sábado, 27 de junho de 2009

Áreas verdes desempenham diversas funções dentro da cidade

Ciência & vida // Meio Ambiente

Áreas verdes desempenham diversas funções dentro da cidade

Publicado em 28.05.2009, às 21h20

Do JC Online


Veículos, cimento, concreto. Esses são os elementos mais presentes nas paisagens dos grandes centros urbanos. Por entre os domínios das "selvas de pedra", alguns locais servem como refúgio para quem quer escapar do barulho das buzinas e respirar um ar mais puro. São as áreas verdes públicas, nas quais estão incluídos os parques e praças.
Antecipando as comemorações do dia mundial do meio ambiente (5 de junho), o JC Online foi saber de um especialista e dos frequentadores dos parques do Recife qual a função desses espaços dentro da cidade [assista ao vídeo].

De acordo com a contabilidade da Secretaria de Planejamento, Urbanismo e Meio Ambiente do Recife, a cidade conta com mais de 250 praças, 40 Ipavs (imóveis de proteção de áreas verdes), 25 Unidades de Concervação Municipais e 9 parques.
"O espaço verde tem que ser um espaço de diálogo entre as pessoas e a natureza. Nesse sentido eles tem que ser permeáveis para as pessoas. Elas devem poder chegar facilmente a esses espaços", afirma o professor da UFPE Ricardo Braga.
O Parque da Jaqueira é o maior da capital pernambucana, com sete hectares de área. Um espaço bastante pequeno, se comparado aos grandes parques do mundo, como o Central Park, em Nova York (341 hectares) ou o Hyde Park, em Londres (140 hectares)."A população do Recife está aumentando e por isso nós temos que ter muito mais vegetação para atender a essa mesma população que cresce", acrescenta Braga.
Questionado sobre se o número de áreas verdes na cidade é suficiente, o diretor de Meio Ambiente do Recife, Mauro Buarque, afirma: "Certamente que não. Em tempos de aquecimento global, é imperativo investir em verdes urbanos, mas ao mesmo tempo que temos de investir nesses projetos, a população recifense tem que criar o hábito de frequentar mais esses espaços".
O professor Ricardo Braga explica que a existência de espaços verdes nas cidades colabora com a redução dos efeitos do aquecimento global."As áreas verdes são importantes porque, na contraposição ao processo de aquecimento nas cidades, podemos ter a formação de condições microclimáticas para diminuir esse impacto negativo do aumento da temperatura", afirma Braga.

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Elite brasileira é ecologicamente inviável.

Impacto de classes A e B sobre o ambiente no país é comparável ao dos EUA, mostra estudo de ONG

LUCAS FERRAZ
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

No Dia Mundial do Meio Ambiente, a organização não-governamentalWWF-Brasil divulgou pesquisa em que alerta: se toda a população mundialadotasse padrão de consumo semelhante ao das classes A e B brasileiras,seriam necessários três planetas para suprir todos os recursos utilizados. De acordo com a pesquisa, a elite brasileira tem hábitos insustentáveisambientalmente e exercem uma má influência ao servir como modelo deaspiração de consumo para as classes emergentes. "Afinal, todos querem ter e consumir como as classes A e B", afirma Irineu Tamaio, coordenador do programa
Educação para Sociedades Sustentáveis do WWF.Intitulado "Tendências e Hábitos do Consumo dos Brasileiros", o trabalho,realizado em parceria com o Ibope, tem o objetivo de despertar a sociedade e fazê-la pensar em mudanças nos hábitos e padrões de consumo, afirma o WWF. O Ibope realizou a pesquisa em 142 municípios de todas as unidades daFederação, no período entre os dias 13 e 18 de maio. Foram entrevistadas2.002 pessoas. A margem de erro, segundo o instituto, é de dois pontospercentuais, para mais ou para menos. Carro e banhoUma parcela de 13% dos entrevistados diz que o carro é o único meio detransporte. E as classes A e B gastam mais tempo no banho, também -mais de 20 minutos, para 13%, segundo o levantamento do WWF. Samuel Barreto,coordenador do programa Água para a Vida do WWF, afirma que, se esse tempo fosse reduzido pela metade, poderia ser economizada água suficiente para abastecer, por um dia, uma cidade com mais de seis milhões de habitantes(o município de São Paulo tem 11 milhões)."Isso, em uma projeção baixa, com um gasto por minuto de três litros deágua por pessoa", disse. A ONU (Organização das Nações Unidas) recomendaque cada habitante use 200 litros de água para higiene pessoal, o que nãoinclui apenas o banho. "As ações individuais, se comparadas em escala, têm impacto ambiental muito grande", completou. O WWF, contudo, fez questão de ressaltar que não é contra o consumo em si, que ajuda a aquecer a economia. "É preciso mudar o hábito. A informação é muito importante, pois pequenas mudanças são essenciais para se chegar a um padrão sustentável", afirmou Denise Hamú, secretária-geral da organização. Segundo ela, é preciso investir nas mudanças dos hábitos da população,principalmente quando se analisa padrão de consumo -cada vez maiscrescente- dos quatro principais países emergentes: Brasil, China, Rússiae Índia. "Se continuarmos com esse modelo, chegaremos ao colapso", resumiu IrineuTamaio. Se toda a população mundial consumisse como a média dos cidadãos dosEstados Unidos, país que mais consome e que ocupa o topo da lista denações insustentáveis do ponto de vista do consumo, seriam necessárioscinco planetas. Os EUA são, de longe, o maior emissor per capita de gasesdo efeito estufa. Em contrapartida, se todos adotassem o padrão daSomália, na África, sobrariam recursos naturais e não seria necessário nem ao menos um planeta -o índice seria de 0,22. -- Não deixem de acessar o Portal da Rede Marinho Costeira e Hídrica doBrasil, para terem informações sobre a realidade nordestina. http://www.remaatlantico.org/sul/author/suassuna

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terça-feira, 23 de junho de 2009

É São João.

O gemido da sanfona dita a beleza da música nordestina.

O milho assado, a pamonha, a canjica, comandam a culinária do nordeste brasileiro.

