terça-feira, 29 de novembro de 2011

Movimento prestigia certificação

A noite do dia 24 / 11 2011 , dia do rio, cumpriu o papel de ínvolucro de momentos dedicados ao coroamento de esforços dedicados à preservação do meio ambiente. O palco foi o Iate Clube do Recife.

O Centro Escola Mangue, vivenciando o projeto ÁGUA TAMBÉM É MAR, celebrou a certificação  de 80 agentes do estuário Capibaribe. Receberam certificado viveiristas de mangue e agentes ambientalistas. A solenidade foi coordenada por Luciana e três estudantes de cada turma foram sorteados para receberem o certificado em nome das mesmas.


Os convidados tiveram suas presenças registradas com o recebimento do Prêmio Escola Mangue ( uma pequenina placa sustentando uma planta estilizada ). Entre esses convidados estavam Edmar Neto, José Semente, Marcos Antônio Araújo e Augusto Semente, representando o Movimento em Defesa da Mata do Engenho Uchoa.

Como não poderia deixar de ser, o evento foi abrilhantado pela Banda Vote! O que é isso? e o maracatu Estrela do Mar. Grupos culturais constituído por valores da nossa cidade, valores recifenses.

Salve a Escola Mangue, o meio ambiente, a arte e a luta!


Centro Escola Mangue

Dia do Rio 2011

No dia 24 de Novembro, reunimos 50 jovens participantes do Projeto Água Também é Mar para uma trilha de catamarã em comemoração ao dia do rio.  Seguindo o mesmo caminho, sete baiteras guiadas por pescadores artesanais  exibiam faixas com mensagens sobre o Capibaribe.

O trajeto teve partida no píer junto a Associação de Pescadores, em Brasília Teimosa, passando pelo Palácio do Campo das Princesas, fincando parada de 30 minutos entre as pontes Duarte Coelho e Boa Vista. Quem animou a tarde foi A banda Vote! o que é isso? e o batuque do Maracatu Estrela do Mar.

” Depois de tudo que aprendemos, fico muito triste em ver essas bocas de esgoto caindo para dentro do rio. Temos que encontrar outros caminhos, pois, além de uma bela paisagem, o rio guarda história, pode servir como rota para transporte público, sem falar no preservação da biodiversidade e do sustento de várias famílias” menciona a estudante Jéssica dos Prazeres.

Formação - O passeio faz parte da certificação dos 80 agentes do estuário do Capibaribe que, à noite, receberam os certificados e continuaram atuando com o processo de conscientização ambiental e   produção de mudas-mangue.

A ação faz parte das atividades de educação e capacitação dos atores sociais locais do projeto Água Também é Mar que promove a conservação das áreas estuarinas a partir do envolvimento com as comunidades locais dos rios Capibaribe, Goiana, Una e Ipojuca.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Brasilia Teimosa na posse de Juscelino Kubitschek

Jacaré no Rio

Os Melhores dias da vida de Orson Welles

Era o ano de 1941. Em pleno Estado-Novo, quatro jangadeiros cearenses realizaram um reide do Ceará ao Rio de Janeiro a bordo da jangada São Pedro, assim batizada em homenagem ao padroeiro dos pescadores. Guiados pela determinação, a esperança e as estrelas, sem bússola ou carta náutica, Raimundo Correia Lima(Tatá),Manuel Pereira da Silva(Mané Preto), Jerônimo André de Souza(Mestre Jerônimo) e Manuel Olímpio Meira(Jacaré), o líder do grupo, realizaram um feito que entrou para a história da navegação, para a história da luta dos trabalhadores do mar e para a história do cinema, tornando-se uma película do cineasta americano, Orson Welles, somente finalizada oito anos após sua morte.

Integrantes da Colônia Z-1, da praia do Peixe, hoje Iracema, os jangadeiros desejavam denunciar para o país e para o Estado-Novo, corporificado na figura do ditador Getúlio Vargas, a situação de abandono em que viviam aproximadamente 35 mil pescadores do Ceará. O objetivo do reide era, portanto, indubitavelmente, político. O processo crescente de precarização da condição de vida dos trabalhadores do mar precisava ser exposto de alguma forma, e o reide cumpriria esse papel.

