malefícios do uso intensivo de agrotóxicos. Além das intoxicações agudas, que afetam principalmente as pessoas expostas em seu ambiente de trabalho, causando irritação da pele e olhos, coceira, cólicas, vômitos, diarreias, espasmos, dificuldades respiratórias, convulsões e morte; o estudo assinala a relevância das intoxicações crônicas, que também prejudicam toda a população.

A exposição crônica decorre do consumo de alimentos ou da contaminação do ambiente em dose baixas, porém constantes. O Inca alerta que os efeitos adversos resultantes dessa exposição podem aparecer muito tempo depois, dificultando a correlação com o agente. Dentre os efeitos associados, o instituto cita infertilidade, impotência, abortos, malformações, neurotoxicidade, desregulação hormonal, efeitos sobre o sistema imunológico e câncer.

As informações, de extrema gravidade, foram confirmadas em março de 2015 pela Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (Iarc). A agência publicou estudo indicando que, após a avaliação do potencial cancerígeno (carcinogenicidade) de cinco ingredientes ativos de agrotóxicos, pesquisadores de 11 países classificaram alguns dos herbicidas e inseticidas mais utilizados no Brasil como prováveis agentes carcinogênicos para humanos.

De outro lado, o Brasil detém, desde 2009, o indesejável título de maior consumidor de agrotóxicos do mundo, com o índice de 5,3 litros por habitante/ano. Mato Grosso, por sua vez, é o principal consumidor dentre os estados brasileiros: o índice é de 45 litros por habitante/ano. Em algumas regiões de nosso estado, esse número se aproxima do consumo anual de 400 litros por habitante!

Outro fato extremamente preocupante é que o Brasil ainda realiza pulverizações aéreas. Essa técnica, por vezes utilizando agrotóxicos já proibidos em outros países, ocasiona a dispersão de substâncias tóxicas pelo ambiente, contaminando amplas áreas e atingindo populações indefesas, inclusive urbanas.

Também chama a atenção a isenção de impostos que o país continua a conceder à indústria produtora de agrotóxicos, um grande incentivo ao seu fortalecimento, que vai na contramão das medidas protetivas adotadas por outros países.

O problema é complexo. E é urgente conhecê-lo e discutir medidas de proteção e alternativas ao modelo, que passam pela reorientação da pesquisa e do financiamento, que devem incorporar o princípio da precaução e da redução de danos.

Nesse contexto, é de vital importância a difusão de conhecimentos proporcionada pelo Dossiê da Abrasco – Associação Brasileira de Saúde Coletiva, que realizou dois eventos em Mato Grosso no mês de julho de 2015 (Cuiabá e Rondonópolis), com pesquisadores do Inca, da Fiocruz e da UFMT.

Na mesma linha, muito oportuna a mobilização do Comitê Multi-Institucional do Sistema Judicial de Mato Grosso, que elegeu a cidade de Campo Verde, um dos locais de mais intenso consumo no estado, para a realização da primeira de uma série de audiências públicas sobre o impacto dos agrotóxicos em MT. É grande a expectativa para o evento, programado para a terça-feira (4), às 8h30, no Plenário do Júri do Fórum da cidade.

O silêncio em relação aos impactos dos agrotóxicos, como alertado pela pioneira Rachel Carson, em 1962, na obra Primavera Silenciosa (Silent Spring), atua contra as chances de que todos nós tenhamos a possibilidade de uma vida saudável.


Fonte: MST

Publicado: Portal Vermelho A Esquerda Bem Informada
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