A fogueira e a queima de fogos mantêm a tradição e a alegria dos festejos juninos.
As fogueiras queimando lenha de árvores cortadas e os fogos, em alguns casos, clareando os olhos curiosos de crianças, o que não deveria acontecer.

A tradição e o regozijo dos festejos juninos justificam árvores cortadas?!

Porém é bom lembrar que também o sistema do lucro cortou de milhões de pessoas, no mundo, o refinar da sensibilidade artística. Sem falar das que tiveram cortadas as necessidades básicas.

O Movimento em Defesa da Mata do Engenho Uchoa deseja a todos um bom São João.

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sábado, 20 de junho de 2009

Composição do Conselho de Administração da APA Engenho Uchoa:

01) 1(um) representante da SEPLAM que o presidirá;

02) 1(um) representante do COMAM;

03) 1(um) representante dos proprietários de terrenos situados na área;


04) 1(um) representante das associações de moradores da APA e adjacências;

05) 1(um) representante das Universidades, sediadas no Municipio do Recife;

06) 1(um) representante do IBAMA;

07) 1(um) representante da CPRH/SECTMA;

08) 1(um) representante de organizações não governamentais que atuam na área ecológico-ambiental;

09) 1(um) representante da Câmara de Vereadores;

10) 1(um) representante do Fórum PREZEIS e;

11) 1(um) representante da FIDEM.

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Reunião extraordinária


C O N V I T E




O Movimento em Defesa da Mata do Engenho Uchoa convida para participar da reunião extraordinária.

Assunto: encaminhamento da luta contra este absurdo da Prefeitura do Recife de querer implantar a Usina de Tratamento de Lixo a qualquer custo na APA Rousinete Falcão – Lei nº 17.337/2007. (Mata Engenho Uchoa - Mata Atlântica)



Data: 22/06/2009 (segunda-feira)
Hora: 19:30h
Local: Escola Vila Sésamo, R Amador Araújo, 230 – Barro – Recife/PE.
( próxima a Igreja Católica do Barro )

Contatos: Luci Machado 3251.2628 / 8637.1747
José Semente 3455.1721 / 3076.1664
Arlindo Lima 3251.1265
Jacilda Nascimento 3251.3830 / 9965.0916
Patricia Maria 9183.9762
Augusto Semente 3469.0598 / 9258.7195



E-MAIL
mov.mataengenhouchoa@gmail.com


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ABAIXO-ASSINADO AO EMBALO DE FORRÓ

Com a meta de 10.000 assinaturas no sentido de barrar a construção de uma Usina de Tratamento de Lixo na APA Rousinete Falcão – Lei nº 17.337/2007 (MATA ENGENHO UCHOA – MATA ATALÂNTICA) o Movimento em Defesa da Mata do Engenho Uchoa realizou mais um ato. Dessa vez na Estação Barro (Metrô do Recife) na manhã do dia 19 do corrente.

Um carro de som cedido pelo Sintepe - Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco deu o tom junino ao evento. Arlindo Lima, José Semente, José Trajano (Zezinho), Augusto Semente, se alternando no microfone e na abordagem para a assinatura colheram 300 assinaturas em 2 horas.

Também foi distribuído o documento Agressão – Lixo na Mata Engenho Uchoa.

Mais de 5.000 assinaturas conquistadas indicam a justeza dessa peleja.

A APA Rousinete Falcão (Lei nº 17.337/2007) está destinada a um Parque Natural.

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quinta-feira, 18 de junho de 2009

MUTIRÃO

Nesta sexta-feira 19/06/2009 das 9:30h às 11:30h na estação do Metrô do Barro o Movimento em Defesa da Mata do Engenho Uchoa estará coletando assinaturas contra a implantação da USINA PARA TRATAMENTO DE LIXO DA CIDADE DO RECIFE, na APA Rousinete Falcão (Mata Engenho Uchoa – Mata Atlântica)

Participe!


Contatos: Luci Machado - 3251.2628 Jacilda Nascimento – 3251.3830
José Semente - 3455.1721 Patrícia Maria – 9183.9762
Arlindo Lima – 3251.1265 Augusto Semente - 3469.0598

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terça-feira, 16 de junho de 2009

Aquecimento global evidencia os limites do capitalismo

O debate sobre o aquecimento global ganhou força em 2007 com a divulgação de uma série de relatórios do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, sigla em inglês), órgão ligado à Organização das Nações Unidas (ONU). No horizonte, previsões nada animadoras. Na melhor das hipóteses, a temperatura global deverá subir 1,8 ºC até 2100. Na pior, subirá em torno de 4ºC.

Em ambos os casos as conseqüências serão altamente danosas para os ecossistemas. Esse aquecimento, segundo o IPCC, estaria sendo causado pela ação humana, principalmente por meio da queima de combustíveis fósseis desde o começo da era industrial (ao redor de 1750).

Entretanto, essa posição não é consenso. Tarik Rezende de Azevedo, professor do Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo (USP) acredita que possa estar ocorrendo um aquecimento, mas discorda das causas apontadas pelo estudo. “Evidentemente há um aquecimento, mas a discussão maior é em cima das causas. Há tantas outras coisas que pesam – e muito – que é difícil isolar cada uma delas (a ação humana) para ver o peso que tem. No caso do clima há um caso extremo de dificuldade. Como dizer que é a ação humana que mais afeta?”, questiona.

Azevedo também contesta a projeção do relatório. “Dizer que vai aumentar de 2 a 4 graus é adivinhação”, afirma. O geógrafo acredita que mais complicado ainda é quando o relatório faz projeções sócio-econômicas baseadas nas mudanças climáticas. “A história da humanidade é muito mais complicada do que equações matemáticas. Em Economia isso também ocorre. É possível prever com exatidão o que vai acontecer na bolsa de valores em seis meses?”, relativiza.

Debate

Paulo Artaxo, professor de Departamento de Física Aplicada da USP e participante do IPCC acredita que as divergências são naturais. “Em ciência sempre existe diferenças de opinião. Há divergências em relação a abordagens que o IPCC tomou. Isso é obviamente legítimo, faz parte do sistema científico global”, aponta.