Os jangadeiros se indignavam, sobretudo, com a injusta apropriação indevida do resultado do seu trabalho. Os donos das jangadas ficavam com a metade do que eles pescavam. Moravam em toscas palhoças e não eram alcançados pelo instituto da previdência social. Os benefícios sociais, então obtidos pelos trabalhadores no Governo de Getúlio Vargas, não chegavam à classe de pescadores. No entendimento dos jangadeiros, o presidente da República, precisava tomar conhecimento desta situação. A qualquer custo.

Num “bom nordeste” de uma manhã de 14 de setembro de 1941, os jangadeiros partiram da antiga praia do Peixe, chegando ao Rio de Janeiro dois meses depois. Foram muito bem acolhidos pela população carioca, num reconhecimento explícito pela bravura da odisséia, e, em 16 de novembro, foram recebidos no Palácio do Catete por Getúlio Vargas. Comenta-se que Getúlio teria dito para Jacaré, o líder do grupo, “Conte tudo. Não esconda nada”. Depois de ouvir as reinvidicações dos pescadores, Vargas, bem ao estilo populista, teria concluído: “Voltem tranqüilos. O Governo saberá ampará-los e dar-lhes justiça.”

Embora Vargas tenha cumprido as promessas formais assumidas – estendendo os direitos trabalhistas à classe de pescadores - Desde então, a situação dos trabalhadores do mar, que se dedicam à pesca artesanal no país, por inúmeros fatores, permanece enfrentado uma série de problemas, como a concorrência desleal com a pesca industrial, agravados pela escassez do pescado, como resultado da destruição dos manguezais, da pesca predatória, da não observância aos períodos de defeso das espécies etc.

O caso das “meninas marisqueiras” nos oferece uma situação emblemática, identificadora de que o “estado de abandono”, criticados pelos pescadores à época, ainda não foi superado. Em todas as regiões do país, mas, sobretudo, no litoral nordestino, essas meninas enfrentam um grande dilema: precisam optar entre freqüentar uma escola com regularidade ou ir à pesca do crustáceo, fundamental para a sua sobrevivência. Não é preciso ser nenhum especialista em educação para concluir que, nessas circunstâncias, é grande o índice de abandono das salas de aula nas regiões litorâneas, onde esse crustáceo ajuda a movimentar a economia local.

Na mesma década do reide dos pescadores cearenses, o sociólogo pernambucano Josué de Castro, através dos seus livros, denunciava as precárias condições de vida dos moradores dos mangues do Recife, imprimindo à questão da fome um status político, fruto das engrenagens sociais perversas. Segundo Josué, esses moradores viviam como caranguejos, atolados na lama, numa verdadeira cumplicidade com o mangue. “Ali tudo é, foi ou será caranguejo”.

Há alguns outros fatores históricos que relacionam, de uma maneira mais orgânica, o Estado do Ceará às jangadas. Além do reide de Jacaré e seus companheiros, os romances de José de Alencar e um fato emblemático relacionado à libertação dos escravos. Antecipando-se à assinatura da Lei Áurea, o Ceará torna-se a primeira província brasileira a abolir a escravidão. Também possui seus heróis e um desses heróis era um líder jangadeiro, Francisco José do Nascimento, conhecido como Chico da Matilde, um pardo e humilde trabalhador do mar, que se recusou a embarcar, através de sua jangada, escravos para navios negreiros que estavam ancorados no Ceará e tinha como destino o Rio de Janeiro.

Levado para a Corte, Chico da Matilde, foi ovacionado pelo povo e rebatizado de Dragão do Mar. Hoje, no Ceará, o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura é uma homenagem a este jangadeiro que, numa atitude de muita dignidade, contribuiu para, formalmente, agilizar o processo de libertação dos escravos.

As jangadas são embarcações de madeira flutuante, utilizadas por pescadores artesanais para a pesca em alto mar, sobretudo na costa litorânea do Nordeste brasileiro. Trata-se de um barco movido à vela, que incorpora uma série de experiências no campo da navegação, exigindo de seu comandante, destreza, habilidade, perícia e sensibilidade para acompanhar o movimento dos ventos, tábua de marés etc.