O pesquisador acredita que é perfeitamente plausível defender uma posição mais “cética” cientificamente. Alerta, entretanto, que essa posição também tem sido adotada por uma parcela da comunidade científica cooptada pelas transnacionais do petróleo e do carvão, por exemplo. “A indústria está se armando do ponto de vista científico, pois o debate é político também. Então, fazem pesquisas que tentam enfatizar pontos positivos do aquecimento global. Por exemplo: parte da Rússia e parte do Canadá poderiam se tornar agricultáveis; mas não leva-se em conta o fato de que o restante do planeta vai ter conseqüências muito danosas”, defende Artaxo.

Para o físico, uma posição contrária à idéia da ação humana como principal causa do aquecimento que seja bem argumentada e com bases científicas consistentes é válida, mas acaba sendo vista injustamente com desconfiança por conta do uso desses mesmos argumentos pelas grandes transnacionais.

Tarik Azevedo também relembra que o painel montado pela ONU é intergovernamental, como diz o próprio nome. “Ou seja, são Estados discutindo a questão do aquecimento global, é uma instituição política, assim como a ONU. São feitas por cientistas escolhidos pelos Estados”, opina.

A seu ver, muito mais do que preocupações ambientais existe a necessidade de resolver o problema da escassez de petróleo. “É preciso convencer as pessoas. O clima está sendo usado como elemento de convencimento para se mudar a matriz energética do mundo”, sustenta o geógrafo.

Capitalismo
Michel Löwy, sociólogo, também está convencido de que há aquecimento global e de que a ação humana é a sua principal causa. Mas especifica: “o que causa isso não é a ação humana em geral, mas uma forma muito específica de vida social: a civilização capitalista baseada na extensão e acumulação infinita do capital e do lucro, num modo de consumo irracional e insustentável, em particular das elites ocidentais. O modo de produção, de vida, de transporte de pessoas e mercadorias – todo baseado nas energias fósseis – do capitalismo gera, inevitavelmente, a produção, em proporções assustadoramente crescentes, dos gases de efeito estufa que trazem como resultado o aquecimento global”.

Löwy aponta que alguns dos principais governos do mundo capitalista – como o estadunidense e o canadense – apontam que o problema não é grave e que bastam alguns “truques tecnológicos” para se resolver a questão. “George W. Bush (presidente dos Estados Unidos) já explicou que o modo de vida americano não é negociável”, aponta o sociólogo.
Fonte: Brasil de Fato

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É verdade que causamos o aquecimento global?

A grande mídia tem sido tomada de textos que alardeiam nestes tempos o perigo que o aquecimento global traz ao planeta e à humanidade. Porém, um estudante canadense contesta as "verdades científicas" que alegam que a mudança climática é causada pelas mãos humanas. Leia abaixo na íntegra o texto de Andrew Marshall, estudante da Universidade Simon Fraser, de Vancouver, Canadá, publicado no Global Research.

"Recentemente foi apresentado no Canal 4 do Reino Unido o documentário The Great Global Warming Swindle (O grande embuste do aquecimento global) que afrontou o discurso político oficial de que o "aquecimento global" e as "alterações climáticas" são causados pelas atividades humanas. O documentário, com o testemunho de muitos cientistas e especialistas do clima, que crescem em número avassalador contra aquela teoria oficial, apresenta como causa principal das alterações climáticas as variações da atividade solar. É, apesar de tudo, uma teoria que se contrapõe a outra, mas que não esgota o assunto. Assim que se começou a dizer, estranhamente, que o "debate está concluído", porque em ciência o debate nunca está concluído, começaram a aparecer perguntas, que deviam ser respondidas, e a surgir novos temas que conduzem a avanços da ciência do clima.