As jangadas tradicionais são construídas sem o emprego de metais, ou seja, toda a sua estrutura é montada através de encaixes e amarradas com cordas de fibras selvagens, neste aspecto, incorporando a experiência indígena. Segundo o folclorista potiguar Luiz da Câmara Cascudo, em trabalho encomendado pela propaganda getulista, denominado Jangadeiros, a tradição de fazer jangadas com essas características vem se perdendo ao longo dos anos. Poucas colônias de pescadores da região ainda preservam tal tradição.

O reide do jangadeiro Jacaré e de seus companheiros obteve repercussão internacional. O cineasta Orson Welles tomou conhecimento da proeza através de uma edição da revista Time, que chegou em suas mãos quando ele estava a trabalho, no México. Ao ler a matéria, Orson não teve nenhuma dúvida: estava ali o segundo episódio brasileiro de um trabalho, que estava realizando para o Studio RKO, que integrava as políticas diplomáticas de boa vizinhança do presidente Roosevelt para o continente latino-americano.

A presença de Orson Welles no Brasil, e em particular no Ceará, as filmagens de It’s All True – título do filme que incorporava a saga dos pescadores cearenses e o carnaval carioca – a exploração política do episódio pelo do Estado Novo e a morte trágica de Jacaré durante as filmagens – num acidente sob suspeição -, culminando com a interrupção dos trabalhos, o que levou Orson Welles de volta ao Ceará, sem nenhum recurso, para retomar as filmagens, são situações que até hoje geram muitas especulações e algum folclore.

Determinado a concluir as filmagens sobre a saga dos jangadeiros, Orson Welles, como já afirmamos, voltou ao Ceará com a idéia na cabeça e uma câmara que sequer permitia a gravação de áudio. Convivendo diretamente com os jangadeiros cearenses, Welles, arriscamos a dizer, viveu os melhores dias de sua vida: Filmava mesmo nessas condições adversas; saia para pescar com os pescadores cearenses; comeu muito peixe fresco com cerveja; contemplava o pôr-do-sol no alto das dunas; dormia em rede; estirado na esteira de vime, como diria o poeta, bebia água de coco ao cair da tarde. Certamente namorava e ainda ouvia as conversas de pescadores.

Aqui, no litoral nordestino, um verdadeiro paraíso tropical, Welles teve a oportunidade de livrar-se do tedioso modo de vida americano, a exemplo do escritor Ernest Hemingway, que passou um período de sua vida em Cuba, pescando, escrevendo e observando o cotidiano dos trabalhadores do mar, o que resultaria no romance O Velho e o Mar

Há quem afirme, por exemplo, que neste período, Orson teria aproveitado o momento para realizar uma viagem ao Recife. Orson, todos sabem, tinha fama de mulherengo e fanfarrão. Hospedou-se no Grande Hotel e, numa noite de farra, teria tomado um porre “daqueles” perdido o equilíbrio e caído no Rio Capibaribe. It’s All True!

Há, também, uma teoria conspiratória sobre o acidente com a lancha que vitimou Jacaré, na enseada de Ipanema. Há quem assegure que o Estado Novo, que havia determinado ao DOPS que seguisse os passos dos pescadores para não permitir sua aproximação com a esquerda, poderia ter tramado a morte dos jangadeiros. Apenas Jacaré faleceu no acidente. Seu corpo nunca foi encontrado.

O Estado Novo também estaria incomodado com tantos pobres, negros e favelas nas tomadas de Orson Welles no Rio de Janeiro e teria feito gestões junto ao Governo Americano no sentido de interromper as filmagens. Especulação ou verdade, o fato é que o Studio RKO, logo em seguida, deixou Orson à míngua. Antes do reide, os jangadeiros cearenses, por sua vez, esperaram por muito tempo, um sinal verde da Marinha Mercante liberando-os para a viagem. Incomodado com o fato, o jornalista Austregésilo de Atayde escreveu um artigo apaixonado intitulado: “Deixem vir os Jangadeiros”.