Primeiro, é muito importante considerar que a Terra não é o único planeta do nosso sistema solar que passa por um período de aquecimento. De fato, muitos astrônomos anunciaram que Plutão tem experimentado um aquecimento global que se trata de um fenômeno sazonal já que, como as variações das estações na Terra, alteraram as condições hemisféricas com a variação da inclinação em relação ao Sol.
Devemos recordar que é o Sol que determina as nossas estações e que tem verdadeiramente o maior impacto no clima do que poderíamos alguma vez supor. Em maio de 2006, um relatório revelou que ocorreu em Júpiter uma tempestade, semelhante a um furacão, que deve ter causado uma alteração climática no planeta com um aumento de temperatura de 10 graus Celsius.
A National Geographic News publicou um relatório que afirma ser a simultaneidade dos aumentos de temperatura na Terra e em Marte uma indicação de um fenômeno climático natural em vez de provocado pelo Homem. O relatório acrescenta ter a NASA afirmado que os mantos gelados de dióxido de carbono de Marte derreteram há poucos anos. Este fenômeno soa a algo familiar? Um observatório astronômico da Rússia declarou que "estes fatos observados em Marte são uma prova de que o aquecimento global terrestre é causado pelas alterações verificadas no Sol". Afirmou ainda que tanto Marte como a Terra, através das suas histórias, têm conhecido eras de gelo periódicas, quando o clima muda de forma contínua.
A NASA tem observado também tempestades maciças em Saturno que indicam alterações do clima que acontecem naquele planeta. O telescópio espacial Hubble, da NASA, tem registrado alterações climáticas maciças em Tritão, o maior satélite de Netuno. Tritão, cuja superfície já foi constituída por azoto gelado, roda agora envolvido em gás. A Associated Press relatou que os satélites [meteorológicos] que medem a temperatura solar têm registado um aumento da sua temperatura , significando que a radiação solar está a aumentar. O London Telegraph noticiou em 2004 que o aquecimento global era devido ao aumento da temperatura do Sol que está mais alta do que nunca desde há mil anos . A notícia referia que esta conclusão fora obtida em investigações conduzidas por cientistas alemães e suíços que afirmaram ser o aumento da radiação solar a causa das alterações climáticas.
Claude Allègre, renomado cientista francês — já foi ex-ministro da Ciência —, que foi dos primeiros cientistas a chamar a atenção da opinião pública para os perigos do aquecimento global, há 20 anos, afirma atualmente que "existem provas crescentes de que a principal causa do aquecimento global é originada por fenômenos da Natureza" . Allègre disse que "não existem quaisquer bases para afirmar, como faz uma maioria, que a "Ciência do aquecimento global está acabada". Está convencido que o aquecimento global é uma variação natural e não vê na ameaça anunciada de "grandes perigos" mais do que enormes exageros.
Também, recentemente, o presidente da República Checa, Vaclav Klaus , ao falar sobre o relatório do IPCC — 4.º Sumário para os Gestores Políticos, do Intergovernmental Panel on Climate Change, aprovado em Fevereiro de 2007 — considerou que " O aquecimento global é um falso mito como já dizem muitos cientistas e pessoas sérias. Não é correto consultar o IPCC. O IPCC não é uma instituição científica: é uma organização política, uma espécie de organização não-governamental de cor verde. Não é um fórum de cientistas neutros nem um grupo equilibrado de cientistas. São cientistas politizados que atingem o topo com uma opinião preconceituosa e um objetivo pré-definido".
E ao perguntar-se-lhe qual a razão por que não aparece nenhum outro político a dizer o que ele afirma, Klaus respondeu que "outros políticos de alto nível não exprimem as suas dúvidas sobre o aquecimento global por que a disciplina politicamente correta estrangula-lhes a voz".
Nigel Calder, ex-editor da revista New Scientist, escreveu um artigo no Sunday Times, do Reino Unido, em que afirma: "quando os políticos e os jornalistas declaram que a ciência do aquecimento global está estabelecida definitivamente mostram uma ignorância lamentável sobre como se aplica o método científico". Disse ainda que "Há vinte anos que a investigação científica do clima se politizou a favor de uma hipótese particular."
E, relativamente àqueles que as mídias consideram dissidentes da teoria oficial, Nigel disse: "Imagina-se que quem apresenta dúvidas acerca do aquecimento global deve ser pago pelas companhias petrolíferas". Foi exatamente o que eu acreditei até investigar as suas verdadeiras razões. Acrescentou: "O alarmismo do medo do aquecimento global promove manchetes nas mídias sobre as ondas de calor, que têm origem diferente do aquecimento global, e relega para páginas interiores, dedicadas à economia, os milhões de dólares perdidos nas colheitas de inverno da Califórnia devido à geada anormal".
Para aqueles que viram o documentário de Al Gore, aquilo era muito convincente quanto à hipótese do aquecimento global ser um fenômeno desencadeado pelo Homem com o potencial de matar toda a gente e acabar com a humanidade. Apesar de tudo, o filme foi preenchido com gráficos e mapas, de modo a parecer verdadeiro.
Comecemos por algo que é indiscutível. Al Gore não é um climatologista, meteorologista, astrônomo ou um cientista de qualquer ramo. Ele é um político. E como todos sabemos, os políticos dizem "sempre" a verdade. No entanto, como a popularidade de Al Gore cresceu com o recente prêmio da Academia de Hollywood pelo seu filme, o tema subiu em espiral com um impulso forte para uma ação rápida e um debate acalorado, forçando muitos cientistas a falar e a questionar a política do status quo.
Um grupo de cientistas disse recentemente que o que está por trás do filme de Al Gore, como o conceito do aquecimento global provocado pelos gases com efeito de estufa, era "uma fraude" . Afirmam, de fato, que existe uma prova muito fraca para sustentar aquela teoria e que a prova maior aponta atualmente para o aumento da atividade solar como causa das alterações climáticas.
No filme de Al Gore apresenta-se a prova dos cilindros de gelo retirados da Antártida como demonstrativa da teoria de ser o aumento da concentração do gás carbônico (CO2) a causa do aumento da temperatura. No entanto, este grupo de cientistas afirma que "períodos mais quentes na história da Terra aconteceram 800 anos antes do aumento da concentração do dióxido de carbono", significando que o crescimento da concentração se atrasa em relação ao da temperatura. Isto é, as emissões naturais crescem com um atraso de 800 anos em relação ao aumento da temperatura.
O grupo salienta também que "após a Segunda Guerra Mundial verificou-se um aumento significativo de emissões de dióxido de carbono, acompanhando a explosão econômica da reconstrução européia e, contudo, a temperatura média global baixou durante quatro décadas seguidas, a partir de 1940." Chamam ainda a atenção para o fato de a ONU e o IPCC reivindicarem a participação de 2.000 cientistas líderes internacionais na redação do sumário editado em fevereiro de 2007, o que é uma fraude, quando se sabe que a lista contém nomes de cientistas que pediram para serem retirados dela por não estarem de acordo com as conclusões.
Timothy Ball, um dos primeiros canadenses doutorados em climatologia, escreveu recentemente um artigo onde se admira de ninguém escutar os cientistas que afirmam que o aquecimento global não é devido ao Homem . Começa por dizer "Acredite-se ou não, o aquecimento global não é devido à contribuição humana para a concentração atmosférica do dióxido de carbono. Estamos perante o maior erro da história da ciência".