Por ocasião do encontro com Getúlio Vargas, um dos seus assessores queria saber quem havia escrito o diário de bordo, relatando toda a odisséia. Ao que Jacaré teria respondido: eu mesmo escrevi o diário. Espantado, o assessor teria dito: É um novo Pero Vaz de Caminha! Jacaré, então, retrucou: Este não veio!

Embora Orson Welles seja um pouco fantasioso ao apresentar os pescadores como sujeitos praticamente vivendo longe da civilização – conforme afirma Beatriz Abreu, que escreveu uma tese de doutorado sobre o reide dos jangadeiros cearenses e sua “apropriação” política pelo Estado Novo, como peça de propaganda – o fato é que, já naquela época, a especulação imobiliária naquela área estaria empurrando os pescadores morro à cima. Beatriz Abreu enfatiza, sobretudo, os “ganhos simbólicos” do trabalhismo de Getúlio com o episódio, numa análise que merece ser lida, porque, apesar das críticas, reconhece a dignidade da ação dos jangadeiros.

O cinema nacional dedicaria outros trabalhos envolvendo a temática dos jangadeiros. Em 1926, no Recife, num movimento que ficou conhecido como “Ciclo do Recife”, marco da cinematografia brasileira, com roteiro de Luís Maranhão, Tito Severo e Jota Soares e direção de Gentil Roiz e Ary Severo foi realizado o filme mudo “Aitaré da Praia”, que conta a história de Aitaré, jangadeiro que namorava Cora e se envolve numa série de problemas depois de salvar o rico coronel Felipe e sua filha.

Sobre a presença de Orson Welles no Ceará, Firmino Holanda realizou um excelente documentário. It’s All True seria retomado mais tarde, com o filho de Jacaré, assumindo o papel principal. Depois desse episódio, outros reides foram realizados, embora sem o mesmo glamour e repercussão do reide realizado em 1941, pelos jangadeiros cearenses. Em 1974, quatro outros jangadeiros empreenderam a mesma travessia, quase sempre focadas na exposição das condições sociais dos pescadores. Em plena ditadura militar, no seu período mais crítico, a repercussão dessa segunda viagem foi bastante suprimida. A jangada dessa travessia de 1974, no entanto, que pertenceu ao jangadeiro José de Lima Verde, e esteve sob os cuidados do Museu Histórico Nacional, tornou-se acervo permanente do Museu do Homem do Nordeste, da Fundação Joaquim Nabuco, exposta para visitação pública no seu pátio externo.

:: José Luiz Gomes da Silva é cientista político.

http://www.fundaj.gov.br

domingo, 27 de novembro de 2011

Empresa especializada em tratamento de lixo hospitalar é investigada no Recife

 

IRREGULARIDADES

 

Empresa especializada em tratamento de lixo hospitalar é investigada no Recife

 

Denunciada por moradores da Guabiraba, Serquip pode ser multada em até R$ 250 mil


Publicado em 26/11/2011, às 16h25


Do JC Online


Seguindo denúncias de queima de lixo hospitalar a céu aberto, a secretaria Municipal de Meio Ambiente acabou realizando vistoria em uma empresa de tratamento de resíduos, na manhã deste sábado (26). A Serquip, com sede no bairro da Guabiraba, Zona Norte do Recife, está sendo investigada por irregularidades tanto em sua licença ambiental, quanto no manejo dos resíduos. A equipe da secretaria constatou que o forno para esterilização do material, a autoclave, funcionava sem o filtro que impede a liberação de material tóxico para a atmosfera. A empresa também estava atuando sem a licença apropriada e não vinha apresentando relatórios sobre o manejo do lixo tratado.

A ausência do filtro pode explicar a reclamação dos moradores da Vila Betel, autores da denúncia, que suspeitam que a fumaça produzida pela queima do lixo tem provocando doenças na população local. Além disso, segundo informações da secretaria, a Serquip apresentou licença ambiental emitida em setembro pela Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH). No entanto, desde 2009 as licenças ambientais para esta atividade devem ser emitidas pelo governo municipal. A secretaria investiga também se o manejo irregular do lixo contaminou o lençol freático da região.

A Serquip tem 15 dias para se pronunciar. Caso sejam comprovadas as irregularidades, a empresa pode receber multa que varia entre R$ 50 mil e R$ 250 mil. A Serquipe não quis conversar com a reportagem do JC.

Confira a reportagem completa na edição deste domingo do caderno Cidades do JC.

domingo, 13 de novembro de 2011

VI Encontro de Escolas Mangue

ATIVIDADE ADIADA!
11/09/2011
Estamos com  30 inscrições abertas para professores da rede pública que queiram participar do VI Encontro de Escolas Mangues que acontece nos próximos dias 25, 26 e 27 de Novembro. O encontro tem o objetivo de favorecer  a troca de experiências educativas relacionadas com a conservação dos estuários.
Dentro da programação teremos palestras, oficinas, trilhas ecológicas e atrações culturais.
O evento acontecerá no Espaço Ciência, Olinda. As inscrições são gratuitas e os interessados já podem enviar sua solicitação para o email: escolamanguecomunica@gmail.com

Clique no link abaixo!
http://centroescolamangue.wordpress.com/2011/11/09/vi-encontro-de-escolas-mangue/

Encontro Gastrônomico

O movimento se fez presente nesse importante evento com a presença de Edmar Neto e Augusto Semente.


Encontro Gastrônomico


11/09/2011
Sururu, Marisco, Arroz de Polvo, Caldinho de Peixe foram algumas das delícias servidas no I Encontro Gastronômico de Culinária Mangue do estuário do Rio Capibaribe.
O evento aconteceu no último dia 03 de Novembro e reuniu 9 mulheres, comerciantes, que apresentaram ao público suas especialidades gastronômicas com ingredientes diretamente vindos dos rios, dos manguezais e do mar.
A ocasião foi resultado de um curso sobre Alimentos Seguros, desenvolvido durante dois meses, em parceria com o Senac – PE.
“Tudo isso é ótimo  para qualificar nosso trabalho e divulgar a culinária daqui. Além de tudo, precisamos mostrar que as águas do rio, do mangue e do mar são fonte de vida, sustento e riqueza” comenta Edileuza Nascimento, comerciante do Bar da Buchadinha  e uma das mais antigas marisqueiras do Recife.
A animação da noite foi com o Forró de 1 real da banda Vote, O que é isso?
O evento faz parte das ações de resgate das produções e tradições estuarinas para valorização das culturas locais do Projeto Água Também é Mar que conta com patrocínio da Petrobras através do Programa Petrobras Ambiental.

Clique no link abaixo!

http://centroescolamangue.wordpress.com/2011/11/09/encontro-gastronomico/

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Escola : nas salas e nas ruas

Sábado, 05/ 11 / 2011, a Escola Presidente Humberto Castello Branco realiza o seu 11º Movimento Ecológico. Mais de 600 pessoas saem às ruas de Tejipió com o entusiasmo da juventude defendendo CENTO E NOVENTA E DOIS HECTARES remanescentes de Mata Atlântica ( Mata do Engenho Uchoa ).
Além das comunidades interna e externa se fizeram representar o SINTEPE, o SINDICONPE, o SINDDURB-PE, a FIJ, a FEMOCOHABPE  e a T. C. M. Arrebenta Sapucaia! por, respectivamente, Edmar Neto, Augusto Semente, Ivanildo Figueiredo e José Inácio.

O evento compreende duas etapas. A primeira concretiza-se com a caminhada ecológica e a segunda materializa-se numa gincana. Essa competição desenvolve-se entre seis equipes de estudantes representadas pelas cores branco, azul, amarelo, verde, vermelho e preto simbolizando, respectivamente, o ar, as águas, o sol, as matas, os animais e o lixo.

Esse evento que completou dez anos conta, ha muitos anos, com o apoio do Sindicato dos Trabalhadores em Educação - SINTEPE. Este ano, mais uma vez, participou cedendo um mini trio

Na Av. Falcão de Lacerda, na entrada do Pacheco, cada equipe expressou o seu grito de guerra ( uma das tarefas da gincana ) em seguida um representante de cada equipe e os representantes das entidades presentes fizeram suas intervenções o que já vinha sendo feito durante a caminhada.