Continua: "desperdiçamos tempo, energia, e bilhões de dólares e criamos medo e consternação desnecessários num tema sem justificação científica." Menciona os bilhões gastos em propaganda pelo Departamento do Ambiente do Canadá que defende "uma posição científica indefensável, enquanto ao mesmo tempo fecha estações meteorológicas e falha na legislação de medidas contra a poluição".
O Dr. Ball levanta uma questão interessante, que todos deveriam ter em consideração, quando há cerca de 30 anos, nos anos 1970, os mesmos falavam no "esfriamento global", alarmavam com a implicação deste nas nossas vidas, nas de outras espécies, e na própria sobrevivência que estava ameaçada. É interessante como se parece com o atual alarido dos políticos canadenses.
Ball continua a explicar que as alterações climáticas ocorrem como sempre ocorreram devido essencialmente às variações da temperatura do Sol. Explica que estamos ainda a sair do que se designa por Pequena Era do Gelo e que a história da Terra é fértil em alterações do clima. O que o clima faz atualmente é o que sempre fez, isto é, altera-se. O Dr. Ball afirma que "não há nada de incomum no que está a acontecer" e que "é contrário ao alarmismo que se anunciava com o esfriamento global e ao que se anuncia agora com o aquecimento global".
O Dr. Timothy Ball escreveu mais tarde, ao comentar os problemas que se levantam aos cientistas que são contra o discurso oficial, que "Infelizmente, a minha experiência mostra que as universidades se tornaram dogmáticas e repressivas dentro da nossa sociedade. Esta posição tem-se vindo a tornar cada vez pior na medida em que elas recebem cada vez mais subsídios governamentais por defenderem o ponto de vista oficial".
Menciona ainda que "foi acusado, pelo ambientalista canadense David Suzuki, de ser pago pelas petrolíferas". Conclui apontando autores que se afirmam continuadamente contra o mito do aquecimento global de origem humana. É o caso de Michael Crichton — que se interessa também, embora médico, pela ciência climática — que escreveu o livro "Estado de Pânico" onde explica a imprecisão científica que está por de trás do mito.
Um outro proeminente cientista apontado é Richard Lindzen, físico da atmosfera, professor de meteorologia do MIT, que fala frequentemente em público contra a teoria do aquecimento devido aos humanos mesmo que não o queiram escutar.
Um artigo do Washington Times, publicado em 12 de fevereiro de 2007, discute como os céticos do Aquecimento Global são tratados como "párias" . O artigo começa "Os cientistas céticos das teorias do aquecimento global dizem que são cada vez mais alvo de ataques – tratamento de certos analistas a quem apresente visões que contrariam o efeito de estufa causado pelo Homem".
É citado um exemplo deste gênero o caso de um meteorologista do Oregon ser demitido de seuposto pelo governador ao falar publicamente contra as origens invocadas do aquecimento global. A maioria dos céticos não afirma que o aquecimento global não esteja acontecendo. Eles discordam apenas quanto às causas. Mesmo assim são chamados de traidores. Apesar de tudo, um estudo financiado pela NASA em 2003 afirma que "alterações no ciclo solar – e a radiação solar – são reconhecidas como causas possíveis de mudanças do clima na Terra, a curto prazo".
Numa tempestade de cientistas falando contra o filme de Al Gore, Bob Carter, um professor australiano do Laboratório de Geofísica da Marinha, afirmou publicamente que "os argumentos circunstanciais de Al Gore são tão fracos que chegam mesmo a ser patéticos . É simplesmente inacreditável que tenham, juntamente com todo o filme, atraído atenção do público".
Em resposta à utilização das imagens, no filme de Al Gore, sobre as geleiras que recuam, o Dr. Boris Winterhalter, professor de geologia marinha e antigo investigador da Marinha na Geological Survey da Finlândia, disse que "A parede da geleira quebrando — Perito Moreno, na Patagônia — é um fenômeno cíclico normal que ocorre devido ao avanço natural da geleira sobre um lago".
Esse avanço tem sentido, como o passado histórico nos mostra, porque aquela geleira se move continuamente, auxiliada pela inclinação do vale e devido à ação da gravidade, desde o final da última glaciação, há cerca de 10 mil anos. Talvez a minha memória não seja boa, mas acho que há 10 mil anos ainda não existiam jipes do tipo SUV (Sport Utility Vehicle).
Um outro uso inteligente das imagens para manipulação dos fatos é o do urso polar que parece atrapalhado com uma placa de gelo para indicar que os ursos polares estão em extinção por causa do aquecimento global. No entanto, existem coisas erradas nesta avaliação. De acordo com um artigo publicado pelo professor Igor Poliakov, da Universidade do Alasca, "A região do Ártico onde se verificou um aumento da temperatura na parte oriental, devido às depressões que levam ar quente, e que se supõe colocar em perigo os ursos polares mostra flutuações desde 1940 sem nenhuma tendência marcada pela subida".
Seguidamente, se os ursos polares estivessem em perigo, conforme Al Gore, como se justifica que uma avaliação recente feita pelo governo canadense conclui que a espécie não está em declínio mas em número crescente ? Em terceiro lugar, a idéia apresentada de um urso polar aflito como argumento de Gore, é verdadeiramente peregrina pois eles são excelentes nadadores de acordo com a Sea World (cadeia de parques temáticos dos EUA): "capazes de nadar durante várias horas seguidas em distâncias que podem atingir cem quilômetros" .
O professor Carter, falando sobre Al Gore e a sua cruzada pessoal, disse que "o homem é um embaraço para a ciência dos EUA e os seus muitos assessores (esconderam-se no anonimato, mas são sobejamente conhecidos) ensinaram-lhe apenas junk-science para a sua cruzada de propaganda".
Mesmo que Al Gore dissesse verdades sobre causas do aumento da temperatura, ou das alterações climáticas, e a maior parte das provas que aponta não são verdadeiras, mas mesmo que fossem, ele não deixava de ser um hipócrita. Revelou-se recentemente que ele não pratica o que diz nos seus sermões, nem quanto ao que disse no discurso de aceitação do Oscar: "Povo de todo o Mundo, necessitamos de resolver a crise do clima. Não é um assunto político; é um assunto moral". Bem, neste caso, um recente estudo do Tenesse Center for Policy Research mostra que Al Gore apenas numa das suas mansões consome 20 vezes mais energia do que a média dos americanos. Provou-se também que Al Gore consome mais electricidade num mês do que o americano médio num ano!
Ao verificarmos que existem mais provas de que as alterações climáticas estão mais relacionadas com o aumento da temperatura do Sol do que com o comportamento dos povos de todo o mundo, devemos perguntar porque são abafados os esforços para explicar que se trata de um mito e são atacados os que se esforçam nesta missão.
De fato, são conhecidos casos de cientistas que receberam ameaças de morte (citados nos britânico Telegraph) por se manifestarem contra a teoria oficial do efeito de estufa humano. Há mesmo a tentativa de relacionar aqueles que se manifestam contra o discurso oficial com os que negam a existência do Holocausto.
Numa recente op-ed (opinião individual) do Boston Globe comentando o recente relatório emitido pela ONU, Ellen Goodman escreveu "Digamos adequadamente que os negadores do aquecimento global estão a par dos autores do negacionismo (dissonância dos conceitos evolucionismo e criacionismo) do Holocausto, embora estes neguem o passado e aqueles neguem o presente e o futuro".
Este comentário é muito perturbante, não somente porque existem razões científicas para duvidar da base teórica do aquecimento global, mas também porque é um vil ataque à liberdade de pensamento e de expressão que é o mais vital e importante de todos os direitos e liberdades do Homem.