Durante toda caminhada pelas avenidas José Rufino e Falcão de Lacerda o que se viu foi uma exuberância de cores e corais juvenis em uníssono defendendo a Mata do Engenho Uchoa.

Como desfecho uma mesa julgadora integrando a fase interna, da gincana, produziu o resultado na forma da classificação: em 1º lugar ficou a equipe branco, em 2º a azul, em 3º a vermelho, em 4º a amarela, em 5º a verde e em 6º a preta.

No final das contas a grande vitoriosa foi a sociedade recifense que conta com uma escola que incentiva o respeito ao meio ambiente e participa de uma luta por uma causa justíssima que é a implantação de um Parque Natural.
A comunidade dessa escola que construiu os seus projetos pedagógicos na perspectiva de ver caminharem juntas teoria e prática está sob o comando dos professores José Hildemarcos ( Marcos ) e Sidney Lemos.

Contatos:
Luci Machado 3251.2628 / 8637.1747
José Semente 3455.1721 / 8595.8666
Jacilda Nascimento 3251.3830 / 9965.0916
Arlindo Lima 3251.1265 /8622.9518
Patricia Maria 9183.9762
Augusto Semente 3469.0598 / 9258.7195


Mata Atlântica Sim!
Recife Merece Mais um Parque!

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Reunião Ordinária

C o n v i t e


O Movimento em Defesa da Mata do Engenho Uchoa convida para participar da reunião ordinária.

Assuntos:
1 – encontro das escolas mangues;
2 - retomada da conversa com a PCR Secretaria de Meio Ambiente;
3 - confraternização do Movimento e
4 - Um ano da VITÓRIA pela não construção da CTDR – Central de Tratamento e Destinação de Resíduos.

Data: 07/11/2011 (segunda-feira)
Hora: 19h
Local: Associação dos Moradores do Barro, R Manuel Salvador, 361 - Barro – Recife/PE.
(próxima a Escola Profª. Olindina Semente e Escola Municipal do Barro)


Contatos:
Luci Machado 3251.2628 / 8637.1747
José Semente 3455.1721 / 8595.8666
Jacilda Nascimento 3251.3830 / 9965.0916
Arlindo Lima 3251.1265 /8622.9518
Patricia Maria 9183.9762
Augusto Semente 3469.0598 / 9258.7195

Mata Atlântica Sim!
Recife Merece Mais um Parque!

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Encontro Gastronômico de Culinária Mangue do Estuário do Rio Capibaribe

Convite
logo - transparente.png     logo.águamar.jpg

Encontro Gastronômico de Culinária Mangue do Estuário do Rio Capibaribe
No próximo dia 03 de Novembro, dez comerciantes da comunidade de Brasília Teimosa reúnem-se para apresentar ao público suas especialidades gastronômicas com ingredientes diretamente vindos dos rios, dos manguezais e do mar.
O evento faz parte das ações de resgate das produções e tradições estuarinas para valorização das culturas locais e transmissão do conhecimento popular sobre o meio ambiente do Projeto Água Também é Mar.

Na ocasião, também acontecerá a certificação dos comerciantes que participaram de um curso de Alimentos Seguros que foi desenvolvido pelo Senac - PE, durante 3 meses. O evento também conta com apoio da Prefeitura do Recife e terá continuidade em 2012 nos outros estuários que participam do Projeto Água Também é Mar que conta com patrocínio da Petrobras através do Programa Petrobras Ambiental.

Aguardamos a presença de tod@s

Encontro Gastronômico de Culinária Mangue do Estuário do Rio Capibaribe
Data: 03 de Novembro de 2011
Horário: 19h
Local: Centro Escola Mangue, Rua Afrânio, 273, Brasília Teimosa (de esquina com a Orla)
Atração Cultural: Vote, o que é isso?

Outras Informações: (81) 3327.1572
rodapé ATM - Marca nova.png

Imagem2.png