Tal como o IPCC, os políticos ocidentais são rápidos a declarar que o debate está fechado e que a ação deve ser imediata. Qual é a ação que eles planejam executar? O ministro da Economia do Reino Unido, Gordon Brown , provável sucessor de Tony Blair, apelou publicamente a uma "nova ordem mundial" para combater a ameaça das alterações climáticas.
Vejamos qual seria a "nova ordem mundial" a ser implementada para esse combate. Uma das medidas principais que se avança seria a imposição proposta pelo IPCC de uma taxa global de emissões de gases com efeito de estufa . A maioria dos povos ao ouvirem esta proposta pensam "bom, os poluidores que paguem a fatura". Bem, isto significaria que quem conduz automóveis teria de pagar mais um imposto, já que, de acordo com Al Gore, ao se conduzir um veículo provoca-se o aquecimento global.
Isto não é um gracejo, visto que um artigo do jornal Guardian do Reino Unido afirma já que "O governo prepara o lançamento de um plano em que os motoristas seriam obrigados a pagar 1,30 libra por milha para serem autorizados a conduzir no Reino Unido nas estradas mais congestionadas".
Significa aproximadamente US$ 3,00 por milha. Um estudo conduzido por um especialista em transportes e infra-estruturas calculou que "um viajante de Birmingham pode ter de pagar cerca de 1.500 libras por ano para percorrer 19 mil milhas" . Isso equivale a aproximadamente US$ 3 mil por ano num percurso de 30 mil quilômetros. Não sabemos o seu caso, mas não conhecemos muitos povos com recursos para pagarem aquele imposto.
Na União Européia, são planejados aumentos de impostos para o diesel . A Comissão Européia propôs recentemente "aumentar os impostos para o diesel comercial até 20 % nos próximos sete anos". Seria, segundo ela, para proteger o ambiente porque agiria como um entrave à mobilidade das pessoas. Esta é precisamente uma daquelas notícias excelentes porque qualquer um que tenha conduzido nos dois anos recentes sabe como os preços dos combustíveis líquidos estão demasiado baixos.
Outra preocupação se levanta fora do conceito de aplicar impostos às pessoas que têm de se dirigir para lugares distantes. De acordo com a secretária dos Transportes do Reino Unido, "Todo veículo teria uma caixa negra para permitir que um sistema de satélites siga os movimentos dos seus deslocamentos" . Esta idéia tem levantado grande celeuma no Reino Unido na perspetiva do aumento do uso da tecnologia Big Brother (controle da movimentação dos indivíduos) nos programas governamentais.
No Canadá, as propostas atualmente em cima da mesa recomendam que "Os canadenses devem pagar um suplemento de 7 mílésimos de euros (€ 0,007/litro) por litro de combustível abastecido na bomba de distribuição" , copiando os programas da União Européia. O prefeito de Toronto , no Canadá, pensa também na aplicação de taxas regionais para combater as alterações climáticas .
A União Européia pensa banir as lâmpadas convencionais de filamento (incandescentes) substituindo-as por lâmpadas de menor consumo. Esta substituição estaria completada dentro de dois anos, obrigando 490 milhões de cidadãos dos Estados-membros a efetuar a mudança. Entretanto alguns problemas se levam para este plano, já que existem lâmpadas de menor consumo "com toxinas banidas e outras que não encaixam nos suportes que deveriam ser igualmente substituídos".
Contudo, a Europa (e Gordon Brown) fala que as lâmpadas "verdes" têm de substituir todas as outras. O Daily Mail afirma que aquelas são 20 vezes mais caras do que as lâmpadas convencionais . Além disso, produzem uma luz mais áspera e descontínua, com uma cintilação de 50 vezes por segundo (frequência da rede eléctrica).
Estas lâmpadas "eficientes" também necessitam mais ventilação do que as normais, o que significa que não servem para ambientes fechados. Estou seguro que estes inconvenientes não incomodarão alguns dos 490 milhões de cidadãos que são forçados à substituição. No Canadá, discute-se se a proibição da utilização das lâmpadas convencionais está incluída na lei Stephen Harper da poluição atmosférica. Esta discussão foi recentemente levantada pelo fato de a Austrália proibir o uso de lâmpadas convencionais a partir de 2010.
Do mesmo modo, a Califórnia aprovou uma lei de proibição a aplicar apenas em 2012, tal como em Nova Jersey. A Royal Phillips Electronics, uma das principais multinacionais que produzem as lâmpadas de substituição, anunciou que vai deixar de produzir lâmpadas convencionais em 2016. Esta decisão vai provocar um custo elevado aos consumidores que deixarão de ter alternativas de utilização dos seus rendimentos para ajudar o ambiente. Terão esperança de sobrevivência sem comprar lâmpadas à espera que os governos o façam por si? Boa sorte.
Um relatório recente apontava para o Reino Unido ter a pretensão, através de planos agressivos, de vir a ser a primeira economia "verde" do Mundo. Parte deste plano prevê que cada habitação do Reino Unido será "isenta de carbono" dentro de 10 anos, tornando-as em padrões "verdes" exemplares. O governo inglês prometeu fornecer as substituições, o que levou muitos a temerem que seja um método de espionar os donos das casas para garantir que eles se tornem "verdes". Blair Gibbs, membro da organização de contribuintes Taxpayer's Alliance, crítico do programa governamental, afirmou "É muito ruim que os políticos queiram levar tanto dinheiro em impostos. É inaceitável que eles se queiram introduzir nas nossas casas para se habilitarem a penalizar ainda mais os contribuintes".
Não digo que não seja uma boa idéia tomar iniciativas para melhorar o ambiente. Mas peço-vos para terem em consideração o seguinte: se, de fato, a maioria dos dados científicos aponta para o Sol como causa do aquecimento global, um imposto de emissões de carbono ajudará a freiá-la? Como é que nós que conduzimos veículos aqui na Terra somos capazes de provocar alterações climáticas em Marte, Júpiter, Plutão, Neptuno e Tritão? Pode Al Gore, por favor, explicar-me isto? Se a concentração do CO2 aumentar como resultado do aumento da temperatura, podemos nós resolver alguma coisa com as taxas de emissões?
Isso é o mesmo que tentar impedir o processo de embranquecimento dos cabelos dos seres humanos quando envelhecem. Não é o cabelo branco que causa o envelhecimento, ele é um efeito do envelhecimento. E não há nada a fazer para impedir o embranquecimento enquanto for vivo. Este é um processo natural que não pode ser evitado e que acontece sempre, sempre. Tão certo como as alterações climáticas.
Parece inquietante que políticos estejam demasiado ansiosos para agarrar neste mito do aquecimento global de causas humanas a fim de nos tornar receosos e culpados. Culpados bastante para o desejarmos mudá-lo e receosos bastante para abdicarmos da nossa liberdade e submetermo-nos a despesas financeiras maciças a fim de fazer o que eles pretendem.
Deste modo, esta mentira empurra-nos para aceitarmos mais gastos de dinheiro e para aceitarmos governos maiores e mais fortes. É, na realidade, uma mentira conveniente para aqueles que querem exercer o controle da nossa vida e do nosso dinheiro. No entanto, é uma mentira inconveniente para a quantidade maciça de povos que estão já a sofrer problemas de uma classe média em desvanecimento.
Se os problemas que nos estão a ser apresentados são baseados em mentiras, então que esperança temos de encontrar uma solução verdadeira para ajudar o ambiente? Um imposto global não limpará o óleo derramado pelo Exxon Valdez que ainda está poluindo as águas do Alasca ainda 18 anos após o desastre.
Um imposto global não impedirá que a Shell continue a fazer do delta do Níger um dos lugares mais perigosos do Mundo . Não. Temos de ser realistas em primeiro lugar. Maduros nos debates sobre os problemas que enfrentamos. Então, e somente então, podemos ter esperança de conseguir encontrar qualquer sorte de solução que interesse a todos.


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sexta-feira, 12 de junho de 2009

Movimento participa da abertura da Semana do Meio Ambiente do Recife | 2009

SEMANA DO MEIO AMBIENTE

Usina de lixo ameaça reserva - Publicado em 02.06.2009 - Jornal do Comercio

Moradores do Barro e do Ibura, vizinhos à área onde central deve ser instalada, farão abaixo-assinado contra iniciativa, alegando prejuízos ao ambienteMoradores do Barro e do Ibura, bairros da Zona Sul do Recife, aproveitam a Semana do Meio Ambiente no Estado para, mais uma vez, sair em defesa da Mata do Engenho Uchôa, terreno de 192 hectares às margens da BR-101, considerado Área de Proteção Ambiental (APA) pelo município. Desta vez, eles questionam a proposta da prefeitura de implantar, no local, uma usina para tratamento de resíduos sólidos. O grupo pretende recolher 15 mil assinaturas, para ratificar a insatisfação da comunidade com o projeto.
“Fomos surpreendidos pela notícia, semana passada, quando nos convocaram para uma reunião no Ministério Público de Pernambuco, na qual se discutiu a conveniência ou não construção da usina na APA”, diz Arlindo da Costa Lima, um dos integrantes do Comitê de Proteção Ambiental e Construção do Parque Municipal Ecológico Engenho Uchôa. Segundo ele, o abaixo-assinado já conta com apoio de quase sete mil pessoas.
Arlindo Lima esclarece que a comunidade não é contrária à construção da central de tratamento de lixo no Recife. “Discordamos, apenas, da localização. Lutamos pela preservação da Mata do Engenho Uchôa há 30 anos e esse tipo de atividade pode trazer prejuízos, como a contaminação do lençol freático. Se isso acontece, a bica milagrosa da BR, que abastece muitas pessoas, será atingida”, destaca.
Na última sexta-feira, os moradores levaram o assunto ao Segundo Comando Aéreo Regional (Comar). “A mata fica no cone de aproximação do Aeroporto Internacional do Recife e a presença de urubus nessa região é um perigo para as aeronaves. Lixo atrai urubus e outras aves”, pontua. Arlindo Lima acrescenta que em Miami (EUA) há uma usina semelhante à projetada para o Recife, mas com uma diferença fundamental. “A usina de Miami fica a 80 quilômetros do Centro da cidade. Engenho Uchôa está distante apenas oito quilômetros do Centro do Recife.”
Cerca de 270 mil pessoas vivem no entorno da APA e o comitê reivindica a implantação de um parque no lugar. “Discutimos esse assunto com João Paulo, quando ele era prefeito do Recife. Inclusive sugerimos a denominação Parque Municipal Ecológico Rousinete Taveira Falcão, em homenagem a uma companheira da nossa luta que morreu três anos atrás e ele aceitou. Porém, o parque nunca foi efetivado”, lamenta.
Ontem pela manhã, durante a abertura da Semana do Meio Ambiente do Recife, no Terminal de Marítimo de Passageiros (Praça do Marco Zero), o grupo distribuiu panfletos alertando para o projeto da central de tratamento de lixo. Uma cópia do abaixo-assinado encontra-se na sede da Central Única dos Trabalhadores (CUT), na Rua Dom Manoel Bandeira, 183, Santo Amaro, área central do Recife.

Município tem planos para melhorar serviçoPublicado em 02.06.2009

O diretor de Meio Ambiente do Recife, Mauro Buarque, informa que a central de lixo sugerida para a APA Engenho Uchôa faz parte do projeto de tratamento de resíduos sólidos da cidade. A proposta prevê ampliação da coleta seletiva (para reduzir o volume de detritos logo na origem), implantação de um novo aterro sanitário público, além da geração de energia, água gelada e ar comprimido a partir do lixo, para uso de indústrias.
Segundo ele, o aterro sanitário na APA – chamado Estação de Transbordo – consiste num grande galpão fechado, com pressão negativa, que só permite a entrada do ar. “Não haverá saída, porque um compressor suga o ar para dentro”, explica. No local, uma cooperativa de catadores de material reciclável fará a última triagem, antes de os resíduos serem levados para um triturador. A sobra deverá ser incinerada.
“O consórcio espera receber 1.200 toneladas de lixo por dia, levando em consideração a ampliação da coleta seletiva. Hoje, o Recife produz 2.500 toneladas de resíduos por dia”, declara. Mauro Buarque esclarece que, de acordo com o projeto de tratamento de resíduos sólidos, a Estação de Transbordo deve ser construída na capital. “O município vai arrecadar ISS (Imposto sobre Serviços) de todo o material tratado na estação”, diz.
No entendimento da prefeitura, o aterro sanitário público é importante para eventuais problemas com o aterro particular. “É a garantia de que teremos um lugar para levar o lixo, havendo qualquer problema.” Caberá à prefeitura entregar o lixo na porta da empresa.
Sobre a escolha da Mata do Engenho Uchôa para abrigar a Estação de Transbordo, ele disse que a proposta é usar dois hectares da APA, onde não há vegetação, no trecho próximo da BR-101. Outros dois hectares, que completam a área total de quatro hectares da usina, ficariam fora dos limites da APA. “O engenho tem 192 hectares”, destaca Mauro Buarque.
“O orçamento da gestão resíduos sólidos é estimado em US$ 20 milhões. Teríamos direito a um percentual desse valor, de 0,5% ou 1%, a ser definido no licenciamento, como compensação. A verba pode viabilizar a implantação da Unidade de Conservação Engenho Uchôa”, afirma. Ele acrescenta que o projeto da Estação de Transbordo será discutido com a sociedade.
“Estamos abertos a críticas”, declara. Os riscos do empreendimento serão levantados no Estudo de Impacto Ambiental que o Consórcio Recife Energia terá de contratar. A prefeitura analisava outras duas áreas: uma perto da Ceasa, descartada porque o Estado tem projeto para um hospital metropolitano na região, e outra na Zona Norte, descartada por ser uma Unidade de Conservação florestada.
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ABAIXO - ASSINADO

A Prefeitura do Recife assinou um contrato de concessão com o consórcio Recife Energia ( QUALIX, SERQUIP E KOGERNERGY ) para instalação de uma usina para tratamento de lixo da Cidade e Região Metropolitana na APA Rousinete Falcão. O Movimento é contra a inconseqüente implantação da usina na área, bem como de qualquer outro empreendimento.

Diante desse absurdo, só nos resta transformar a indignação em passos firmes na direção da conquista do Parque Natural.

Segue, em anexo, abaixo-assinado para ser reproduzido e, somarmos forças contra este absurdo da Prefeitura do Recife de querer implantar a Usina de Tratamento de Lixo a qualquer custo na Mata do Engenho Uchoa. (Mata Atlântica)



Observação.

Ao reproduzir o abaixo-assinado colocar na mesma folha: a frente e o verso, para não ficar uma página sem o cabeçalho.



Contatos: Luci Machado 3251.2628 / 8637.1747
José Semente 3455.1721 / 3076.1664
Arlindo Lima 3251.1265
Jacilda Nascimento 3251.3830 / 9965.0916
Patricia Maria 9183.9762
Augusto Semente 3469.0598 / 9258.7195

Para baixar o abaixo -assinado clique no link abaixo
http://www.easy-share.com/1905679358/ABAIXO - ASSINADO MATA.pdf
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AGRESSÃO - LIXO NA MATA DO ENGENHO UCHOA

AGRESSÃO – LIXO NA MATA DO ENGENHO UCHOA

No Brasil, mais de 60% de todo lixo produzido apodrece em lixões a céu aberto, contaminando o solo e a atmosfera onde vivemos.
No Recife não é diferente. A forma como o lixo é tratado espelha o estado de saúde do nosso meio ambiente! Mas, tratar todo lixo da cidade, na Mata do Engenho Uchoa, é inconcebível!

A Prefeitura do Recife assinou um contrato de concessão com o consórcio Recife Energia
( QUALIX, SERQUIP E KOGERNERGY ) para instalação de uma usina para tratamento de lixo da Cidade e Região Metropolitana na APA Rousinete Falcão. O Movimento é contra a inconseqüente implantação da usina na área, bem como de qualquer outro empreendimento.

Diante desse absurdo, só nos resta transformar a indignação em passos firmes na direção da conquista do Parque Natural.
A área de Mata Atlântica, 192 hectares está preservada até hoje. Essa preservação se deve a 30 anos de luta iniciada pelo Grupo de Amigos da Mata do Engenho Uchoa, que conseguiu, com o apoio das comunidades do entorno, barrar a realização de mega projetos imobiliários.
A luta se ampliou e o Grupo se transformou em Movimento em Defesa da Mata do Engenho Uchoa que congrega várias entidades: Ongs, Sindicatos, Associação de Moradores, Universidades, escolas estudiosos e lideranças.
A justeza da luta atraiu não só entidades ambientalistas, mas os Movimentos sociais e todos os cidadãos que apostam num Brasil de brasileiros plenamente felizes; um Brasil com democracia, desenvolvimento econômico, saúde , educação e soberania nacional.
Tudo isso deve permear a preocupação com o Meio Ambiente.

A proteção e a recuperação da Mata Atlântica é importante na produção de água, na manutenção do clima e na qualidade de vida da população.
São os 7% que sobraram de Mata Atlântica que mantêm a vida nas cidades dos 17 estados brasileiros por onde ela passa.

A falta de informação sobre o bioma ( Mata Atlântica ) e sua importância ( proteção da água, do solo, regulação do clima, polinização de plantas...). é um grande problema. A exploração desordenada dos recursos naturais, prática de vários países desenvolvidos, contribuem com a depredação da natureza e com o efeito estufa.

O Protocolo de Kioto assinado por 84 países reunidos no Japão ( na cidade de kioto) que tem como objetivo reduzir a emissão de gases poluentes na atmosfera, não foi assinado pelo maior poluidor do mundo - os Estados Unidos. (presente na reunião). E potências como essas querem ditar normas ambientais.

O Movimento em Defesa da Mata do engenho Uchoa acredita ser possível promover a qualidade de vida, a justiça social e o desenvolvimento econômico respeitando – se o Meio Ambiente e respeitando – se os 30 anos de luta das comunidades pela preservação do remanescente de Mata Atlântica – Mata do Engenho Uchoa.
A luta continuará rumo ao objetivo de implantação do Parque Natural Rousinete Falcão.
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